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O Japão retorna à Arena de Semicondutores agora dominada por Taiwan – DW – 19/03/2025

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Nos últimos anos, à medida que o comércio global gradualmente se tornou mais volátil devido a conflitos, tarifas e interrupções relacionadas à pandemia, O Japão tem trabalhado para reconstruir sua indústria doméstica de semicondutores.
O país já dominou o mercado de eletrônicos de alto desempenho e ainda possui algumas das tecnologias de fabricação de chips de maior ponta do mundo. Na década de 1980, no entanto, Japão efetivamente permitido nações como Coréia do Sul para assumir a produção em larga escala de chips básicos Como o setor não era muito lucrativo na época. Também foi entendido que O comércio internacional não seria impedidopermitindo que o Japão confie nas importações.
Esse entendimento, no entanto, mudou, disse Kazuto Suzuki, professor de política de ciências e tecnologia da Universidade de Tóquio. Conversando com DW, ele apontou para a interrupção das cadeias de suprimentos desencadeadas por o coronavírus pandemia.
“A repentina escassez de chips no Japão, Europa e EUA fizeram o governo japonês perceber que, se a indústria doméstica não fosse entrar em declínio, precisaríamos de nossos próprios suprimentos dedicados”, disse ele.
Mais recentemente, o senso de urgência do governo japonês foi aumentado por Políticas introduzidas pelo novo governo Donald Trump que impede o livre comércioSuzuki acrescentou.
O Japão não está apontando para o topo?
“O maior fator único para o governo é garantir a segurança econômica”, disse Damian Thong, chefe da Pesquisa em Equidade do Japão e especialista em setor de semicondutores no grupo Macquarie em Tóquio.
“O sentimento é que é fundamental que o Japão seja capaz de manter uma capacidade independente nos semicondutores para atender às necessidades de seus próprios fabricantes”, disse ele à DW.
O boom tecnológico de Taiwan desencadeia os preços de propriedades
O “boom da ai” dos últimos dois anos concentrou ainda mais a atenção do governo no setor, acrescentou Thong. Apesar dessas pressões, no entanto, Thong acredita que é improvável que o Japão esteja tentando recuperar sua posição anterior como o fabricante de chips dominante do mundo.
“O governo aqui não está tentando implantar em escala global”, disse Thong à DW. “Ele quer manter sua própria escala para o Japão, mas, ao mesmo tempo, permanecer relevante e atraente para outras empresas estrangeiras virem aqui e montar suas próprias instalações de fabricação no futuro”.
A gigante semicondutora de Taiwan se une à Sony, Denso
Com esses objetivos em mente, o Japão vem buscando uma estratégia dupla para aumentar a produção doméstica. Em primeiro lugar, convidougigante global de chips Taiwan Semiconductor Manufacturing Co (TSMC) Em 2021, o fabricante da Sony e dos componentes automáticos Denso e construir uma fábrica em Kumamoto, sul do Japão. O projeto vale 1,2 trilhão de ienes (US $ 8,01 bilhões, 7,34 bilhões de euros) com mais de 40% financiados por subsídios do governo.
A planta está produzindo os chips de 22 nanômetro e 28 nanômetro que são usados em carros e eletrônicos de consumo. Em 2023, a TSMC anunciou que construiria uma segunda fábrica de fabricação na área devido à crescente demanda.
Boom de alta tecnologia e moradia cara
O segundo elemento da estratégia era criar um novo fabricante japonês de semicondutores Rapidus. Desde 2022, as agências governamentais japonesas canalizam centenas de milhões de dólares para a nova empresa para ajudá -la a estabelecer instalações de produção em Hokkaido.
A Rapidus está trabalhando com a empresa dos EUA IBM e a organização do Centro de Microeletronics da Interuniversidade Belga (IMEC) para colocar a pesquisa de semicondutores de ponta em produção. O governo anunciou recentemente que mais 100 bilhões de ienes estão sendo disponibilizados para Rapidus sob o orçamento de 2025.
“O objetivo é construir chips de última geração com outras empresas para garantir que o Japão continue sendo um jogador global”, disse Suzuki.
“Há uma competição rápida no setor de semicondutores, principalmente devido à enorme demanda nas áreas de inteligência artificial, veículos elétricos, direção automatizada, drones e outros”, disse ele.
‘Última chance de revitalizar’
Enquanto Os fabricantes de Taiwan agora estão dominando o mercado global de semicondutores avançadosAs empresas japonesas ainda se destacam na produção de máquinas necessárias para fazer chips sofisticados. Essa tecnologia, no entanto, poderia em algum momento ser adquirida pela China. Também, A postura cada vez mais ameaçadora de Pequim em Taiwanque vê como uma província separatista, também está alimentando preocupações de interrupções no fornecimento.
Biden Nixes Us Steel Takeover pelo rival japonês
Suzuki diz que o Japão não tem opção a não ser “intensificar” o desafio, porque a competição “só vai ficar mais difícil”. Ele também acredita que o governo está no caminho certo para garantir a auto-suficiência na produção de chips.
“Nossas vantagens são de que temos os materiais necessários e o equipamento necessário para construir melhores semicondutores”, de acordo com o professor de Tóquio.
“O governo vê isso como a última chance de revitalizar a indústria doméstica, enquanto ainda temos engenheiros e cientistas com o conhecimento necessário”, disse Suzuki.
Editado por: Darko Lamel
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Ufac inicia 34º Seminário de Iniciação Científica no campus-sede — Universidade Federal do Acre

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24 de setembro de 2025
A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propeg) da Ufac iniciou, nessa segunda-feira, 22, no Teatro Universitário, campus-sede, o 34º Seminário de Iniciação Científica, com o tema “Pesquisa Científica e Inovação na Promoção da Sustentabilidade Socioambiental da Amazônia”. O evento continua até quarta-feira, 24, reunindo acadêmicos, pesquisadores e a comunidade externa.
“Estamos muito felizes em anunciar o aumento de 130 bolsas de pesquisa. É importante destacar que esse avanço não vem da renda do orçamento da universidade, mas sim de emendas parlamentares”, disse a reitora Guida Aquino. “Os trabalhos apresentados pelos nossos acadêmicos estão magníficos e refletem o potencial científico da Ufac.”
A pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Margarida Lima de Carvalho, ressaltou a importância da iniciação científica na formação acadêmica. “Quando o aluno participa da pesquisa desde a graduação, ele terá mais facilidade em chegar ao mestrado, ao doutorado e em compreender os processos que levam ao desenvolvimento de uma região.”
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, comentou a integração entre ensino, pesquisa, extensão e o compromisso da universidade com a sociedade. “A universidade faz ensino e pesquisa de qualidade e não é de graça; ela custa muito, custa os impostos daqueles que talvez nunca entrem dentro de uma universidade. Por isso, o nosso compromisso é devolver a essa sociedade nossa contribuição.”
Os participantes assistiram à palestra do professor Leandro Dênis Battirola, que abordou o tema “Ciência e Tecnologia na Amazônia: O Papel Estratégico da Iniciação Científica”, e logo após participaram de uma oficina técnica com o professor Danilo Scramin Alves, proporcionando aos acadêmicos um momento de aprendizado prático e aprofundamento nas discussões propostas pelo evento.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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Representantes da UNE apresentam agenda à reitora da Ufac — Universidade Federal do Acre

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24 de setembro de 2025
A reitora da Ufac, Guida Aquino, recebeu, nessa segunda-feira, 22, no gabinete da Reitoria, integrantes da União Nacional dos Estudantes (UNE). Representando a liderança da entidade, esteve presente Letícia Holanda, responsável pelas relações institucionais. O encontro teve como foco a apresentação da agenda da UNE, que reúne propostas para o Congresso Nacional com a meta de ampliar os recursos destinados à educação na Lei Orçamentária Anual de 2026.
Entre as prioridades estão a recomposição orçamentária, o fortalecimento de políticas de permanência estudantil e o incentivo a novos investimentos. A iniciativa também busca articular essas demandas a pautas nacionais, como a efetivação do Plano Nacional de Educação, a destinação de 10% do PIB para a área e o uso de royalties do petróleo em medidas de justiça social.
“Estamos vivenciando um momento árduo, que pede coragem e compatibilidade. Viemos mostrar o que a UNE propõe para este novo ciclo, com foco em avançar cada vez mais nas políticas de permanência e assistência estudantil”, disse Letícia Holanda. Ela também destacou a importância da regulamentação da Política Nacional de Assistência Estudantil, entre outras medidas, que, segundo a dirigente, precisam sair do papel e se traduzir em melhorias concretas no cotidiano das universidades.
Para o vice-presidente da UNE-AC, Rubisclei Júnior, a prioridade local é garantir a recomposição orçamentária das universidades. “Aqui no Acre, a universidade hoje só sobrevive graças às emendas. Isso é uma realidade”, afirmou, defendendo que o Ministério da Educação e o governo federal retomem o financiamento direto para assegurar mais bolsas e melhor infraestrutura.
Também participaram da reunião a pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno; o pró-reitor de Assuntos Estudantis, Isaac Dayan Bastos da Silva; a pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Margarina Lima de Carvalho; o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes; representantes dos centros acadêmicos: Adsson Fernando da Silva Sousa (CA de Geografia); Raissa Brasil Tojal (CA de História); e Thais Gabriela Lebre de Souza (CA de Letras/Português).
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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Multa para ciclistas? Entenda o que diz a lei e o que vale na prática

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24 de setembro de 2025
CT
Tomaz Silva / Agência Brasil
Pode não parecer, mas as infrações previstas no Código de Trânsito Brasileiro não se limitam só aos motoristas de carros e motos — na verdade, as normas incluem também a conduta dos ciclistas. Mesmo assim, a aplicação das penalidades ainda gera dúvidas.
Nem todos sabem, mas o Código de Trânsito Brasileiro (CBT) descreve situações específicas em que ciclistas podem ser autuados, como pedalar em locais proibidos — o artigo 255 do CTB, por exemplo, diz que conduzir bicicleta em passeios sem permissão ou de forma agressiva configura infração média, com multa de R$ 130,16 e possibilidade de remoção da bicicleta.
Já o artigo 244 amplia as situações de infração para “ciclos”, nome dado à categoria que inclui bicicletas. Entre os exemplos estão transportar crianças sem segurança adequada, circular em vias de trânsito rápido e carregar passageiros fora do assento correto. Em casos mais graves, como manobras arriscadas ou malabarismos, a penalidade prevista é multa de R$ 293,47.
De fato, o CTB prevê punições para estas condutas, mas o mais curioso é que a aplicação dessas regras não está em vigor. Isso porque a Resolução 706/17, que estabelecia os procedimentos de autuação de ciclistas e pedestres, foi revogada pela norma 772/19.
Em outras palavras, estas infrações existem e, mesmo que um ciclista cometa alguma delas, não há hoje um mecanismo legal que permita a cobrança da multa.
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