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O prefeito de Istambul, Imamoglu, no Tribunal, como a oposição turca teme repressão | Notícias da política

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Ekrem Imamoglu nega as acusações de que ele tentou influenciar o judiciário de Turkiye nas observações que fez sobre as autoridades.

Prefeito de Istambul Ecrem de Immamogluma figura líder da oposição e um potencial desafiante do presidente turco Recep Tayyip Erdogan, compareceu ao tribunal para negar as acusações de que ele tentou influenciar o judiciário.

Imamoglu, 53 anos, apareceu no tribunal de Istambul em Caglayan na sexta -feira para enfrentar acusações de ameaçar, insultar e visar um oficial e tentar influenciar um julgamento.

“Não me envolvi em nenhuma ação direcionada a nenhum indivíduo. É impossível para mim agir dessa maneira. Não aceito as acusações contra mim ”, disse Imamoglu aos promotores.

As acusações foram apresentadas sobre as críticas de Imamoglu aos casos legais apresentados contra os municípios administrados pela oposição, incluindo seu próprio Partido Popular Republicano (CHP). Seu testemunho relacionou -se a observações que ele fez sobre um promotor -chefe e um especialista em tribunal.

O caso contra ele é o mais recente de uma série de desafios legais enfrentados pelos políticos da oposição em Turkiye, onde grupos de direitos disseram que a independência judicial se corroia durante o governo de duas décadas de Erdogan.

Imamoglu já foi condenado por acusações de insultar membros do Conselho Eleitoral Supremo de Turkiye e enfrentará uma proibição política se sua condenação em 2022 for mantida em apelação. Ele também está em julgamento por acusações de que esteve envolvido na suposta fragmentação de lances em um concurso de volta a 2015.

Milhares de seus apoiadores se reuniram do lado de fora do tribunal na sexta -feira para protestar contra as ações legais contra imamoglu.

As tensões aumentaram quando a polícia de Riot bloqueou um ônibus do CHP de se aproximar do tribunal. A mudança levou a confrontos entre os manifestantes e a polícia, que responderam com gás lacrimogêneo. Não ficou claro se alguma prisão foi feita.

Mais tarde, Imamoglu se dirigiu às multidões do topo do ônibus em outro local.

“A questão de hoje é … uma questão de buscar direitos e justiça”, disse o prefeito. “Infelizmente, a edição de hoje decorre de uma conspiração que está sendo criada contra Istambul.”

O prefeito da oposição de Ancara, Mansur Yavas, que estava lá para apoiar Imamoglu, também acusou o governo de transformar Turkiye em uma “prisão aberta”.

As autoridades turcas têm como alvo regularmente jornalistas críticos, advogados e representantes políticos eleitos com acusações criminais, especialmente desde um golpe fracassado de 2016 contra o governo de Erdogan.

“O governo está tentando limitar o espaço para os oponentes, incluindo jornalistas, e os intimidar com acusações injustas”, disse Fethi Kocaer, 71, que estava na multidão fora da corte, disse à agência de notícias da AFP. Ele segurou uma bandeira lendo: “Vamos lutar juntos”.

“A coragem e a forte postura do prefeito Imamoglu ajudarão a nos unir. Não vamos desistir, mas enfrentaremos a luta contra a injustiça. ”

Imamoglu foi eleito pela primeira vez para liderar Istambul em março de 2019. Sua vitória foi um golpe para o partido de Justiça e Desenvolvimento de Erdogan (AK), que junto com o Partido Predecessor controlou Istambul por um quarto de século.

O Partido AK pressionou para anular as eleições municipais resulta na cidade de 16 milhões de pessoas, alegando irregularidades. O desafio resultou em uma repetição da eleição alguns meses depois, que Imamoglu também venceu.

Imamoglu foi reeleito o prefeito da maior cidade de Turkiye no ano passado.

As autoridades turcas removeram vários prefeitos eleitos do CHP e dos partidos pró-curdos nos últimos anos, dizendo que estavam ligados a investigações relacionadas a “terrorismo”.

Emma Sinclair-Webb, diretora da Turkiye da Human Rights Watch, disse na sexta-feira que a prática de remover prefeitos e nomear administradores do governo estava minando a democracia.

“Este é um grande ataque aos direitos dos eleitores de eleger seus representantes escolhidos e uma violação do direito de libertar e justo eleições”, disse Sinclair-Webb à agência de notícias da Reuters.

“Numa época em que o governo está falando sobre resolver o conflito curdo, está desanimado e desconcertante ver essas medidas de repressão continuam contra funcionários eleitos democraticamente. Essa prática entra em face de qualquer solução positiva para o conflito ”, acrescentou.



Leia Mais: Aljazeera

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Ufac inicia 34º Seminário de Iniciação Científica no campus-sede — Universidade Federal do Acre

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Ufac inicia 34º Seminário de Iniciação Científica no campus-sede — Universidade Federal do Acre

A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propeg) da Ufac iniciou, nessa segunda-feira, 22, no Teatro Universitário, campus-sede, o 34º Seminário de Iniciação Científica, com o tema “Pesquisa Científica e Inovação na Promoção da Sustentabilidade Socioambiental da Amazônia”. O evento continua até quarta-feira, 24, reunindo acadêmicos, pesquisadores e a comunidade externa.

“Estamos muito felizes em anunciar o aumento de 130 bolsas de pesquisa. É importante destacar que esse avanço não vem da renda do orçamento da universidade, mas sim de emendas parlamentares”, disse a reitora Guida Aquino. “Os trabalhos apresentados pelos nossos acadêmicos estão magníficos e refletem o potencial científico da Ufac.”

A pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Margarida Lima de Carvalho, ressaltou a importância da iniciação científica na formação acadêmica. “Quando o aluno participa da pesquisa desde a graduação, ele terá mais facilidade em chegar ao mestrado, ao doutorado e em compreender os processos que levam ao desenvolvimento de uma região.”

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, comentou a integração entre ensino, pesquisa, extensão e o compromisso da universidade com a sociedade. “A universidade faz ensino e pesquisa de qualidade e não é de graça; ela custa muito, custa os impostos daqueles que talvez nunca entrem dentro de uma universidade. Por isso, o nosso compromisso é devolver a essa sociedade nossa contribuição.”

Os participantes assistiram à palestra do professor Leandro Dênis Battirola, que abordou o tema “Ciência e Tecnologia na Amazônia: O Papel Estratégico da Iniciação Científica”, e logo após participaram de uma oficina técnica com o professor Danilo Scramin Alves, proporcionando aos acadêmicos um momento de aprendizado prático e aprofundamento nas discussões propostas pelo evento.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 



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Representantes da UNE apresentam agenda à reitora da Ufac — Universidade Federal do Acre

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Representantes da UNE apresentam agenda à reitora da Ufac — Universidade Federal do Acre

A reitora da Ufac, Guida Aquino, recebeu, nessa segunda-feira, 22, no gabinete da Reitoria, integrantes da União Nacional dos Estudantes (UNE). Representando a liderança da entidade, esteve presente Letícia Holanda, responsável pelas relações institucionais. O encontro teve como foco a apresentação da agenda da UNE, que reúne propostas para o Congresso Nacional com a meta de ampliar os recursos destinados à educação na Lei Orçamentária Anual de 2026.

Entre as prioridades estão a recomposição orçamentária, o fortalecimento de políticas de permanência estudantil e o incentivo a novos investimentos. A iniciativa também busca articular essas demandas a pautas nacionais, como a efetivação do Plano Nacional de Educação, a destinação de 10% do PIB para a área e o uso de royalties do petróleo em medidas de justiça social.

“Estamos vivenciando um momento árduo, que pede coragem e compatibilidade. Viemos mostrar o que a UNE propõe para este novo ciclo, com foco em avançar cada vez mais nas políticas de permanência e assistência estudantil”, disse Letícia Holanda. Ela também destacou a importância da regulamentação da Política Nacional de Assistência Estudantil, entre outras medidas, que, segundo a dirigente, precisam sair do papel e se traduzir em melhorias concretas no cotidiano das universidades.

Para o vice-presidente da UNE-AC, Rubisclei Júnior, a prioridade local é garantir a recomposição orçamentária das universidades. “Aqui no Acre, a universidade hoje só sobrevive graças às emendas. Isso é uma realidade”, afirmou, defendendo que o Ministério da Educação e o governo federal retomem o financiamento direto para assegurar mais bolsas e melhor infraestrutura.

Também participaram da reunião a pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno; o pró-reitor de Assuntos Estudantis, Isaac Dayan Bastos da Silva; a pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Margarina Lima de Carvalho; o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes; representantes dos centros acadêmicos: Adsson Fernando da Silva Sousa (CA de Geografia); Raissa Brasil Tojal (CA de História); e Thais Gabriela Lebre de Souza (CA de Letras/Português).

 

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 



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Multa para ciclistas? Entenda o que diz a lei e o que vale na prática

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Multa para ciclistas? Entenda o que diz a lei e o que vale na prática

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Tomaz Silva / Agência Brasil

Pode não parecer, mas as infrações previstas no Código de Trânsito Brasileiro não se limitam só aos motoristas de carros e motos — na verdade, as normas incluem também a conduta dos ciclistas. Mesmo assim, a aplicação das penalidades ainda gera dúvidas.

Nem todos sabem, mas o Código de Trânsito Brasileiro (CBT) descreve situações específicas em que ciclistas podem ser autuados, como pedalar em locais proibidos — o artigo 255 do CTB, por exemplo, diz que conduzir bicicleta em passeios sem permissão ou de forma agressiva configura infração média, com multa de R$ 130,16 e possibilidade de remoção da bicicleta.

Já o artigo 244 amplia as situações de infração para “ciclos”, nome dado à categoria que inclui bicicletas. Entre os exemplos estão transportar crianças sem segurança adequada, circular em vias de trânsito rápido e carregar passageiros fora do assento correto. Em casos mais graves, como manobras arriscadas ou malabarismos, a penalidade prevista é multa de R$ 293,47.

De fato, o CTB prevê punições para estas condutas, mas o mais curioso é que a aplicação dessas regras não está em vigor. Isso porque a Resolução 706/17, que estabelecia os procedimentos de autuação de ciclistas e pedestres, foi revogada pela norma 772/19.

Em outras palavras, estas infrações existem e, mesmo que um ciclista cometa alguma delas, não há hoje um mecanismo legal que permita a cobrança da multa.




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