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O presidente da Geórgia não renunciará até que se repitam eleições ‘ilegítimas’ | Notícias de política
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A crítica pró-UE do governo do partido Georgian Dream diz que não deixará o cargo no próximo mês, uma vez que o parlamento foi eleito de forma fraudulenta.
A presidente georgiana, Salome Zourabichvili, disse que não deixará o cargo quando o seu mandato terminar porque o parlamento é “ilegítimo”, enquanto o primeiro-ministro alertou contra uma “revolução” no meio de contínuos protestos pró-União Europeia.
Milhares de georgianos protestaram no sábado pela terceira noite consecutiva depois que o primeiro-ministro Irakli Kobakhidze anunciou o governo suspenderá as negociações sobre a adesão à UE.
O objectivo de se juntar aos 27 membros está agora consagrado na Constituição da Geórgia, mas o primeiro-ministro – que tem sido estreitando laços com a Rússia – suspendeu as conversações por quatro anos e acusou Bruxelas de “chantagem”.
Num discurso no sábado, Zourabichvili, uma crítica pró-UE do partido governante Georgian Dream, disse que o parlamento não tinha o direito de eleger o seu sucessor quando o seu mandato terminar em Dezembro, e que ela permaneceria no cargo.
O presidente, cujos poderes são em grande parte cerimoniais, afirma que as eleições no país de 26 de outubro, vencidas pelo Georgian Dream com 54 por cento dos votos, foi fraudulento e, portanto, torna o parlamento eleito ilegítimo.
“Não existe um parlamento legítimo e, portanto, um parlamento ilegítimo não pode eleger um novo presidente. Assim, nenhuma posse pode ocorrer e o meu mandato continua até que um parlamento legitimamente eleito seja formado”, disse ela.
Comissão eleitoral da Geórgia no início deste mês confirmou o partido do governo como vencedormas vigilantes e políticos da UE e dos Estados Unidos também sugeriram que é necessária uma investigação para investigar possíveis fraudes.
O Ministério do Interior do país disse no sábado que prendeu 107 pessoas na capital, Tblisi, durante a noite durante protestos que viram alguns manifestantes construir barricadas e lançar fogos de artifício contra a tropa de choque, que usou canhões de água e gás lacrimogêneo.
A agitação ocorreu quando Kobakhidze, o primeiro-ministro, acusou os opositores à decisão do governo de suspender as negociações de adesão à UE de planearem uma revolução, semelhante ao protesto da Ucrânia em Maidan em 2014, que depôs um presidente pró-Rússia.
“Na Geórgia, o cenário Maidan não pode ser concretizado. A Geórgia é um estado, e o estado não permitirá, é claro, isso”, disse Kobakhidze, citado pela mídia local.
O Departamento de Estado dos EUA disse no sábado que suspendeu a sua parceria estratégica com a Geórgia após a decisão do partido Georgian Dream de suspender a adesão à UE.
“Condenamos o uso excessivo da força contra os georgianos que protestam legitimamente contra esta traição à sua constituição – a UE é um baluarte contra o Kremlin”, escreveu o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, no X.
“Suspendemos, portanto, a nossa Parceria Estratégica com a Geórgia.”
A Geórgia conquistou a independência da vizinha Rússia em 1991, após a queda da União Soviética, e os dois países não mantêm quaisquer relações diplomáticas desde uma breve guerra em 2008 pelos territórios da Ossétia do Sul e da Abcásia, apoiados por Moscovo.
Mas os esforços do partido Georgian Dream para construir relações mais estreitas com a Rússia já tinham paralisado a candidatura do país à adesão à UE.
O bloco afirmou que as leis contra “agentes estrangeiros” e os direitos LGBTQ estão entre as principais razões por trás da paralisação, uma vez que restringem os direitos humanos e seguem o modelo da legislação da Rússia.
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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre
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12 de novembro de 2025A Ufac realizou o encerramento do curso de aperfeiçoamento em cuidado pré-natal na atenção primária à saúde, promovido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex), Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco (Semsa). O evento, que ocorreu nessa terça-feira, 11, no auditório do E-Amazônia, campus-sede, marcou também a primeira mostra de planos de intervenção que se transformaram em ações no território, intitulada “O Cuidar que Floresce”.
Com carga horária de 180 horas, o curso qualificou 70 enfermeiros da rede municipal de saúde de Rio Branco, com foco na atualização das práticas de cuidado pré-natal e na ampliação da atenção às gestantes de risco habitual. A formação teve início em março e foi conduzida em formato modular, utilizando metodologias ativas de aprendizagem.
Representando a reitora da Ufac, Guida Aquino, o diretor de Ações de Extensão da Proex, Gilvan Martins, destacou o papel social da universidade na formação continuada dos profissionais de saúde. “Cada cursista leva consigo o conhecimento científico que foi compartilhado aqui. Esse é o compromisso da Ufac: transformar o saber em ação, alcançando as comunidades e contribuindo para a melhoria da assistência às mulheres atendidas nas unidades.”
A coordenadora do curso, professora Clisângela Lago Santos, explicou que a iniciativa nasceu de uma demanda da Sesacre e foi planejada de forma inovadora. “Percebemos que o modelo tradicional já não surtia o efeito esperado. Por isso, pensamos em um formato diferente, com módulos e metodologias ativas. Foi a nossa primeira experiência nesse formato e o resultado foi muito positivo.”
Para ela, a formação representa um esforço conjunto. “Esse curso só foi possível com o envolvimento de professores, residentes e estudantes da graduação, além do apoio da Rede Alyne e da Sesacre”, disse. “Hoje é um dia de celebração, porque quem vai sentir os resultados desse trabalho são as gestantes atendidas nos territórios.”
Representando o secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, a diretora de Políticas de Saúde da Semsa, Jocelene Soares, destacou o impacto da qualificação na rotina dos profissionais. “Esse curso veio para aprimorar os conhecimentos de quem está na ponta, nas unidades de saúde da família. Sei da dedicação de cada enfermeiro e fico feliz em ver que a qualidade do curso está se refletindo no atendimento às nossas gestantes.”
A programação do encerramento contou com uma mostra cultural intitulada “O Impacto da Formação na Prática dos Enfermeiros”, que reuniu relatos e produções dos participantes sobre as transformações promovidas pelo curso em suas rotinas de trabalho. Em seguida, foi realizada uma exposição de banners com os planos de intervenção desenvolvidos pelos cursistas, apresentando as ações implementadas nos territórios de saúde.
Também participaram do evento o coordenador da Rede Alyne, Walber Carvalho, representando a Sesacre; a enfermeira cursista Narjara Campos; além de docentes e residentes da área de saúde da mulher da Ufac.
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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre
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11 de novembro de 2025O Colégio de Aplicação (CAp) da Ufac realizou uma minimaratona com participação de estudantes, professores, técnico-administrativos, familiares e ex-alunos. A atividade é um projeto de extensão pedagógico interdisciplinar, chamado Maracap, que está em sua 11ª edição. Reunindo mais de 800 pessoas, o evento ocorreu em 25 de outubro, no campus-sede da Ufac.
Idealizado e coordenado pela professora de Educação Física e vice-diretora do CAp, Alessandra Lima Peres de Oliveira, o projeto promove a saúde física e social no ambiente estudantil, com caráter competitivo e formativo, integrando diferentes áreas do conhecimento e estimulando o espírito esportivo e o convívio entre gerações. A minimaratona envolve alunos dos ensinos fundamental e médio, do 6º ano à 3ª série, com classificação para o 1º, 2º e 3º lugar em cada categoria.
“O Maracap é muito mais do que uma corrida. Ele representa a união da nossa comunidade em torno de valores como disciplina, cooperação e respeito”, disse Alessandra. “É também uma proposta de pedagogia de inclusão do esporte no currículo escolar, que desperta nos estudantes o prazer pela prática esportiva e pela vida saudável.”
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou a importância do projeto como uma ação de extensão universitária que conecta a Ufac à sociedade. “Projetos como o Maracap mostram como a extensão universitária cumpre seu papel de integrar a universidade à comunidade. O Colégio de Aplicação é um espaço de formação integral e o esporte é uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento humano, social e educacional.”
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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre
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11 de novembro de 2025O curso e o Centro Acadêmico de Letras/Português da Ufac iniciaram, nessa segunda-feira, 10, no anfiteatro Garibaldi Brasil, sua 24ª Semana Acadêmica, com o tema “Minha Pátria é a Língua Pretuguesa”. O evento é dedicado à reflexão sobre memória, decolonialidade e as relações históricas entre o Brasil e as demais nações de língua portuguesa. A programação segue até sexta-feira, 14, com mesas-redondas, intervenções artísticas, conferências, minicursos, oficinas e comunicações orais.
Na abertura, o coordenador da semana acadêmica, Henrique Silvestre Soares, destacou a necessidade de ligar a celebração da língua às lutas históricas por soberania e justiça social. Segundo ele, é importante que, ao celebrar a Semana de Letras e a independência dos países africanos, se lembre também que esses países continuam, assim como o Brasil, subjugados à força de imperialismos que conduzem à pobreza, à violência e aos preconceitos que ainda persistem.
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, salientou o compromisso ético da educação e reforçou que a universidade deve assumir uma postura crítica diante da realidade. “A educação não é imparcial. É preciso, sim, refletir sobre essas questões, é preciso, sim, assumir o lado da história.”
A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, ressaltou a força do tema proposto. Para ela, o assunto é precioso por levar uma mensagem forte sobre o papel da universidade na sociedade. “Na própria abertura dos eventos na faculdade, percebemos o que ocorre ao nosso redor e que não podemos mais tratar como aula generalizada ou naturalizada”, observou.
O diretor do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela), Selmo Azevedo Pontes, reafirmou a urgência do debate proposto pela semana. Ele lembrou que, no Brasil, as universidades estiveram, durante muitos anos, atreladas a um projeto hegemônico. “Diziam que não era mais urgente nem necessário, mas é urgente e necessário.”
Também estiveram presentes na cerimônia de abertura o vice-reitor, Josimar Batista Ferreira; o coordenador de Letras/Português, Sérgio da Silva Santos; a presidente do Cela, Thaís de Souza; e a professora do Laboratório de Letras, Jeissyane Furtado da Silva.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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