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POLÍTICA

O problema que a ala política do governo Lula crio…

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O problema que a ala política do governo Lula crio...

Matheus Leitão

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O atrasado anúncio dos cortes de gastos acabou reduzindo a credibilidade do pacote como um todo por alguns motivos. O primeiro deles é o temor de que o Congresso não consiga votar, já que, mesmo após o anúncio, as medidas ainda não chegaram às mãos de Arthur Lira e Rodrigo Pacheco.

Mas os problemas não param por aí.

O governo anunciou que vai economizar ao todo 70 bilhões em dois anos, mas o mercado acredita que  é insuficiente e faz contas que dão números menores. Reagiu muito mal, com o dólar chegando, pela primeira vez, a R$ 6, além do pessimismo em relação aos juros futuros.

Mas o pacote em si tem pontos positivos. Alguns benefícios dos militares foram finalmente mexidos, como a idade mínima de 55 anos, a limitação da transferência das pensões, e o fim da pensão por morte ficta, ou seja, para quem for expulso das Forças Armadas. Agora, os expulsos perderão todos os benefícios.

O enquadramento do reajuste do salário mínimo às regras do arcabouço também é algo importante, porque reduz o crescimento das despesas com aposentadorias e benefícios.

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A correção do salário mínimo era a inflação mais o crescimento de dois anos antes. Agora vai ser no máximo 2,5% acima da inflação, se houver aumento de receita no ano anterior.

Em suma, é um pacote que ajusta sim o gasto, mas o mercado queria ainda mais. E houve um erro na comunicação ao juntar corte de gastos com a bondade, como a isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil. Isso será enviado ao Congresso por lei complementar no ano que vem para valer somente em 2026.

Não precisava surgir agora. Mas a ala política do governo queria uma boa notícia para as classes mais baixas em meio ao arrocho que anunciava. Deu no que deu.



Mais uma vez criou-se um problema para Fernando Haddad e Simone Tebet na economia.



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CPI das Bets aprova convocação de ex-BBB Prior e V…

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CPI das Bets aprova convocação de ex-BBB Prior e V...

Nicholas Shores

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A CPI das Bets do Senado aprovou nesta terça a convocação do ex-BBB Felipe Prior e da influenciadora Virginia Fonseca para prestar depoimento. Ambos já foram contratados para aproveitar suas redes de seguidores e fazer publicidade para casas de apostas.

O senador Izalci Lucas (PL-DF) justifica o pedido de convocação de Prior com base em reportagem do The Intercept Brasil que revelaria os termos do contrato do ex-BBB com a Betsat. 

Segundo a reportagem, uma das cláusulas prevê pagar a Prior 15% das perdas de apostadores que se cadastraram depois de ser direcionados na plataforma por seus anúncios.

O ex-participante do reality alega não ter recebido o pagamento devido pelas publicações que fez em suas redes sociais.

Virginia Fonseca, convocada a partir de um pedido da relatora da CPI das Bets, Soraya Thronicke (Podemos-MS), irá à comissão devido a “sua expressiva popularidade e relevância no mercado digital, onde exerce forte influência sobre milhões de seguidores em diversas plataformas”.





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STF aumenta o desafio de Lula e Haddad no Congresso

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STF aumenta o desafio de Lula e Haddad no Congresso

Matheus Leitão

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A decisão do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal, sobre emendas parlamentares, com mais transparência e “rastreabilidade”, ganhou o apoio da maioria dos ministros da corte.

O magistrado mandou o caso para o plenário virtual e conseguiu a chancela da maioria dos seus colegas de toga (saiba mais aqui).

Pois bem.

O problema é que isso acontece exatamente quando o Executivo mais precisa de boas relações com o Congresso. Tudo para aprovar, em três semanas e antes do recesso, o pacote de ajuste fiscal.

O grande dilema das próximas semanas será a corrida contra o tempo do governo Lula-3 num Congresso que, agora, pode estar com mau humor por causa das emendas.

Se por um lado a decisão de Dino liberou as emendas, por outro o parlamento ainda está digerindo todas as obrigações criadas pela decisão do STF





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POLÍTICA

Senado vai ouvir Lewandowski sobre ações contra o…

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Senado vai ouvir Lewandowski sobre ações contra o...

Pedro Pupulim

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A Comissão de Segurança Pública do Senado (CSP) agendou uma reunião com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, nesta terça-feira, a partir das 10h30. O colegiado quer ouvir do chefe da pasta quais são os planos e ações do ministério para o enfrentamento ao crime organizado no Brasil.

A reunião atende a pedidos de dois senadores. Sérgio Petecão (PSD-AC) propôs a consulta ao ministro em julho, quase seis meses depois da alteração do comando do Ministério, quando o ex-ministro Flávio Dino deixou o cargo para assumir seu posto no Supremo, por indicação do presidente Lula. Petecão quer que a CSP possa conhecer os planos, objetivos e metas da gestão de Lewandowski.

Em outro requerimento, o senador e ex-titular da pasta no governo Bolsonaro, Sergio Moro (União Brasil-PR), solicita esclarecimentos sobre as ações empreendidas pelo ministério e pela PF contra o crime organizado. No documento, Moro menciona a “atuação ousada” das organizações criminosas, que, segundo ele, contrasta com a falta de políticas facilmente identificáveis do governo federal e até mesmo com ações que “foram na contramão do combate ao crime”.





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