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Os tucanos fecham apoio ao PP no Acre, e isolam MDB

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PSDB isola MDB e prioriza outros aliados nos estados. DEM, PSD e PP são tratados como parceiros prioritários por Alckmin.

Na foto de capa: À esquerda, o tucano Jutahy Junior observa o pré-candidato do DEM ao governo baiano, José Ronaldo, abraçar o prefeito de Salvador, ACM Neto, em encontro em maio – Angelo Pontes/Divulgação.

No momento em que potenciais aliados como DEM e PP flertam com a candidatura de Ciro Gomes (PDT), o PSDB faz uma contraofensiva em prol do presidenciável Geraldo Alckmin por meio da costura de palaques nos estados.

Diferentemente de 2014, quando teve o MDB como seu principal aliado nas eleições estaduais, os tucanos neste ano terão DEM, PSD e PP como parceiros prioritários.

Faltando cerca de um mês para as convenções partidárias, o PSDB caminha para apoiar candidatos desses três partidos em sete estados.

Os tucanos fecharam apoio ao DEM na Bahia, Pará e Amapá, ao PP no Paraná e no Acre e ao PSD no Amazonas e no Rio Grande do Norte.

Para consolidar essas alianças, o PSDB abriu mão de candidaturas próprias em estados que eram governados pelo partido, como no Pará e no Paraná, e retirou pré-candidaturas, caso da Bahia.

“É um movimento natural. Os diretórios locais têm relativa autonomia para definir suas alianças. Não há nenhuma camisa de força ou diretriz única”, afirma o secretário-geral do PSDB, deputado Marcus Pestana (MG).

Mesmo dando liberdade aos estados, Alckmin e o coordenador político da campanha, Marconi Perillo, atuam diretamente nas negociações. 

No cenário atual, o DEM já o campeão em parcerias com o PSDB: os dois partidos estarão no mesmo palanque em pelo menos dez estados.

Além da Bahia, Pará e Amapá, o DEM já definiu apoio ao PSDB em São Paulo, Piauí e está próximo de uma composição em Mato Grosso do Sul.

Em outros quatro estados, os dois estarão no mesmo palanque em torno de chapas lideradas por outros partidos. Os tucanos trabalham por uma aproximação em estados como Minas Gerais, onde ambos têm pré-candidatos.

Enquanto as alianças avançam nos estados, o DEM mantém a pré-candidatura de Rodrigo Maia à Presidência e flerta com outros candidatos. 

Os tucanos levam vantagem nas negociações nos estados: o PDT deve apoiar o DEM no Pará e em Mato Grosso e será apoiados no Rio Grande do Norte. Mas, segundo o presidente nacional do DEM, ACM Neto, o peso dos apoios regionalmente será relativo.  

“Vamos buscar sinergias nos palanques estaduais só depois que nos definirmos nacionalmente”, disse à Folha o prefeito de Salvador.

Ao mesmo tempo em que firma alianças com DEM, PP e PSD, os tucanos buscam estreitar laços com o MDB. A retomada da parceria, contudo, tem enfrentado entraves nos palanques estaduais.

O cenário é quase oposto ao de 2014, quando os tucanos apoiaram candidatos emedebistas em cinco estados e obtiveram o apoio da “ala rebelde” do partido ao então presidenciável Aécio Neves.

 

As alianças no Rio Grande do Norte, Ceará e Piauí foram desfeitas. Nos dois últimos, o MDB migrou para as bases dos governadores petistas.

Por outro lado, na Bahia, a prisão do emedebista Geddel Vieira Lima fez com que o PSDB se afastasse do MDB.

Hoje, os tucanos caminham para apoiar o MDB somente no Espírito Santo, onde o governador Paulo Hartung disputa a reeleição. Já os emedebistas definiram apoio ao PSDB apenas em Roraima, com Anchieta Júnior.

Há possibilidade de enfrentamento em oito estados, incluindo São Paulo, Minas e Rio Grande do Sul. A tendência é que os dois fiquem em lados opostos em 20 estados.

“Não há nada deliberado [em relação ao MDB]. Estamos buscando aproximação em alguns estados”, afirma Pestana, citando São Paulo e Minas. A chance de aliança entre tucanos e emedebistas nesses dois casos, contudo, é considerada remota. Veja.

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Minicurso para agricultores aborda qualidade e certificação de feijão — Universidade Federal do Acre

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Minicurso para agricultores aborda qualidade e certificação de feijão

O projeto Bioeconomia e Modelagem da Cadeia Produtiva dos Feijões do Vale do Juruá realizou o minicurso “Controle de Qualidade de Feijões Armazenados e Certificação de Feijão”, ministrado pelos professores Bruno Freitas, da Ufac, e Guiomar Sousa, do Instituto Federal do Acre (Ifac). As aulas ocorreram em 30 de março e 1 de abril, em Marechal Thaumaturgo (AC).

O minicurso teve como público-alvo agricultores e membros da Cooperativa Sonho de Todos (Coopersonhos), os quais conheceram informações teóricas e práticas sobre técnicas de armazenamento, parâmetros de qualidade dos grãos e processos para certificação de feijão, usados para agregar valor à produção local e ampliar o acesso a mercados diferenciados.

“Embora existam desafios significativos no processo de certificação do feijão, as oportunidades são vastas”, disse Bruno Freitas. “Ao superar essas barreiras, com apoio adequado e estratégias bem estruturadas, os produtores podem conquistar mercados internacionais, aumentar sua rentabilidade e melhorar a sustentabilidade de suas operações.” 

Guiomar Sousa também destacou a importância do minicurso para os produtores da região. “O controle de qualidade durante o armazenamento do feijão é essencial para garantir a segurança alimentar, preservar o valor nutricional e evitar perdas que comprometem a renda dos agricultores.”

O minicurso tem previsão de ser oferecido, em breve, para alunos dos cursos de Agronomia da Ufac e cursos técnicos em agropecuária e alimentos, do Ifac.

O projeto Bioeconomia e Modelagem da Cadeia Produtiva dos Feijões do Vale do Juruá é financiado pela Fapac, pelo CNPq e pelo Basa. A atividade contou com parceria da Embrapa-AC, da Coopersonhos e da Prefeitura de Marechal Thaumaturgo.

 



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Projeto oferece assistência jurídica a alunos indígenas da Ufac — Universidade Federal do Acre

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Projeto oferece assistência jurídica a alunos indígenas da Ufac — Universidade Federal do Acre

O curso de Direito e o Observatório de Direitos Humanos, da Ufac, realizam projeto de extensão para prestação de assistência jurídica ao Coletivo de Estudantes Indígenas da Ufac (CeiUfac) e a demais estudantes indígenas, por meio de discentes de Direito. O projeto, coordenado pelo professor Francisco Pereira, começou em janeiro e prossegue até novembro deste ano; o horário de atendimento é pela manhã ou à tarde. 

Para mais informações, entre em contato pelo e-mail cei.ccjsa@ufac.br.



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Ufac discute convênios na área ambiental em visita ao TCE-AC — Universidade Federal do Acre

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Ufac discute convênios na área ambiental em visita ao TCE-AC (1).jpg

A reitora da Ufac, Guida Aquino, participou de uma visita institucional ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-AC), com o objetivo de tratar dos convênios em andamento entre as duas instituições. A reunião, que ocorreu nesta sexta-feira, 11, teve como foco o fortalecimento da cooperação técnica voltada à revitalização da bacia do igarapé São Francisco e à ampliação das ações conjuntas na área ambiental.

Guida destacou que a parceria com o TCE em torno do igarapé São Francisco é uma das mais importantes já estabelecidas. “Estamos enfrentando os efeitos das mudanças climáticas e precisamos de mais intervenções no meio ambiente. Essa ação conjunta é estratégica, especialmente neste ano em que o Brasil sedia a COP-30 [30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima].”

A reitora também valorizou a atuação da presidente Dulcinéia Benício à frente do TCE. “É uma mulher que valoriza a educação e sabe que é por meio da ciência que alcançamos os objetivos importantes para o desenvolvimento do nosso Estado”, completou.

Durante o encontro, foram discutidos os termos de cooperação técnica entre o TCE e a Ufac. O objetivo é fortalecer a capacidade de resposta das instituições públicas frente às emergências ambientais na capital acreana, com o suporte técnico e científico da universidade.

Para Dulcinéia Benício, o momento marca o fortalecimento da parceria entre o tribunal e a universidade. Ela disse que a iniciativa tem gerado resultados importantes, mas que ainda há muito a ser feito. “É uma referência a ser seguida; ainda estamos no início, mas temos muito a contribuir. A universidade tem sido parceira em todos os projetos ambientais desenvolvidos pelo tribunal.”

Ela também ressaltou que a proposta vai além da contenção de enxurradas. “O projeto avança sobre aspectos sociais, ambientais e de desenvolvimento, que hoje são indispensáveis na execução das políticas públicas.”

Participaram da reunião o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes; o pró-reitor de Planejamento, Alexandre Hid, além de professores e pesquisadores envolvidos no projeto. Pelo TCE, acompanharam a agenda os conselheiros Ronald Polanco e Naluh Gouveia.

Também estiveram presentes representantes da Secretaria de Estado de Habitação e Urbanismo, da Fundape e do governo do Estado. O professor aposentado e economista Orlando Sabino esteve presente, representando a Assembleia Legislativa do Acre.



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