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Parceria entre governo e Ufac realiza oficina sobre Educação Ambiental e Mudanças Climáticas para formadores da rede estadual

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Clícia Araújo
A Secretaria de Estado de Educação e Cultura (SEE), por meio da Divisão de Educação Ambiental, em parceria com a Universidade Federal do Acre (Ufac), realizou nesta terça-feira, 26, em Rio Branco, uma oficina de formação com o tema Educação Ambiental e Mudanças Climáticas. A atividade foi desenvolvida no Parque Zoobotânico da Ufac e integrou as ações do programa Escola Verde. O público-alvo foi composto de assessores pedagógicos que atuam com professores do ensino fundamental, anos finais, da rede estadual.

Com a participação de cerca de 30 profissionais, a oficina teve como objetivo capacitar os educadores para multiplicar informações e práticas educativas sobre sustentabilidade e mudanças climáticas. A programação incluiu palestras, debates, atividades práticas e uma caminhada pelas trilhas do Parque Zoobotânico, com abordagens alinhadas à Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
Pela manhã, o evento contou com a contribuição de professores da Ufac: Foster Brown, que ministrou aula prática e uma palestra sobre mudanças climáticas; Murilena Pinheiro, que discutiu temas relacionados à educação ambiental; e Joana da Mata, que trouxe reflexões sobre sustentabilidade.

No turno da tarde, os participantes aprofundaram conhecimentos em temas como “Educação que transforma – construção de composteira caseira”, apresentado por Dalva Martins, e os preparativos para a 6ª Conferência Infantojuvenil pelo Meio Ambiente, abordados por Fátima Nascimento, da SEE. A conferência estadual, prevista para 2025, selecionará estudantes de 11 a 14 anos para representar o Acre no evento nacional, em Brasília.
Para a chefe da Divisão de Educação Ambiental da SEE, Maria de Fátima Oliveira, a oficina foi essencial para sensibilizar os educadores sobre os impactos das mudanças climáticas e orientá-los a incluir essa temática em suas práticas pedagógicas.
“É essencial que nossos alunos compreendam as causas, consequências e soluções dos problemas ambientais. A educação é o caminho para formar cidadãos conscientes e responsáveis pelo planeta que habitarão no futuro”, afirmou.

A coordenadora do Parque Zoobotânico, Cristina Boaventura, também destacou a relevância da parceria entre Ufac e SEE. “O Parque é um espaço educador que promove ensino, pesquisa e extensão, e eventos como este fortalecem as ações de educação ambiental”, observou.
Já a assessora pedagógica Virgínia de Souza enfatizou a importância dos temas discutidos na oficina, para a produção de materiais didáticos que serão utilizados nas formações de professores em 2025. “Estamos formando grupos de estudo sobre impactos ambientais e mudanças climáticas, para que essas questões sejam incorporadas ao currículo do próximo ano letivo”, relatou.

O programa Escola Verde, coordenado pela Divisão de Educação Ambiental da SEE, realiza ações como oficinas, palestras e atividades de jardinagem, arborização e sensibilização ambiental. A iniciativa busca incentivar práticas diárias nas escolas, como a redução do desperdício de água, o descarte correto do lixo e a eliminação de queimadas, promovendo maior conscientização sobre o cuidado com o meio ambiente.
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Ufac inicia 34º Seminário de Iniciação Científica no campus-sede — Universidade Federal do Acre

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2 dias atrásem
24 de setembro de 2025
A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propeg) da Ufac iniciou, nessa segunda-feira, 22, no Teatro Universitário, campus-sede, o 34º Seminário de Iniciação Científica, com o tema “Pesquisa Científica e Inovação na Promoção da Sustentabilidade Socioambiental da Amazônia”. O evento continua até quarta-feira, 24, reunindo acadêmicos, pesquisadores e a comunidade externa.
“Estamos muito felizes em anunciar o aumento de 130 bolsas de pesquisa. É importante destacar que esse avanço não vem da renda do orçamento da universidade, mas sim de emendas parlamentares”, disse a reitora Guida Aquino. “Os trabalhos apresentados pelos nossos acadêmicos estão magníficos e refletem o potencial científico da Ufac.”
A pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Margarida Lima de Carvalho, ressaltou a importância da iniciação científica na formação acadêmica. “Quando o aluno participa da pesquisa desde a graduação, ele terá mais facilidade em chegar ao mestrado, ao doutorado e em compreender os processos que levam ao desenvolvimento de uma região.”
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, comentou a integração entre ensino, pesquisa, extensão e o compromisso da universidade com a sociedade. “A universidade faz ensino e pesquisa de qualidade e não é de graça; ela custa muito, custa os impostos daqueles que talvez nunca entrem dentro de uma universidade. Por isso, o nosso compromisso é devolver a essa sociedade nossa contribuição.”
Os participantes assistiram à palestra do professor Leandro Dênis Battirola, que abordou o tema “Ciência e Tecnologia na Amazônia: O Papel Estratégico da Iniciação Científica”, e logo após participaram de uma oficina técnica com o professor Danilo Scramin Alves, proporcionando aos acadêmicos um momento de aprendizado prático e aprofundamento nas discussões propostas pelo evento.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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Representantes da UNE apresentam agenda à reitora da Ufac — Universidade Federal do Acre

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2 dias atrásem
24 de setembro de 2025
A reitora da Ufac, Guida Aquino, recebeu, nessa segunda-feira, 22, no gabinete da Reitoria, integrantes da União Nacional dos Estudantes (UNE). Representando a liderança da entidade, esteve presente Letícia Holanda, responsável pelas relações institucionais. O encontro teve como foco a apresentação da agenda da UNE, que reúne propostas para o Congresso Nacional com a meta de ampliar os recursos destinados à educação na Lei Orçamentária Anual de 2026.
Entre as prioridades estão a recomposição orçamentária, o fortalecimento de políticas de permanência estudantil e o incentivo a novos investimentos. A iniciativa também busca articular essas demandas a pautas nacionais, como a efetivação do Plano Nacional de Educação, a destinação de 10% do PIB para a área e o uso de royalties do petróleo em medidas de justiça social.
“Estamos vivenciando um momento árduo, que pede coragem e compatibilidade. Viemos mostrar o que a UNE propõe para este novo ciclo, com foco em avançar cada vez mais nas políticas de permanência e assistência estudantil”, disse Letícia Holanda. Ela também destacou a importância da regulamentação da Política Nacional de Assistência Estudantil, entre outras medidas, que, segundo a dirigente, precisam sair do papel e se traduzir em melhorias concretas no cotidiano das universidades.
Para o vice-presidente da UNE-AC, Rubisclei Júnior, a prioridade local é garantir a recomposição orçamentária das universidades. “Aqui no Acre, a universidade hoje só sobrevive graças às emendas. Isso é uma realidade”, afirmou, defendendo que o Ministério da Educação e o governo federal retomem o financiamento direto para assegurar mais bolsas e melhor infraestrutura.
Também participaram da reunião a pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno; o pró-reitor de Assuntos Estudantis, Isaac Dayan Bastos da Silva; a pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Margarina Lima de Carvalho; o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes; representantes dos centros acadêmicos: Adsson Fernando da Silva Sousa (CA de Geografia); Raissa Brasil Tojal (CA de História); e Thais Gabriela Lebre de Souza (CA de Letras/Português).
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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Multa para ciclistas? Entenda o que diz a lei e o que vale na prática

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2 dias atrásem
24 de setembro de 2025
CT
Tomaz Silva / Agência Brasil
Pode não parecer, mas as infrações previstas no Código de Trânsito Brasileiro não se limitam só aos motoristas de carros e motos — na verdade, as normas incluem também a conduta dos ciclistas. Mesmo assim, a aplicação das penalidades ainda gera dúvidas.
Nem todos sabem, mas o Código de Trânsito Brasileiro (CBT) descreve situações específicas em que ciclistas podem ser autuados, como pedalar em locais proibidos — o artigo 255 do CTB, por exemplo, diz que conduzir bicicleta em passeios sem permissão ou de forma agressiva configura infração média, com multa de R$ 130,16 e possibilidade de remoção da bicicleta.
Já o artigo 244 amplia as situações de infração para “ciclos”, nome dado à categoria que inclui bicicletas. Entre os exemplos estão transportar crianças sem segurança adequada, circular em vias de trânsito rápido e carregar passageiros fora do assento correto. Em casos mais graves, como manobras arriscadas ou malabarismos, a penalidade prevista é multa de R$ 293,47.
De fato, o CTB prevê punições para estas condutas, mas o mais curioso é que a aplicação dessas regras não está em vigor. Isso porque a Resolução 706/17, que estabelecia os procedimentos de autuação de ciclistas e pedestres, foi revogada pela norma 772/19.
Em outras palavras, estas infrações existem e, mesmo que um ciclista cometa alguma delas, não há hoje um mecanismo legal que permita a cobrança da multa.
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