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“Temos que nos separar da multidão, e a multidão somos nós! »

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Nas pequenas estradas do Oise, avistamos aqui e ali, marcados em fluorescente, “Camponeses em perigo” et “Não ao Mercosul” – com referência ao acordo de comércio livre entre a União Europeia e alguns países da América do Sul. Mas outra angústia foi expressa na quinta-feira, 12 de dezembro, diante das empresas do departamento, em resposta ao apelo da CGT à mobilização nacional para denunciar “sangramento” no emprego industrial.
“Quando alguém me desejar um feliz ano novo no dia 31 de dezembro, vou sorrir amarelo”desliza Sullivan Lebas, 42 anos, desfilando ao lado de seus colegas da WeylChem Lamotte, nas ruas de Trosly-Breuil (Oise). Funcionário desta fábrica química há vinte anos, teme ser um dos 129 despedimentos económicos anunciados em outubro. Mas ele ainda não sabe nada sobre isso. As negociações sobre o plano de protecção do emprego não serão concluídas antes de meados de Janeiro. “Lá eles examinam quem deve sair primeiro. Existe um sistema de pontuação de acordo com a antiguidade, idade… Receio que não seja bom para mim, ele explica. Quando você ouve as notícias, tudo fecha em todos os lugares. O que encontraremos? »
Após a perda de um de seus maiores clientes, que passará a se abastecer na China, a administração anunciou o fechamento da oficina de produção de 2-Coumaranone, que é utilizado na composição de um fungicida. “A oficina conta com 85 funcionários. Mas aproveitaram a oportunidade para cortar todos os serviços”estima Laëtitia Grizeau, representante sindical da CGT. A empresa é, além disso, o único fabricante na Europa de ácido glioxílico, que é utilizado no fabrico de determinados antibióticos ou vanilina – baunilha sintética. Mas aqui novamente enfrenta a concorrência chinesa.
“Estamos sendo roubados pelos chineses, lamenta Céline Candini, 52 anos, técnica do laboratório desde 1995. Há quinze anos os seus produtos eram de má qualidade, mas já não é assim e são muito agressivos nos mercados. É um desastre para a indústria química na Europa. Os americanos estão praticando o protecionismo, por que não podemos nos proteger? »
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Ufac realiza 3ª Jornada das Profissões para alunos do ensino médio — Universidade Federal do Acre

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21 horas atrásem
26 de setembro de 2025
A Pró-Reitoria de Graduação da Ufac realizou a solenidade de abertura da 3ª Jornada das Profissões. O evento ocorreu nesta sexta-feira, 26, no Teatro Universitário, campus-sede, e reuniu estudantes do ensino médio de escolas públicas e privadas do Estado, com o objetivo de aproximá-los da universidade e auxiliá-los na escolha de uma carreira. A abertura contou com apresentação cultural do palhaço Microbinho e exibição do vídeo institucional da Ufac.
A programação prevê a participação de cerca de 3 mil alunos durante todo o dia, vindos de 20 escolas, entre elas o Ifac e o Colégio de Aplicação da Ufac. Ao longo da jornada, os jovens conhecem os 53 cursos de graduação da instituição, além de laboratórios, espaços culturais e de pesquisa, como o Museu de Paleontologia, o Parque Zoobotânico e o Complexo da Medicina Veterinária.
Na abertura, a reitora Guida Aquino destacou a importância do encontro para os estudantes e para a instituição. Segundo ela, a energia da juventude renova o compromisso da universidade com sua missão. “Vocês são a razão de existir dessa universidade”, disse. “Tenho certeza de que muitos dos que estão aqui hoje ingressarão em 2026 na Ufac. Aproveitem este momento, conheçam os cursos e escolham aquilo que os fará felizes.”
A reitora também ressaltou a trajetória do evento, que chega à 3ª edição consolidado, e agradeceu as parcerias institucionais que possibilitam sua realização, como a Secretaria de Estado de Educação e Cultura (SEE) e a Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM). “Sozinho ninguém faz nada, mas juntos somos mais fortes; é assim que a Ufac tem crescido, firmando-se como referência no ensino superior da Amazônia”, afirmou.A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, explicou a proposta da jornada e o esforço coletivo envolvido na organização. “Nosso objetivo é mostrar os cursos de graduação da Ufac e ajudar esses jovens a identificarem áreas de afinidade que possam orientar suas escolhas profissionais. Muitos acreditam que a universidade é paga, então esse é também um momento de reforçar que se trata de uma instituição pública e gratuita.”
Entre os estudantes presentes estava Ana Luiza Souza de Oliveira, do 3º ano da Escola Boa União, que participou pela primeira vez da jornada. Ela contou estar animada com a experiência. “Quero ver de perto como funcionam as profissões, entender melhor cada uma. Tenho vontade de fazer Psicologia, mas também penso em Enfermagem. É uma oportunidade para tirar dúvidas.”
Também compuseram o dispositivo de honra o pró-reitor de Planejamento, Alexandre Hid; o pró-reitor de Administração, Tone Eli da Silva Roca; o presidente da FEM, Minoru Kinpara; além de diretores da universidade e representantes da SEE.
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publicado:
26/09/2025 14h57,
última modificação:
26/09/2025 14h58
1 a 3 de outubro de 2025
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Ufac inicia 34º Seminário de Iniciação Científica no campus-sede — Universidade Federal do Acre

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24 de setembro de 2025
A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propeg) da Ufac iniciou, nessa segunda-feira, 22, no Teatro Universitário, campus-sede, o 34º Seminário de Iniciação Científica, com o tema “Pesquisa Científica e Inovação na Promoção da Sustentabilidade Socioambiental da Amazônia”. O evento continua até quarta-feira, 24, reunindo acadêmicos, pesquisadores e a comunidade externa.
“Estamos muito felizes em anunciar o aumento de 130 bolsas de pesquisa. É importante destacar que esse avanço não vem da renda do orçamento da universidade, mas sim de emendas parlamentares”, disse a reitora Guida Aquino. “Os trabalhos apresentados pelos nossos acadêmicos estão magníficos e refletem o potencial científico da Ufac.”
A pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Margarida Lima de Carvalho, ressaltou a importância da iniciação científica na formação acadêmica. “Quando o aluno participa da pesquisa desde a graduação, ele terá mais facilidade em chegar ao mestrado, ao doutorado e em compreender os processos que levam ao desenvolvimento de uma região.”
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, comentou a integração entre ensino, pesquisa, extensão e o compromisso da universidade com a sociedade. “A universidade faz ensino e pesquisa de qualidade e não é de graça; ela custa muito, custa os impostos daqueles que talvez nunca entrem dentro de uma universidade. Por isso, o nosso compromisso é devolver a essa sociedade nossa contribuição.”
Os participantes assistiram à palestra do professor Leandro Dênis Battirola, que abordou o tema “Ciência e Tecnologia na Amazônia: O Papel Estratégico da Iniciação Científica”, e logo após participaram de uma oficina técnica com o professor Danilo Scramin Alves, proporcionando aos acadêmicos um momento de aprendizado prático e aprofundamento nas discussões propostas pelo evento.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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