POLÍTICA
Um tiro no pé totalmente desnecessário de Lula

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Matheus Leitão
O presidente Lula deu mais uma declaração machista e misógina em seu terceiro mandato presidencial. Não se trata de gafe. Gafe significa uma “indiscrição involuntária” e não me parece ser o caso do presidente.
Lula já relacionou problemas de saúde mental com violência e disse ver algo positivo na escravidão. Depois, criou mais desconforto ao engrossar o coro de esteriótipos sobre negros e mulheres.
Agora, ao trocar a pasta política mais importante do Palácio do Planalto em meio a uma longa crise de relação com o Congresso Nacional, soltou a seguinte frase…
“É muito importante trazer aqui o presidente da Câmara e o presidente do Senado. Porque uma coisa que quero mudar, estabelecer relações com vocês. Por isso coloquei essa mulher bonita para ser ministra de Relações Institucionais, porque não quero mais ter distância de vocês”, disse o presidente.
Ao exaltar o atributo físico de Gleisi Hoffmann, o presidente ignora o atributo político, intelectual e profissional da ministra das Relações Institucionais.
É uma fala machista porque ignora a capacidade política e longa trajetória política de Gleisi, que, aos 59 anos, já foi secretária municipal, secretária de estado, diretora de empresa binacional, ministra-chefe da Casa Civil, senadora, deputada e presidente do PT, partido do próprio presidente.
Nunca antes na história deste país se viu Lula reduzir a capacidade de um homem à sua beleza ou ao seu corpo. Ao falar de Fernando Haddad, por exemplo, o presidente sempre aponta a capacidade do ministro da Fazenda.
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POLÍTICA
PT contrata produtora responsável por Hino Naciona…

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22 de março de 2025
Ricardo Chapola
O PT usou quase 600.000 reais dos recursos que recebeu do fundo partidário para contratar a produtora responsável pelo evento de campanha de Guilherme Boulos (PSOL-SP), nas eleições do ano passado, no qual uma artista cantou o Hino Nacional em linguagem neutra.
A empresa é a Zion Produções, fundada em 2018 e sediada em São Paulo. Na prestação de contas que apresentou à Justiça Eleitoral, o partido justificou o gasto como “adiantamento a fornecedores”.
De janeiro até março deste ano, o PT registrou 10,1 milhões de reais em despesas. A maior delas foi com a Fundação Perseu Abramo, entidade vinculada ao partido e para a qual repassou 2,3 milhões de reais. A segunda foi justamente para a contratação da Zion Produções.
Em nota, o partido explicou ter contratado a empresa para produzir a festa de aniversário de 45 anos da legenda, realizado no mês passado, no Rio de Janeiro.
A Zion ficou conhecida nas eleições municipais do ano passado. Ela foi contratada pela campanha de Guilherme Boulos (PSOL-SP), então candidato à prefeitura de São Paulo, para organizar um comício na zona sul da capital paulista. A produtora, por sua vez, contratou a artista que alterou a letra do Hino Nacional — o trecho “dos filhos deste solo” foi substituído por “des files deste solo” –, o que provocou uma enorme polêmica.
O caso viralizou nas redes sociais e foi explorado por adversários de Boulos para desgastá-lo na campanha. Na ocasião, o então candidato do PSOL negou que tivesse pedido que a artista mudasse a letra do hino e responsabilizou a produtora. Para contratar a Zion, Boulos pagou 450.000 reais. O contrato com a produtora foi rompido pouco tempo depois.
Receitas
O PT também apresentou à Justiça Eleitoral o detalhamento das receitas da legenda. Em três meses, a sigla recebeu 11,7 milhões de reais. Quase todo esse valor oriundo do fundo partidário. Um fato curioso é que os petistas receberam somente uma doação de pessoa física até agora. Valor: R$ 50.
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POLÍTICA
8 de Janeiro: Em dois anos, 94% das penas de crime…

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22 de março de 2025
Laryssa Borges
Balanço dos dois anos dos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023 mostram que 94% das penas aplicadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a crimes considerados graves pela Corte ultrapassaram os 13 anos de reclusão. Nos casos mais emblemáticos, vândalos que depredaram as sedes do STF, do Congresso Nacional e do Palácio do Planalto foram sentenciados a 17 anos e meio de cadeia. Estão na categoria de crimes graves, segundo o gabinete do ministro Alexandre de Moraes, tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, golpe, dano qualificado, associação criminosa armada e deterioração de patrimônio tombado.
Até 7 de janeiro de 2025, das 225 condenações por crimes graves, 36,1% das sentenças tinham penas de 14 anos de reclusão, 25,5% penalizavam os responsáveis pelo quebra-quebra a 16 anos e meio de cadeia, e 17,5% a 17 anos atrás das grades. Para os crimes simples, diante dos quais era possível pleitear um acordo com a Justiça, as imputações são de incitação e associação criminosa.
É deste amontoado de penalizações que bolsonaristas de proa têm sacado exemplos emblemáticos no trabalho de convencimento para levar adiante um projeto que anistie os condenados pelo 8 de janeiro e abra caminho para que o próprio ex-presidente seja beneficiado. Menos traumática, a ideia de se tentar aprovar um benefício que, em vez de promover perdão total, proponha a exclusão de alguns crimes é defendida até por integrantes do governo, mas conforme mostra a edição de VEJA que chega neste fim de semana às bancas e plataformas digitais, também não terá caminho fácil no STF.
Entre os 11 ministros da mais alta Corte do país, os principais porta-vozes contra o exagero das penas, ambos nomeados por Bolsonaro, estão isolados. Futuro chefe da Justiça Eleitoral nas eleições presidenciais do ano que vem, Kassio Nunes Marques foi o único a considerar que o primeiro condenado do 8 de janeiro, por exemplo, deveria ser penalizado apenas por dano ao patrimônio, uma das principais teses de parlamentares bolsonaristas para reduzir resistências ao andamento do projeto de anistia no Congresso.
O magistrado até impôs uma pena próxima a dois anos de reclusão convertidos em serviços à comunidade, mas ficou vencido – Aécio Lúcio Pereira, o golpista, pegou 17 anos. Conhecido crítico das altas punições para os participantes da insurreição, Mendonça por sua vez usou uma pregação recente na igreja que frequenta para condenar “injustiças” e “perseguições”, alimentando insinuações de que fazia referência aos julgamentos do Supremo.
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POLÍTICA
STF aperta o cerco, e Bolsonaro planeja giro pelo…

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12 horas atrásem
22 de março de 2025
Marcela Mattos
Com o cerco jurídico cada vez mais fechado, o ex-presidente Jair Bolsonaro definiu como estratégia ampliar a realização de atos e manifestações como uma demonstração de força política. A ideia passa por mobilizar milhares de pessoas na rua, reforçar o coro por uma anistia aos vândalos do 8 de janeiro – que, de tabela, pode beneficiar o ex-presidente – e repetir a tese de que Bolsonaro e seus aliados sofrem perseguição por parte do Supremo Tribunal Federal (STF).
Desde que deixou o Palácio do Planalto, Bolsonaro promoveu quatro grandes manifestações em seu favor – todas elas em São Paulo e no Rio de Janeiro. Agora, a ideia é expandir o roteiro e chegar a cidades do Nordeste, região em que o presidente Lula tradicionalmente sai à frente no eleitorado.
Durante ato em Copacabana no último domingo, 16, o ex-presidente anunciou que organizará uma próxima manifestação em 6 de abril na Avenida Paulista. Depois, disse, vai ao Nordeste – a primeira parada provavelmente será Aracaju, em Sergipe, berço político do relator do projeto da anistia na Câmara, deputado Rodrigo Valadares (União-SE).
A intensificação das viagens será uma resposta à esperada decisão do Supremo de tornar o ex-presidente e ex-ministros réus por uma tentativa de golpe depois das eleições de 2022. Nos dias 25 e 25, a Corte vai julgar a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República que enquadrou Bolsonaro em cinco crimes, o que pode render 40 anos de prisão.
Jogo de pressão
Aliados do ex-presidente espalham a tese de que uma eventual condenação pode gerar uma convulsão popular de proporções inesperadas – ter o povo na rua, portanto, ajuda a manter o jogo de pressão contra o Judiciário.
A VEJA, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou que o pai deve manter o ritmo acelerado de viagens mesmo se virar réu. “A mensagem que leva é exatamente essa: Bolsonaro é perseguido por não ter feito nada, e vai repercutir isso para as pessoas do Nordeste. É um movimento acertado para levar esse recado”, disse.
Flávio reforça ainda que, independentemente do público presente, os atos geram engajamento e conteúdo nas redes sociais. Segundo ele, além dos apoiadores em Copacabana, um total de 3 milhões de pessoas acompanharam o ato em tempo real pela internet, isso sem contar o outro sem número de “cortes”, os vídeos curtos que são disparados para seguidores. “É isso que ele tem que fazer: mostrar para a opinião pública que a gente está do lado certo”, disse.
Apesar da estratégia, como mostra reportagem de VEJA desta edição, o STF também reforça suas armas e montou um arsenal jurídico para conter a pressão por manobras que absolvam ou aliviem as penas para os acusados no inquérito do golpe. No Supremo, há uma principal convicção: todo o esforço será absolutamente inútil.
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