POLÍTICA
Vereadores querem 60 cargos para manter base e aprovar reforma administrativa

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4 anos atrásem
A reforma administrativa mal chegou e os vereadores da base (informal) do prefeito Tião Bocalom, na Câmara Municipal de Rio Branco, não perderam tempo em avaliar os possíveis cenários de barganha. Avaliam indicar 60 dos 150 cargos que o prefeito pretende criar. Algo em torno de 40% do total.
O pedido dos vereadores deve chegar ao prefeito ainda nesta quinta-feira, dia 13, caso dois dos “aliados” tenham coragem de conversar com Rodrigues. Esquecem os vereadores que Tião, que de besta nada tem, só deixou os assessores é duro na queda e talvez não aceite negociar.
Dos 17 vereadores, apenas dois oficialmente não fazem base para o prefeito na Câmara: Michelle Melo (PDT) e Emerson Jarude (MDB). No início da gestão, esses dois até tentaram uma aproximação, mas, ainda que neguem, não conseguiram êxito. Diante disso, desceram a lenha no prefeito durante todo o ano, e ficaram de costas para a gestão.
Sobraram 15, incluindo o presidente, vereador N. Lima, que já é aliado declarado do prefeito, mas não abre mão de criticar quando acha que é preciso. “A questão aqui é o quanto o prefeito precisa dos vereadores, porque o pessoal não aguenta nem um mês todo mundo batendo. Se ele dará os 60 não sei, mas ele vai ter que ceder”, diz um vereador da base informal.
Em um grupo de mensagens, outro vereador reclamou. Contatado pelo Blog do JR, desabafou: “Desses aí, quero quarto. Digo gente para trabalhar mesmo, não é só para ganhar não. Gente que tem qualificação. Se não der, não terá meu apoio. Prometeram terceirizada e não deram. Só deram cargo na Seinfra, e outro na Fundação [Garibaldi Brasil]. Desse jeito a gente não consegue trabalhar, não tem perna.”
A REFORMA – A reforma administrativa enviada aos vereadores pelo prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, deixará a estrutura da prefeitura semelhante à que tinha Marcus Alexandre (PT), até o ano de 2018, quando deixou o comando da cidade. Bocalom quer criar 150 cargos comissionais, além de cargos de secretário adjunto e assessorias especiais e aumentar as funções gratificadas para servidores. Também quer criar duas secretarias, sendo uma do zero.
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Matheus Leitão
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“Estou muito envergonhado! Isto é uma indignidade inexplicável!” (Ciro Gomes, ex-ministro da Fazenda, usando as redes sociais para reclamar da troca de Carlos Lupi por Wolney Queiroz, seu desafeto no PDT, no comando do Ministério da Previdência Social)
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Felipe Barbosa
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POLÍTICA
A articulação para mudar quem define o teto de jur…

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4 meses atrásem
5 de maio de 2025
Nicholas Shores
O Ministério da Fazenda e os principais bancos do país trabalham em uma articulação para transferir a definição do teto de juros das linhas de consignado para o Conselho Monetário Nacional (CMN).
A ideia é que o poder de decisão sobre o custo desse tipo de crédito fique com um órgão vocacionado para a análise da conjuntura econômica.
Compõem o CMN os titulares dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento e da presidência do Banco Central – que, atualmente, são Fernando Haddad, Simone Tebet e Gabriel Galípolo.
A oportunidade enxergada pelos defensores da mudança é a MP 1.292 de 2025, do chamado consignado CLT. O Congresso deve instalar a comissão mista que vai analisar a proposta na próxima quarta-feira.
Uma possibilidade seria aprovar uma emenda ao texto para transferir a função ao CMN.
Hoje, o poder de definir o teto de juros das diferentes linhas de empréstimo consignado está espalhado por alguns ministérios.
Cabe ao Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), presidido pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, fixar o juro máximo cobrado no consignado para pensionistas e aposentados do INSS.
A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, é quem decide o teto para os empréstimos consignados contraídos por servidores públicos federais.
Na modalidade do consignado para beneficiários do BPC-Loas, a decisão cabe ao ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias.
Já no consignado de adiantamento do saque-aniversário do FGTS, é o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que tem a palavra final sobre o juro máximo.
Atualmente, o teto de juros no consignado para aposentados do INSS é de 1,85% ao mês. No consignado de servidores públicos federais, o limite está fixado em 1,80% ao mês.
Segundo os defensores da transferência da decisão para o CMN, o teto “achatado” de juros faz com que, a partir de uma modelagem de risco de crédito, os bancos priorizem conceder empréstimos nessas linhas para quem ganha mais e tem menos idade – restringindo o acesso a crédito para uma parcela considerável do público-alvo desses consignados.
Ainda de acordo com essa lógica, com os contratos de juros futuros de dois anos beirando os 15% e a regra do Banco Central que proíbe que qualquer empréstimo consignado tenha rentabilidade negativa, a tendência é que o universo de tomadores elegíveis para os quais os bancos estejam dispostos a emprestar fique cada vez menor.
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