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Vitória de Trump é mais um sinal de que o mundo está farto do “wokeísmo” – R7 Entretenimento

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Atrás do discurso de igualdade e tolerância, cultura woke quer calar opositores impondo uma inversão de valores que ninguém aguenta mais

Donald Trump, 47º presidente dos Estados Unidos.

O que acontece nos Estados Unidos reflete o comportamento que, de uma forma ou de outra, acabará reverberando no restante do mundo, principalmente no Ocidente. Foi lá que a palavra “woke” (acordei, no sentido literal) passou a ser utilizada pela comunidade afro-americana – na década de 1960 – para definir um estado de consciência quanto às injustiças raciais.

Por volta de 2017, o termo passou a ser utilizado de forma mais ampla, incluindo a conscientização das injustiças sociais e políticas como um todo – sem excluir o racismo, mas tirando seu protagonismo – tornando-se um verbete no Dicionário Oxford.

Mais adiante, como costuma acontecer, movimentos de esquerda se apoderaram da causa, mas desvirtuando seu sentido original, e criando uma miscelânia ativista que atira para todos os lados: feminismo, comunidade LGBT (sigla que aumenta a cada dia), patrulhamento do idioma (com imposição de linguagem neutra, escolha de pronomes e proibição do uso de palavras consideradas “politicamente incorretas”), segregação cultural (vista como “apropriação” de algo alheio), veganismo, ecologia e até aborto.

Travestida de paladina das virtudes, a esquerda tem usado todo tipo de causa e pauta – de raciais a identitárias, de ideológicas a pseudo científicas – para dividir e controlar cada vez mais a população, principalmente em relação ao idioma. O medo de opinar e de se comunicar tornou-se comum. Em plena era da comunicação, muita gente tem preferido ficar calada para não ser “cancelada”, sem se dar conta de que quem consegue controlar a fala, consegue controlar o pensamento.

Enquanto a esquerda avança sua agenda sob o falso pretexto de promover a tolerância, a sociedade se torna cada vez mais intolerante, a opinião vira crime e ideologias tomam lugar do bom senso e da ciência. Porém, a elite por trás do “wokeísmo” pesou demais a mão e a sociedade começa a dar sinais de que não suporta mais.

O que representa a volta Trump ao poder

A vitória do republicano Donald Trump é uma demonstração emblemática de que as políticas esquerdistas ampliadas durante o governo Biden não agradaram a maioria. Mesmo com todo o apoio da classe artística, de grande parte da mídia (dentro e fora dos Estados Unidos), de celebridades do esporte e de diversos segmentos, o “wokeísmo” dos democratas não convenceu o eleitor. De acordo com um levantamento do instituto Gallup, a cada ano o movimento vem perdendo força: em 2021, o número de pessoas preocupadas com o assunto era de 48%, já em 2023, caiu para 35%.

A vitória de Trump mostra que a maioria dos pais americanos não quer que seus filhos sejam doutrinados nas escolas, que suas filhas tenham de competir com homens biológicos nos esportes femininos e que sejam obrigadas a dividir o vestiário e o banheiro com quem veste uma saia e se autodefine mulher.

A maioria dos americanos não quer que seus estados reproduzam o que vem acontecendo na Califórnia democrata, que enfrenta uma onda de violência, com o uso desenfreado de drogas e uma crise enorme de falta de moradia. A cidade de Oakland, por exemplo, desde 2020, viu os índices de violência subirem assustadoramente: aumento de 99% nos furtos, 72% no roubo de veículos, 53% nos assaltos e 16% nos homicídios.

Em São Francisco, uma cena se tornou comum: bandidos entram pela porta da frente munidos de grandes sacos de lixo e, sem medo algum das câmeras de segurança, enchem seus sacos com os mais variados produtos e, igualmente, saem pela porta da frente. Isso acontece desde que o código penal da Califórnia prevê que pequenos furtos, de até US$ 950, são puníveis com multa ou prisão não superior a seis meses. Coincidência ou não, o índice de furtos aumentou em 24%.

Outras cenas comuns são motoristas deixando seus carros estacionados abertos (incluindo o porta-malas) para evitar que ladrões quebrem os vidros ou danifiquem os veículos em busca do que furtar e a adaptação das prateleiras de lojas e farmácias com portas de acrílico trancadas para evitar saques.

A resposta das urnas americanas fará com que a esquerda diminua a velocidade da disseminação do “wokeísmo” não só nos Estados Unidos, mas também em outros países. Movimentos que se apoderam de lutas legítimas apenas para dividir e impor controle – o que nada tem a ver com o bem-estar das pessoas que juram defender – estão começando a experimentar seu próprio veneno: o cancelamento.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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Nota da Andifes sobre os cortes no orçamento aprovado pelo Congresso Nacional para as Universidades Federais — Universidade Federal do Acre

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publicado:
23/12/2025 07h31,


última modificação:
23/12/2025 07h32

Confira a nota na integra no link: Nota Andifes



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Ufac entrega equipamentos ao Centro de Referência Paralímpico — Universidade Federal do Acre

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Ufac entrega equipamentos ao Centro de Referência Paralímpico — Universidade Federal do Acre

A Ufac, a Associação Paradesportiva Acreana (APA) e a Secretaria Extraordinária de Esporte e Lazer realizaram, nessa quarta-feira, 17, a entrega dos equipamentos de halterofilismo e musculação no Centro de Referência Paralímpico, localizado no bloco de Educação Física, campus-sede. A iniciativa fortalece as ações voltadas ao esporte paraolímpico e amplia as condições de treinamento e preparação dos atletas atendidos pelo centro, contribuindo para o desenvolvimento esportivo e a inclusão de pessoas com deficiência.

Os equipamentos foram adquiridos por meio de emenda parlamentar do deputado estadual Eduardo Ribeiro (PSD), em parceria com o Comitê Paralímpico Brasileiro, com o objetivo de fortalecer a preparação esportiva e garantir melhores condições de treino aos atletas do Centro de Referência Paralímpico da Ufac.

Durante a solenidade, a reitora da Ufac, Guida Aquino, destacou a importância da atuação conjunta entre as instituições. “Sozinho não fazemos nada, mas juntos somos mais fortes. É por isso que esse centro está dando certo.”

A presidente da APA, Rakel Thompson Abud, relembrou a trajetória de construção do projeto. “Estamos dentro da Ufac realizando esse trabalho há muitos anos e hoje vemos esse resultado, que é o Centro de Referência Paralímpico.”

O coordenador do centro e do curso de Educação Física, Jader Bezerra, ressaltou o compromisso das instituições envolvidas. “Este momento é de agradecimento. Tudo o que fizemos é em prol dessa comunidade. Agradeço a todas as instituições envolvidas e reforço que estaremos sempre aqui para receber os atletas com a melhor estrutura possível.”

O atleta paralímpico Mazinho Silva, representando os demais atletas, agradeceu o apoio recebido. “Hoje é um momento de gratidão a todos os envolvidos. Precisamos avançar cada vez mais e somos muito gratos por tudo o que está sendo feito.”

A vice-governadora do Estado do Acre, Mailza Assis da Silva, também destacou o trabalho desenvolvido no centro e o talento dos atletas. “Estou reconhecendo o excelente trabalho de toda a equipe, mas, acima de tudo, o talento de cada um de nossos atletas.”

Já o assessor do deputado estadual Eduardo Ribeiro, Jeferson Barroso, enfatizou a finalidade social da emenda. “O deputado Eduardo fica muito feliz em ver que o recurso está sendo bem gerenciado, garantindo direitos, igualdade e representatividade.”

Também compuseram o dispositivo de honra a pró-reitora de Inovação, Almecina Balbino, e um dos coordenadores do Centro de Referência Paralímpico, Antônio Clodoaldo Melo de Castro.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)



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Orquestra de Câmara da Ufac apresenta-se no campus-sede — Universidade Federal do Acre

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Orquestra de Câmara da Ufac apresenta-se no campus-sede — Universidade Federal do Acre

A Orquestra de Câmara da Ufac realizou, nesta quarta-feira, 17, uma apresentação musical no auditório do E-Amazônia, no campus-sede. Sob a coordenação e regência do professor Romualdo Medeiros, o concerto integrou a programação cultural da instituição e evidenciou a importância da música instrumental na formação artística, cultural e acadêmica da comunidade universitária.

 

A reitora Guida Aquino ressaltou a relevância da iniciativa. “Fico encantada. A cultura e a arte são fundamentais para a nossa universidade.” Durante o evento, o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, destacou o papel social da arte. “Sem arte, sem cultura e sem música, a sociedade sofre mais. A arte, a cultura e a música são direitos humanos.” 

Também compôs o dispositivo de honra a professora Lya Januária Vasconcelos.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 



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