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Zelenskyy apresenta plano de vitória aos líderes da UE – DW – 17/10/2024

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“Quando olho para o plano, vejo as decisões que nós, o Ocidente, não fomos capazes de cumprir nos últimos meses ou mesmo anos”, disse o presidente lituano, Gitanas Nauseda, no início da cimeira da UE em Bruxelas, na quinta-feira.
Presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy teve uma hora para promover o que ele chama de seu “plano de vitória” para 27 Líderes da UE. Reiterou os cinco pontos que já tinha apresentado ao parlamento ucraniano no dia anterior.
Nenhuma nova decisão sobre a sua principal exigência é que o seu país seja autorizado a aderir ao Aliança militar ocidental OTAN serão provavelmente feitas na cimeira de Bruxelas nem na reunião dos ministros da defesa da NATO que terá lugar simultaneamente na capital belga.
Nauseda, da Lituânia, seria a favor da aceitação Ucrânia como membro da OTAN. Outros países, sobretudo a potência líder da aliança, os Estados Unidos, rejeitaram esta ideia, argumentando que o risco de um conflito directo com a potência nuclear da Rússia seria demasiado grande.
Zelenskyy quer mísseis de cruzeiro Taurus da Alemanha
Zelenskyy exigiu mais uma vez que os seus aliados ocidentais finalmente permitissem o uso de armas de longo alcance para que a Ucrânia pudesse atacar alvos na Rússia. Ele disse que era importante trazer “a guerra de volta ao Rússiapara que os russos possam sentir como é a guerra e começar a odiar (o presidente russo Vladimir) Putin por isso”, disse o presidente, que lidera a defesa da Ucrânia contra a Rússia há quase mil dias.
Os EUA, a França e o Reino Unido teriam fornecido mísseis de cruzeiro e foguetes que poderiam também ser usados para atacar alvos militares no interior da Rússia. Presidente dos EUA, Joe Bidencom quem Zelenskyy conversou por telefone esta semana e que está esperado em Berlim na sexta-feiraaté agora se recusou a dar luz verde. Os EUA argumentaram que o risco de uma nova escalada é demasiado grande.
Em Bruxelas, o chanceler alemão Olaf Scholz também disse que se recusou a reconsiderar. “Vocês sabem qual decisão tomei e isso não mudará”, disse ele aos jornalistas.
Ele tem recusou-se a enviar mísseis de cruzeiro alemães Taurus para a Ucrânia, que poderia ser usada para atingir alvos russos. Contudo, os membros da coligação no poder e a oposição Democratas Cristãos na Alemanha apelaram ao fornecimento destes sistemas à Ucrânia.
Analistas e militares da OTAN, a portas fechadas, dizem que a Ucrânia só pode vencer se os suprimentos e a logística russos forem combatidos na própria Rússia.
Zelenskyy: A vitória depende dos aliados da Ucrânia
O plano de vitória de Volodymyr Zelenskyy não inclui uma oferta para renunciar aos territórios ucranianos que estavam ocupada ou anexada pela Rússia em violação do direito internacional.
Numa declaração conjunta, os membros da UE reiteraram a sua posição de que as negociações de paz só podem ter lugar nos termos da Ucrânia e que nenhuma decisão pode ser tomada sem a Ucrânia.
O Presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, disse que embora a UE já estivesse a fazer muito, não era suficiente. “A UE está do seu lado. Custe o que custar, sabemos que você precisa de mais ajuda”, disse ele a Zelenskyy quando entraram juntos no edifício da cúpula.
Scholz disse que o encontro com Zelenskyy foi um “sinal importante” para o presidente russo de que “o apoio dos amigos da Ucrânia não diminuirá”.
O presidente ucraniano deixou claro que a implementação do seu plano de vitória não “depende da vontade russa, mas da vontade dos nossos parceiros (da Ucrânia)”, acrescentando que alguns parceiros tiveram de tomar uma atitude. Ele ressaltou que o seu plano de vitória continha três protocolos confidenciais adicionais que fortaleceriam ainda mais a Ucrânia. Ele disse que pretendia organizar uma segunda cimeira internacional de paz da qual a Rússia também deveria participar até ao final de Novembro.
“Nosso plano é ser forte e fazer uma diplomacia forte”, disse ele ao apresentar sua estratégia “para forçar a Rússia a uma verdadeira diplomacia”.
“Se começarmos agora e seguirmos o Plano de Vitória, poderemos acabar com esta guerra o mais tardar no próximo ano.”
Hungria tenta bloquear empréstimo da UE à Ucrânia
A UE já anunciou um empréstimo de 35 mil milhões de euros (38 mil milhões de dólares) para a Ucrânia, que será reembolsado com juros sobre activos russos congelados. Espera-se também que os EUA, o Canadá e o Japão forneçam apoio adicional no valor de 15 mil milhões de euros, embora os montantes individuais ainda não tenham sido confirmados. Primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbánum aliado próximo de Putin, tentou bloquear este empréstimo.
Orban também até agora impediu sanções da UE sobre ativos russos de ser prorrogado por mais três anos. Os EUA fizeram desta prorrogação uma condição para a sua participação no pacote de empréstimos, que a Ucrânia pretende utilizar para desenvolver a sua própria produção de armas.
“Por favor, não aliviem a pressão das sanções sobre a Rússia. Isso realmente ajuda”, disse Zelenskyy à UE. “A sua unidade também é uma arma. E é uma arma que significa uma coisa para todos nós: segurança”, disse ele no início do seu discurso. Ele acusou Coreia do Norte de ajudar Putin fornecendo “equipamentos e munições” e a China de “ativamente ajudando a Rússia a prolongar esta guerra.“
Na sexta-feira, Scholz, Biden, presidente francês Emmanuel Macron e primeiro-ministro britânico Keir Starmer discutirá o plano de vitória de Zelenskyy em Berlim.
“O nosso povo já faz o maior e mais árduo trabalho do mundo. Eles estão defendendo não só a Ucrânia, mas a liberdade da Europa”, disse Zelenskyy aos seus colegas.
Este artigo foi traduzido do alemão.
Ucrânia, Migração no topo da agenda na cimeira da UE: Christine Mhundwa de Bruxelas
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Ufac inicia 34º Seminário de Iniciação Científica no campus-sede — Universidade Federal do Acre

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24 de setembro de 2025
A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propeg) da Ufac iniciou, nessa segunda-feira, 22, no Teatro Universitário, campus-sede, o 34º Seminário de Iniciação Científica, com o tema “Pesquisa Científica e Inovação na Promoção da Sustentabilidade Socioambiental da Amazônia”. O evento continua até quarta-feira, 24, reunindo acadêmicos, pesquisadores e a comunidade externa.
“Estamos muito felizes em anunciar o aumento de 130 bolsas de pesquisa. É importante destacar que esse avanço não vem da renda do orçamento da universidade, mas sim de emendas parlamentares”, disse a reitora Guida Aquino. “Os trabalhos apresentados pelos nossos acadêmicos estão magníficos e refletem o potencial científico da Ufac.”
A pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Margarida Lima de Carvalho, ressaltou a importância da iniciação científica na formação acadêmica. “Quando o aluno participa da pesquisa desde a graduação, ele terá mais facilidade em chegar ao mestrado, ao doutorado e em compreender os processos que levam ao desenvolvimento de uma região.”
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, comentou a integração entre ensino, pesquisa, extensão e o compromisso da universidade com a sociedade. “A universidade faz ensino e pesquisa de qualidade e não é de graça; ela custa muito, custa os impostos daqueles que talvez nunca entrem dentro de uma universidade. Por isso, o nosso compromisso é devolver a essa sociedade nossa contribuição.”
Os participantes assistiram à palestra do professor Leandro Dênis Battirola, que abordou o tema “Ciência e Tecnologia na Amazônia: O Papel Estratégico da Iniciação Científica”, e logo após participaram de uma oficina técnica com o professor Danilo Scramin Alves, proporcionando aos acadêmicos um momento de aprendizado prático e aprofundamento nas discussões propostas pelo evento.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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Representantes da UNE apresentam agenda à reitora da Ufac — Universidade Federal do Acre

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24 de setembro de 2025
A reitora da Ufac, Guida Aquino, recebeu, nessa segunda-feira, 22, no gabinete da Reitoria, integrantes da União Nacional dos Estudantes (UNE). Representando a liderança da entidade, esteve presente Letícia Holanda, responsável pelas relações institucionais. O encontro teve como foco a apresentação da agenda da UNE, que reúne propostas para o Congresso Nacional com a meta de ampliar os recursos destinados à educação na Lei Orçamentária Anual de 2026.
Entre as prioridades estão a recomposição orçamentária, o fortalecimento de políticas de permanência estudantil e o incentivo a novos investimentos. A iniciativa também busca articular essas demandas a pautas nacionais, como a efetivação do Plano Nacional de Educação, a destinação de 10% do PIB para a área e o uso de royalties do petróleo em medidas de justiça social.
“Estamos vivenciando um momento árduo, que pede coragem e compatibilidade. Viemos mostrar o que a UNE propõe para este novo ciclo, com foco em avançar cada vez mais nas políticas de permanência e assistência estudantil”, disse Letícia Holanda. Ela também destacou a importância da regulamentação da Política Nacional de Assistência Estudantil, entre outras medidas, que, segundo a dirigente, precisam sair do papel e se traduzir em melhorias concretas no cotidiano das universidades.
Para o vice-presidente da UNE-AC, Rubisclei Júnior, a prioridade local é garantir a recomposição orçamentária das universidades. “Aqui no Acre, a universidade hoje só sobrevive graças às emendas. Isso é uma realidade”, afirmou, defendendo que o Ministério da Educação e o governo federal retomem o financiamento direto para assegurar mais bolsas e melhor infraestrutura.
Também participaram da reunião a pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno; o pró-reitor de Assuntos Estudantis, Isaac Dayan Bastos da Silva; a pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Margarina Lima de Carvalho; o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes; representantes dos centros acadêmicos: Adsson Fernando da Silva Sousa (CA de Geografia); Raissa Brasil Tojal (CA de História); e Thais Gabriela Lebre de Souza (CA de Letras/Português).
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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Multa para ciclistas? Entenda o que diz a lei e o que vale na prática

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24 de setembro de 2025
CT
Tomaz Silva / Agência Brasil
Pode não parecer, mas as infrações previstas no Código de Trânsito Brasileiro não se limitam só aos motoristas de carros e motos — na verdade, as normas incluem também a conduta dos ciclistas. Mesmo assim, a aplicação das penalidades ainda gera dúvidas.
Nem todos sabem, mas o Código de Trânsito Brasileiro (CBT) descreve situações específicas em que ciclistas podem ser autuados, como pedalar em locais proibidos — o artigo 255 do CTB, por exemplo, diz que conduzir bicicleta em passeios sem permissão ou de forma agressiva configura infração média, com multa de R$ 130,16 e possibilidade de remoção da bicicleta.
Já o artigo 244 amplia as situações de infração para “ciclos”, nome dado à categoria que inclui bicicletas. Entre os exemplos estão transportar crianças sem segurança adequada, circular em vias de trânsito rápido e carregar passageiros fora do assento correto. Em casos mais graves, como manobras arriscadas ou malabarismos, a penalidade prevista é multa de R$ 293,47.
De fato, o CTB prevê punições para estas condutas, mas o mais curioso é que a aplicação dessas regras não está em vigor. Isso porque a Resolução 706/17, que estabelecia os procedimentos de autuação de ciclistas e pedestres, foi revogada pela norma 772/19.
Em outras palavras, estas infrações existem e, mesmo que um ciclista cometa alguma delas, não há hoje um mecanismo legal que permita a cobrança da multa.
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