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Bruno Montaleone brilha em ‘Mania de Você’ e vive ex de Ney Matogrosso no cinema: ‘Intenso’ | Celebridades
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Bruno Montaleone já participou de produções na TV, cinema e streaming Hudson Rennan / Divulgação
Rio – Bruno Montaleone, aos 28 anos, é um dos nomes promissores da televisão brasileira. Conhecido por sua habilidade em transitar entre diferentes papéis com naturalidade, o ator tem se destacado em produções na TV, cinema e streaming, consolidando sua carreira com atuações de peso.
Em 2024 o ator vive um momento marcante na carreira, com três grandes produções. Atualmente, ele brilha no horário nobre da TV Globo como Cristiano na novela “Mania de Você”. Ele também está presente na última temporada de “De Volta aos 15”, da Netflix, e se prepara para estrear no cinema no filme “Homem com H”, onde assume um papel significativo na cinebiografia que conta a trajetória de Ney Matogrosso.
Em “Mania de Você”, Bruno vive um jovem de origem humilde que sonha com uma vida melhor, enfrenta desafios financeiros, sociais e até morais. “Cristiano é um cara gente boa, criado na comunidade e trabalhador. Para me preparar para o papel, trabalhei principalmente a relação dele com Michele (Alanis Guillen), que vai se tornar sua noiva. Eles já estão juntos há muito tempo, são um casal que passa por tudo juntos. Achamos importante focar na nossa intimidade e na capacidade de se fortalecer diante dos imprevistos da vida”, disse o Montaleone.
O ator acredita ter coisas em comum com o garçom. “Tenho para mim que Cristiano deve ter tido diversas oportunidades de seguir um mau caminho, mas não o faz porque, no fundo, ele sabe que é uma pessoa boa. Mas isso não faz dele bobo; ele sabe se impor quando deve, mas apesar de tudo, prefere ver o lado bom da vida e ser feliz, mesmo quando tudo parece dizer o contrário”.
Um dos desafios de gravar a novela foi iniciar as filmagens em um momento ‘futuro’ do personagem. “Comecei gravando as cenas em Portugal, onde nossa história começa a se desenvolver mais. Por se tratar de capítulos muito a frente do começo foi um desafio já começar em um momento tão conturbado na vida do meu personagem. Mas acredito que esse extremo foi muito importante para começar a achar nuances não só dele, mas da relação com a Michele”.
O artista, inclusive, elogia Alanis Guillen, sua parceira de cena. “Alanis é uma pessoa muito leve, boa de papo e super parceira de cena! Foi uma ótima parceira de viagem também durante as gravações em Portugal. Passeamos para caramba”, diverte-se.
Ele ainda considera a experiência de gravar no exterior inesquecível. “Um sonho, juro. Poder visitar a Europa por causa do meu trabalho foi um privilégio. Ao mesmo tempo que ficamos a mil, sabendo que cada segundo de trabalho ali é valioso, dá para parar, abstrair e pensar: ‘nem acredito que estou vivendo isso!’. Consegui encontrar alguns amigos de longa data que estão por lá. Foi incrível”.
Na trama, Cristiano e Michele deixam seus empregos em um resort em Angra dos Reis para tentar uma vida nova em Portugal, mas o jovem acaba preso. Ela volta ao Brasil para contratar um advogado, e os dois se vêem envolvidos em um triângulo amoroso quando um homem, interpretado por Samuel Assis, surge disposto a ajudar.
“Homem com H”
No cinema, Bruno Montaleone dará vida a Marco de Maria, ex-companheiro de Ney Matogrosso, com quem o cantor teve uma relação de 13 anos, no longa “Homem com H”, que retrata a trajetória do icônico cantor. Marco faleceu devido a complicações da Aids. O artista considera esse papel um dos mais marcantes e especiais de sua carreira.
“Foi muito intenso. Lembro da pressão que senti de interpretar alguém tão importante na vida de Ney Matogrosso, no filme dele. Mas esse trabalho foi muito leve e cuidadoso, e acho que foram os meus dias mais felizes em um set. A gente gravou bastante no Rio, em uma época que eu sempre fui muito curioso de saber como era. Marco chegou na minha vida como um furacão, mas saiu deixando saudades”, conta.
Para ele, fazer o papel de um homem gay não é tabu. “As diferentes orientações sexuais precisam ser normalizadas. Elas não são, de maneira alguma, um tabu. O gênero das pessoas com quem meu personagem se relaciona ou quem ele ama não é, de forma alguma, uma questão para mim”.
Carreira
Sua trajetória começou em 2015, quando fez sua estreia em “Malhação – Seu Lugar no Mundo” (2015), e desde então, Montaleone tem mostrado um crescimento profissional impressionante. O ator já passou por produções de sucesso como “O Outro Lado do Paraíso” (2017), “O Tempo Não Para” (2018) e “Verdades Secretas 2” (2021). Bruno, então, reflete sobre sua jornada e a importância da versatilidade na atuação.
“Estou buscando variar os personagens que interpreto. É importante tentar explorar as várias facetas que cada um de nós possui, embora nem sempre tenhamos acesso àquele personagem extraordinário e sonhado. Às vezes, temos uma vasta gama de versatilidade que ainda não tivemos a oportunidade de expressar. O processo é longo e gradual, então exige paciência e muita dedicação para revelar tudo que você tem a oferecer, e possa, assim, um dia explorar todo seu potencial”, comenta.
O ator admite que a vida profissional tem dominado mais seu tempo no momento e sobre pouco para o lado pessoal. “Não vou negar. Mas, como ator, a gente passa tanto tempo esperando a hora de trabalhar que eu estou tentando aproveitar ao máximo. Me sinto jovem e com gás, querendo me experimentar em diversos personagens. Estou trilhando um caminho que me proporciona isso. Confesso que dá vontade de descansar às vezes ao invés de emendar, mas sempre consigo achar um espacinho lá e cá para bons personagens”.
Internacional
O thriller erótico “O Lado Bom de Ser Traída” conquistou destaque ao figurar entre as três produções mais assistidas da Netflix nos Estados Unidos no ano passado. Da mesma forma, em “De Volta aos 15”, Bruno Montaleone experimentou o poder do streaming e o reconhecimento internacional que nunca imaginou alcançar. O ator expressa sua felicidade ao ver seu trabalho ressoando em plateias de diversas partes do mundo.
“Nossa, é muito maneiro! A gente nunca sabe o que um trabalho no streaming pode proporcionar, mas desse jeito eu não esperava. Eu, como artista, fico feliz! Agora minha plateia pode ser de qualquer lugar do mundo, como pode?! Eu fico feliz que a língua não seja mais uma barreira e que pessoas de diferentes culturas de fato gostam de assistir às nossas produções, até porque eu faço o mesmo”, fala.
Futuro
Bruno compartilha suas ambições para o futuro profissional e pretende dar uma pausa para focar em outro projeto. “Tenho um longo caminho pela frente com a novela, mas planejo tirar um tempinho para estudar, talvez combinando com uma viagem, acho que seria essencial para o meu momento agora. Também estou pensando em fazer um monólogo no teatro, mas não quero me atropelar. O que importa é que vontade não falta”.
O artista ainda demonstra interesse por novos desafios e revela quais papéis gostaria de explorar futuramente. “Estou lendo ‘O Retrato de Dorian Gray’, que é uma história que sempre me encucou, e estou gostando! Acho que, pela minha idade, faria o Dorian, mas gostei muito de outro personagem também, o Lorde Henry. Quem sabe”, declara aos risos.
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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre
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12 de novembro de 2025A Ufac realizou o encerramento do curso de aperfeiçoamento em cuidado pré-natal na atenção primária à saúde, promovido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex), Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco (Semsa). O evento, que ocorreu nessa terça-feira, 11, no auditório do E-Amazônia, campus-sede, marcou também a primeira mostra de planos de intervenção que se transformaram em ações no território, intitulada “O Cuidar que Floresce”.
Com carga horária de 180 horas, o curso qualificou 70 enfermeiros da rede municipal de saúde de Rio Branco, com foco na atualização das práticas de cuidado pré-natal e na ampliação da atenção às gestantes de risco habitual. A formação teve início em março e foi conduzida em formato modular, utilizando metodologias ativas de aprendizagem.
Representando a reitora da Ufac, Guida Aquino, o diretor de Ações de Extensão da Proex, Gilvan Martins, destacou o papel social da universidade na formação continuada dos profissionais de saúde. “Cada cursista leva consigo o conhecimento científico que foi compartilhado aqui. Esse é o compromisso da Ufac: transformar o saber em ação, alcançando as comunidades e contribuindo para a melhoria da assistência às mulheres atendidas nas unidades.”
A coordenadora do curso, professora Clisângela Lago Santos, explicou que a iniciativa nasceu de uma demanda da Sesacre e foi planejada de forma inovadora. “Percebemos que o modelo tradicional já não surtia o efeito esperado. Por isso, pensamos em um formato diferente, com módulos e metodologias ativas. Foi a nossa primeira experiência nesse formato e o resultado foi muito positivo.”
Para ela, a formação representa um esforço conjunto. “Esse curso só foi possível com o envolvimento de professores, residentes e estudantes da graduação, além do apoio da Rede Alyne e da Sesacre”, disse. “Hoje é um dia de celebração, porque quem vai sentir os resultados desse trabalho são as gestantes atendidas nos territórios.”
Representando o secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, a diretora de Políticas de Saúde da Semsa, Jocelene Soares, destacou o impacto da qualificação na rotina dos profissionais. “Esse curso veio para aprimorar os conhecimentos de quem está na ponta, nas unidades de saúde da família. Sei da dedicação de cada enfermeiro e fico feliz em ver que a qualidade do curso está se refletindo no atendimento às nossas gestantes.”
A programação do encerramento contou com uma mostra cultural intitulada “O Impacto da Formação na Prática dos Enfermeiros”, que reuniu relatos e produções dos participantes sobre as transformações promovidas pelo curso em suas rotinas de trabalho. Em seguida, foi realizada uma exposição de banners com os planos de intervenção desenvolvidos pelos cursistas, apresentando as ações implementadas nos territórios de saúde.
Também participaram do evento o coordenador da Rede Alyne, Walber Carvalho, representando a Sesacre; a enfermeira cursista Narjara Campos; além de docentes e residentes da área de saúde da mulher da Ufac.
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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre
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11 de novembro de 2025O Colégio de Aplicação (CAp) da Ufac realizou uma minimaratona com participação de estudantes, professores, técnico-administrativos, familiares e ex-alunos. A atividade é um projeto de extensão pedagógico interdisciplinar, chamado Maracap, que está em sua 11ª edição. Reunindo mais de 800 pessoas, o evento ocorreu em 25 de outubro, no campus-sede da Ufac.
Idealizado e coordenado pela professora de Educação Física e vice-diretora do CAp, Alessandra Lima Peres de Oliveira, o projeto promove a saúde física e social no ambiente estudantil, com caráter competitivo e formativo, integrando diferentes áreas do conhecimento e estimulando o espírito esportivo e o convívio entre gerações. A minimaratona envolve alunos dos ensinos fundamental e médio, do 6º ano à 3ª série, com classificação para o 1º, 2º e 3º lugar em cada categoria.
“O Maracap é muito mais do que uma corrida. Ele representa a união da nossa comunidade em torno de valores como disciplina, cooperação e respeito”, disse Alessandra. “É também uma proposta de pedagogia de inclusão do esporte no currículo escolar, que desperta nos estudantes o prazer pela prática esportiva e pela vida saudável.”
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou a importância do projeto como uma ação de extensão universitária que conecta a Ufac à sociedade. “Projetos como o Maracap mostram como a extensão universitária cumpre seu papel de integrar a universidade à comunidade. O Colégio de Aplicação é um espaço de formação integral e o esporte é uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento humano, social e educacional.”
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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre
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11 de novembro de 2025O curso e o Centro Acadêmico de Letras/Português da Ufac iniciaram, nessa segunda-feira, 10, no anfiteatro Garibaldi Brasil, sua 24ª Semana Acadêmica, com o tema “Minha Pátria é a Língua Pretuguesa”. O evento é dedicado à reflexão sobre memória, decolonialidade e as relações históricas entre o Brasil e as demais nações de língua portuguesa. A programação segue até sexta-feira, 14, com mesas-redondas, intervenções artísticas, conferências, minicursos, oficinas e comunicações orais.
Na abertura, o coordenador da semana acadêmica, Henrique Silvestre Soares, destacou a necessidade de ligar a celebração da língua às lutas históricas por soberania e justiça social. Segundo ele, é importante que, ao celebrar a Semana de Letras e a independência dos países africanos, se lembre também que esses países continuam, assim como o Brasil, subjugados à força de imperialismos que conduzem à pobreza, à violência e aos preconceitos que ainda persistem.
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, salientou o compromisso ético da educação e reforçou que a universidade deve assumir uma postura crítica diante da realidade. “A educação não é imparcial. É preciso, sim, refletir sobre essas questões, é preciso, sim, assumir o lado da história.”
A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, ressaltou a força do tema proposto. Para ela, o assunto é precioso por levar uma mensagem forte sobre o papel da universidade na sociedade. “Na própria abertura dos eventos na faculdade, percebemos o que ocorre ao nosso redor e que não podemos mais tratar como aula generalizada ou naturalizada”, observou.
O diretor do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela), Selmo Azevedo Pontes, reafirmou a urgência do debate proposto pela semana. Ele lembrou que, no Brasil, as universidades estiveram, durante muitos anos, atreladas a um projeto hegemônico. “Diziam que não era mais urgente nem necessário, mas é urgente e necessário.”
Também estiveram presentes na cerimônia de abertura o vice-reitor, Josimar Batista Ferreira; o coordenador de Letras/Português, Sérgio da Silva Santos; a presidente do Cela, Thaís de Souza; e a professora do Laboratório de Letras, Jeissyane Furtado da Silva.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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