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Cofundador da Ozy Media pega quase 10 anos de prisão em caso de conspiração financeira | Notícias dos EUA

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Associated Press

O ex-apresentador de talk show Carlos Watson foi condenado na segunda-feira a quase 10 anos de prisão em um caso de conspiração financeira federal que classificou sua outrora badalada Ozy Media como um extremo da cultura de startups do tipo “finja até conseguir”.

Tão extremo que outro executivo da Ozy se fez passar por um executivo do YouTube para divulgar Ozy aos banqueiros de investimento – enquanto Watson o treinava, disseram os promotores.

Watson, 55, e a agora extinta empresa foram considerados culpados no verão passado de cobranças incluindo conspiração de fraude eletrônica. Ele negou as acusações.

Watson, que foi libertado sob fiança de US$ 3 milhões, enfrentou uma sentença mínima obrigatória de dois anos de prisão e potencialmente até 37 anos.

Os promotores acusaram o ex-comentarista de notícias a cabo e apresentador de desempenhar um papel de liderança em um esquema para enganar os investidores e credores da Ozy, inflando os números das receitas, divulgando negócios e ofertas que eram inexistentes ou não finalizados e exibindo outras indicações falsas do sucesso da Ozy.

Watson até ouviu e enviou mensagens de texto enquanto seu cofundador se passava por executivo do YouTube para elogiar Ozy em um telefonema com potenciais investidores, disseram os promotores.

“A quantidade de desonestidade neste caso é excepcional”, disse o juiz distrital dos EUA Eric Komitee, dizendo mais tarde a Watson: “O seu aparelho interno para separar a verdade da ficção tornou-se gravemente mal calibrado”.

Watson culpou terceiros por quaisquer declarações falsas e disse que foi alvo de “processo seletivo” como empresário negro no Vale do Silício, onde os executivos afro-americanos têm sido desproporcionalmente poucos.

“Adorei o que construímos com Ozy”, disse ele no tribunal na segunda-feira, inicialmente dirigindo-se aos apoiadores na plateia antes de o juiz sugerir que ele se voltasse. Ele se retratou como um fundador que investiu tudo o que tinha em sua empresa, dizendo que recebeu um salário médio de cerca de US$ 51 mil de Ozy nos últimos anos, hipotecou três vezes sua casa e dirige um carro de 15 anos.

O cofundador, Samir Rao, e a ex-chefe de gabinete da Ozy, Suzee Han, se declararam culpados e aguardam sentença. Ambos testemunharam contra Watson.

A Ozy, fundada em 2012, foi considerada um centro de notícias e cultura para a geração millenial com uma visão global.

Watson ostentava um currículo impressionante: diplomas da Universidade de Harvard e da Faculdade de Direito de Stanford, uma passagem por Wall Street, apresentações no ar na CNN e MSNBC e talento empreendedor. A Ozy Media foi sua segunda startup, surgindo uma década depois de ele ter vendido uma empresa de preparação para testes que fundou quando tinha 20 anos.

Ozy, com sede em Mountain View, Califórnia, produziu programas de TV, boletins informativos, podcasts e um festival de música e ideias. Watson apresentou vários programas de TV, incluindo Black Women OWN the Conversation, vencedor do Emmy, que apareceu na Oprah Winfrey Network.

Ozy conquistou grandes anunciantes, clientes e doações. Mas por trás dos sinais exteriores de sucesso estava uma empresa sobrecarregada que lutou – e disfarçou – para se manter à tona depois de 2017, de acordo com testemunhos de pessoas internas.

A empresa se esforçou para pagar as folhas de pagamento, atrasou o aluguel e fez adiantamentos em dinheiro caros para pagar as contas, disse a ex-vice-presidente financeira Janeen Poutre aos jurados. Enquanto isso, a Ozy deu aos potenciais investidores números de receitas muito maiores do que aqueles que relatou aos contadores, de acordo com depoimentos e documentos.

No banco das testemunhas em julho, Watson disse que a escassez de caixa da empresa era apenas uma norma inicial e que seus investidores sabiam que estavam obtendo números não auditados que poderiam mudar.

A Ozy se desintegrou em 2021, depois que uma coluna do New York Times divulgou a estratégia de falsificação de identidade por telefone e levantou questões sobre o verdadeiro tamanho do público da startup.



Leia Mais: The Guardian

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Ufac realiza 3ª Jornada das Profissões para alunos do ensino médio — Universidade Federal do Acre

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Ufac realiza 3ª Jornada das Profissões para alunos do ensino médio — Universidade Federal do Acre

A Pró-Reitoria de Graduação da Ufac realizou a solenidade de abertura da 3ª Jornada das Profissões. O evento ocorreu nesta sexta-feira, 26, no Teatro Universitário, campus-sede, e reuniu estudantes do ensino médio de escolas públicas e privadas do Estado, com o objetivo de aproximá-los da universidade e auxiliá-los na escolha de uma carreira. A abertura contou com apresentação cultural do palhaço Microbinho e exibição do vídeo institucional da Ufac.

A programação prevê a participação de cerca de 3 mil alunos durante todo o dia, vindos de 20 escolas, entre elas o Ifac e o Colégio de Aplicação da Ufac. Ao longo da jornada, os jovens conhecem os 53 cursos de graduação da instituição, além de laboratórios, espaços culturais e de pesquisa, como o Museu de Paleontologia, o Parque Zoobotânico e o Complexo da Medicina Veterinária.


Na abertura, a reitora Guida Aquino destacou a importância do encontro para os estudantes e para a instituição. Segundo ela, a energia da juventude renova o compromisso da universidade com sua missão. “Vocês são a razão de existir dessa universidade”, disse. “Tenho certeza de que muitos dos que estão aqui hoje ingressarão em 2026 na Ufac. Aproveitem este momento, conheçam os cursos e escolham aquilo que os fará felizes.”

A reitora também ressaltou a trajetória do evento, que chega à 3ª edição consolidado, e agradeceu as parcerias institucionais que possibilitam sua realização, como a Secretaria de Estado de Educação e Cultura (SEE) e a Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM). “Sozinho ninguém faz nada, mas juntos somos mais fortes; é assim que a Ufac tem crescido, firmando-se como referência no ensino superior da Amazônia”, afirmou.
A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, explicou a proposta da jornada e o esforço coletivo envolvido na organização. “Nosso objetivo é mostrar os cursos de graduação da Ufac e ajudar esses jovens a identificarem áreas de afinidade que possam orientar suas escolhas profissionais. Muitos acreditam que a universidade é paga, então esse é também um momento de reforçar que se trata de uma instituição pública e gratuita.”

Entre os estudantes presentes estava Ana Luiza Souza de Oliveira, do 3º ano da Escola Boa União, que participou pela primeira vez da jornada. Ela contou estar animada com a experiência. “Quero ver de perto como funcionam as profissões, entender melhor cada uma. Tenho vontade de fazer Psicologia, mas também penso em Enfermagem. É uma oportunidade para tirar dúvidas.”


Também compuseram o dispositivo de honra o pró-reitor de Planejamento, Alexandre Hid; o pró-reitor de Administração, Tone Eli da Silva Roca; o presidente da FEM, Minoru Kinpara; além de diretores da universidade e representantes da SEE.



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Enanpoll — Universidade Federal do Acre

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publicado:
26/09/2025 14h57,


última modificação:
26/09/2025 14h58

1 a 3 de outubro de 2025



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Ufac inicia 34º Seminário de Iniciação Científica no campus-sede — Universidade Federal do Acre

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Ufac inicia 34º Seminário de Iniciação Científica no campus-sede — Universidade Federal do Acre

A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propeg) da Ufac iniciou, nessa segunda-feira, 22, no Teatro Universitário, campus-sede, o 34º Seminário de Iniciação Científica, com o tema “Pesquisa Científica e Inovação na Promoção da Sustentabilidade Socioambiental da Amazônia”. O evento continua até quarta-feira, 24, reunindo acadêmicos, pesquisadores e a comunidade externa.

“Estamos muito felizes em anunciar o aumento de 130 bolsas de pesquisa. É importante destacar que esse avanço não vem da renda do orçamento da universidade, mas sim de emendas parlamentares”, disse a reitora Guida Aquino. “Os trabalhos apresentados pelos nossos acadêmicos estão magníficos e refletem o potencial científico da Ufac.”

A pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Margarida Lima de Carvalho, ressaltou a importância da iniciação científica na formação acadêmica. “Quando o aluno participa da pesquisa desde a graduação, ele terá mais facilidade em chegar ao mestrado, ao doutorado e em compreender os processos que levam ao desenvolvimento de uma região.”

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, comentou a integração entre ensino, pesquisa, extensão e o compromisso da universidade com a sociedade. “A universidade faz ensino e pesquisa de qualidade e não é de graça; ela custa muito, custa os impostos daqueles que talvez nunca entrem dentro de uma universidade. Por isso, o nosso compromisso é devolver a essa sociedade nossa contribuição.”

Os participantes assistiram à palestra do professor Leandro Dênis Battirola, que abordou o tema “Ciência e Tecnologia na Amazônia: O Papel Estratégico da Iniciação Científica”, e logo após participaram de uma oficina técnica com o professor Danilo Scramin Alves, proporcionando aos acadêmicos um momento de aprendizado prático e aprofundamento nas discussões propostas pelo evento.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 



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