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Flip 2024 começa hoje e toma as ruas históricas de Paraty – 09/10/2024 – Ilustrada

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Isadora Laviola

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Nesta semana, a cena literária brasileira se agita com a Festa Literária Internacional de Paraty. A famosa Flip acontece desta quarta (9) ao próximo domingo (13) nas ruas da cidade histórica de Paraty, no litoral do Rio de Janeiro.

A programação principal foi pensada pela curadora Ana Lima Cecilio e acontece no entorno da praça da Matriz. O auditório central recebe personalidades bem conhecidas no mundo literário como Édouard Louis, Carla Madeira e Felipe Neto. Jeferson Tenório e Mariana Salomão Carrara, que conversaram recentemente com a Folha, também compõem os principais eventos.

Tenório contou ao editor Walter Porto sobre seu próximo romance, “De Onde Eles Vêm”, que narra a história de Joaquim, um dos primeiros cotistas de uma universidade brasileira. Já Carrara conversou com a jornalista Carolina Azevedo sobre seu lançamento mais recente, “A Árvore Mais Sozinha do Mundo” e a persistência da morte como temática de suas histórias.

A programação abre com uma aula do professor carioca Luiz Antonio Simas sobre o homenageado da Flip 2024, o cronista João do Rio —o mestre da andança que registrou o Rio de Janeiro em sua maior e mais cruel transformação, no início do século 20.

Além do programa principal, a cidade também recebe diversas casas paralelas. A Casa Folha terá uma programação aberta e gratuita na rua do Comércio, número 8, e trará convidados como Mohamed Mbougar Sarr, Tati Bernardi, Ruy Castro e o cacique Raoni.


Acabou de Chegar

“Sonny Boy” (trad. Laura Folgueira, Rocco, R$ 79,90, 352 págs., R$ 39,90, ebook), livro de memórias do ator Al Pacino, será lançado no final do mês. A crítica Ana Paula Sousa já leu a obra e conta como o texto reflete o caos interno do ator, que apesar de alçado a uma vida glamourosa por seu sucesso, ainda transparece a fratura emocional deixada pelo suicídio da mãe quando era jovem.

“Cabeça Fora d’Água” (trad. Davi Boaventura, Dublinense, R$ 99,90, 400 págs.) é, segundo a resenha de Fabiana Carneiro da Silva, “um livro que conta como uma autora se gestou e como uma obra foi por ela gestada”. A nigeriana Buchi Emecheta, a dita gestante, escreve sobre os desafios e barreiras que encontrou como autora negra para publicar obras como “Cidadã de Segunda Classe” e “As Alegrias da Maternidade”.

“Os Bastidores” (trad. José Rubens Siqueira, Companhia das Letras, R$ 199,90, 592 págs., R$ 49,90, ebook) é o último livro e também a obra-prima do escritor britânico Martin Amis, que morreu em 2023. Para o jornalista Gabriel Trigueiro, é uma obra inclassificável, que mescla romance, autoficção e ensaio em um tratamento profundo de temas como a morte.


E mais

O poeta e crítico cultural Hanif Abdurraqib compôs o livro “Um Pequeno Demônio na América” (trad. Stephanie Borges, WMF Martins Fontes, R$ 84,90, 432 págs.) com uma coletânea de ensaios “de difícil categorização”, como descreve o crítico Acauam Oliveira. Transitando entre crônica e relatos confessionais, Abdurraqib aborda a cultura pop americana como um canto de exaltação à identidade negra, impossível de ser resumida.


Em “Os Meninos Adormecidos” (trad. Camila Boldrini, Fósforo, R$ 79,90, 208 págs., R$ 69,90, ebook) o escritor Anthony Passeron quebra o pacto silencioso de sua família e conta a história do tio que morreu de Aids, contraída por uma seringa de heroína. Em entrevista a Diogo Bachega, Passeron conta que o livro mistura o pouco do que ouviu dentro de casa com lacunas completadas por sua imaginação.

O economista Affonso Celso Pastore, que foi presidente do Banco Central, morreu antes de ver o lançamento de seu livro “Caminhos e Descaminhos da Estabilização” (Portfolio-Penguin, R$ 99,90, 240 págs., R$ 44,90, ebook). Segundo o crítico Matheus Assaf, a obra revisita momentos que moldaram a política econômica brasileira e se debruça principalmente sobre a estabilização na década de 1990 e os desafios da política fiscal no século 21.


Além dos Livros

Diante do anúncio do próximo vencedor do prêmio Nobel de Literatura, nesta quinta (10), a coluna Painel das Letras aponta uma corrida das editoras brasileiras para publicarem os autores de livros cotados à premiação. A Fósforo, editora de Jon Fosse e Annie Ernaux (vencedores dos anos anteriores), se apressa para traduzir e lançar obra de Can Xue no Brasil.

O Dia Internacional da Tradução foi celebrado no dia 30 de setembro, em reunião de tradutoras que compõem o coletivo “Quem Traduziu”. No encontro, as profissionais defenderam seu ofício diante do avanço da inteligência artificial. Segundo Rita Kohl, tradutora do japonês, “falar de quem traduziu não é só uma questão de reconhecer o trabalho, mas também entender que isso faz diferença de fato no texto”.

Dez anos depois do best-seller “Americanah”, a nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie retorna aos romances com “A Contagem dos Sonhos”, que será lançado mundialmente em março de 2025 e, no Brasil, sai pela Companhia das Letras, com tradução de Julia Romeu.



Leia Mais: Folha

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Ufac inicia 34º Seminário de Iniciação Científica no campus-sede — Universidade Federal do Acre

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Ufac inicia 34º Seminário de Iniciação Científica no campus-sede — Universidade Federal do Acre

A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propeg) da Ufac iniciou, nessa segunda-feira, 22, no Teatro Universitário, campus-sede, o 34º Seminário de Iniciação Científica, com o tema “Pesquisa Científica e Inovação na Promoção da Sustentabilidade Socioambiental da Amazônia”. O evento continua até quarta-feira, 24, reunindo acadêmicos, pesquisadores e a comunidade externa.

“Estamos muito felizes em anunciar o aumento de 130 bolsas de pesquisa. É importante destacar que esse avanço não vem da renda do orçamento da universidade, mas sim de emendas parlamentares”, disse a reitora Guida Aquino. “Os trabalhos apresentados pelos nossos acadêmicos estão magníficos e refletem o potencial científico da Ufac.”

A pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Margarida Lima de Carvalho, ressaltou a importância da iniciação científica na formação acadêmica. “Quando o aluno participa da pesquisa desde a graduação, ele terá mais facilidade em chegar ao mestrado, ao doutorado e em compreender os processos que levam ao desenvolvimento de uma região.”

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, comentou a integração entre ensino, pesquisa, extensão e o compromisso da universidade com a sociedade. “A universidade faz ensino e pesquisa de qualidade e não é de graça; ela custa muito, custa os impostos daqueles que talvez nunca entrem dentro de uma universidade. Por isso, o nosso compromisso é devolver a essa sociedade nossa contribuição.”

Os participantes assistiram à palestra do professor Leandro Dênis Battirola, que abordou o tema “Ciência e Tecnologia na Amazônia: O Papel Estratégico da Iniciação Científica”, e logo após participaram de uma oficina técnica com o professor Danilo Scramin Alves, proporcionando aos acadêmicos um momento de aprendizado prático e aprofundamento nas discussões propostas pelo evento.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 



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Representantes da UNE apresentam agenda à reitora da Ufac — Universidade Federal do Acre

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Representantes da UNE apresentam agenda à reitora da Ufac — Universidade Federal do Acre

A reitora da Ufac, Guida Aquino, recebeu, nessa segunda-feira, 22, no gabinete da Reitoria, integrantes da União Nacional dos Estudantes (UNE). Representando a liderança da entidade, esteve presente Letícia Holanda, responsável pelas relações institucionais. O encontro teve como foco a apresentação da agenda da UNE, que reúne propostas para o Congresso Nacional com a meta de ampliar os recursos destinados à educação na Lei Orçamentária Anual de 2026.

Entre as prioridades estão a recomposição orçamentária, o fortalecimento de políticas de permanência estudantil e o incentivo a novos investimentos. A iniciativa também busca articular essas demandas a pautas nacionais, como a efetivação do Plano Nacional de Educação, a destinação de 10% do PIB para a área e o uso de royalties do petróleo em medidas de justiça social.

“Estamos vivenciando um momento árduo, que pede coragem e compatibilidade. Viemos mostrar o que a UNE propõe para este novo ciclo, com foco em avançar cada vez mais nas políticas de permanência e assistência estudantil”, disse Letícia Holanda. Ela também destacou a importância da regulamentação da Política Nacional de Assistência Estudantil, entre outras medidas, que, segundo a dirigente, precisam sair do papel e se traduzir em melhorias concretas no cotidiano das universidades.

Para o vice-presidente da UNE-AC, Rubisclei Júnior, a prioridade local é garantir a recomposição orçamentária das universidades. “Aqui no Acre, a universidade hoje só sobrevive graças às emendas. Isso é uma realidade”, afirmou, defendendo que o Ministério da Educação e o governo federal retomem o financiamento direto para assegurar mais bolsas e melhor infraestrutura.

Também participaram da reunião a pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno; o pró-reitor de Assuntos Estudantis, Isaac Dayan Bastos da Silva; a pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Margarina Lima de Carvalho; o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes; representantes dos centros acadêmicos: Adsson Fernando da Silva Sousa (CA de Geografia); Raissa Brasil Tojal (CA de História); e Thais Gabriela Lebre de Souza (CA de Letras/Português).

 

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 



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Multa para ciclistas? Entenda o que diz a lei e o que vale na prática

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Multa para ciclistas? Entenda o que diz a lei e o que vale na prática

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Tomaz Silva / Agência Brasil

Pode não parecer, mas as infrações previstas no Código de Trânsito Brasileiro não se limitam só aos motoristas de carros e motos — na verdade, as normas incluem também a conduta dos ciclistas. Mesmo assim, a aplicação das penalidades ainda gera dúvidas.

Nem todos sabem, mas o Código de Trânsito Brasileiro (CBT) descreve situações específicas em que ciclistas podem ser autuados, como pedalar em locais proibidos — o artigo 255 do CTB, por exemplo, diz que conduzir bicicleta em passeios sem permissão ou de forma agressiva configura infração média, com multa de R$ 130,16 e possibilidade de remoção da bicicleta.

Já o artigo 244 amplia as situações de infração para “ciclos”, nome dado à categoria que inclui bicicletas. Entre os exemplos estão transportar crianças sem segurança adequada, circular em vias de trânsito rápido e carregar passageiros fora do assento correto. Em casos mais graves, como manobras arriscadas ou malabarismos, a penalidade prevista é multa de R$ 293,47.

De fato, o CTB prevê punições para estas condutas, mas o mais curioso é que a aplicação dessas regras não está em vigor. Isso porque a Resolução 706/17, que estabelecia os procedimentos de autuação de ciclistas e pedestres, foi revogada pela norma 772/19.

Em outras palavras, estas infrações existem e, mesmo que um ciclista cometa alguma delas, não há hoje um mecanismo legal que permita a cobrança da multa.




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