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Líderes do Canadá e do México enfatizam cooperação após ameaça de tarifas de Trump | Notícias sobre comércio internacional

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Os líderes do México e do Canadá apelam ao diálogo e à cooperação depois de o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, se ter comprometido a impor tarifas de 25 por cento sobre os dois países quando tomar posse no início do próximo ano.

Durante uma coletiva de imprensa na terça-feira, a presidente mexicana Claudia Sheinbaum disse que planejava enviar uma carta a Trump enfatizando a necessidade de trabalharmos juntos em desafios conjuntos.

“Para uma tarifa virá outra e assim por diante, até colocarmos em risco nossos negócios comuns”, Sheinbaum dissealertando que as tarifas causariam inflação e perda de empregos em ambos os países.

Numa publicação nas redes sociais na noite de segunda-feira, Trump disse que planeava “cobrar ao México e ao Canadá uma tarifa de 25% sobre TODOS os produtos que entram nos Estados Unidos”.

“Esta Tarifa permanecerá em vigor até que as Drogas, em particular o Fentanil, e todos os Estrangeiros Ilegais parem esta Invasão do nosso País! Tanto o México como o Canadá têm o direito e o poder absolutos para resolver facilmente este problema há muito latente.”

Ele também disse que planeava impor “uma tarifa adicional de 10%, acima de quaisquer tarifas adicionais” a Pequim, que Washington vê como o seu maior concorrente global.

Trump, que venceu as eleições presidenciais de 5 de novembro sobre a sua rival democrata Kamala Harris, disse repetidamente durante a sua campanha de 2024 que imporia tarifas acrescidas a todas as importações para os EUA.

O ex-presidente e seus aliados retrataram a política tarifária como uma ferramenta fundamental para trazer de volta empregos e manufatura no exterior. Especialistas disseram, no entanto, que a medida aumentaria os custos para os americanos.

Na terça-feira, o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, disse aos repórteres que conversou com Trump na noite de segunda-feira, após as postagens online do republicano. Trudeau disse que enfatizou os laços de longa data entre os dois países.

“Conversamos sobre alguns dos desafios que podemos enfrentar juntos. Foi uma boa decisão”, disse ele, acrescentando: “Este é um relacionamento que sabemos que exige muito trabalho e é isso que faremos”.

O líder do Partido Liberal, cujo a popularidade caiu significativamente nos últimos anos, em meio a altos custos de vida e a uma crise imobiliária, está sob pressão de políticos conservadores nos níveis federal e provincial para resolver quaisquer problemas antes que Trump tome posse.

“O governo federal precisa levar a sério a situação em nossa fronteira”, disse o primeiro-ministro de direita de Ontário, Doug Ford, em uma postagem nas redes sociais na noite de segunda-feira.

Danielle Smith, a primeira-ministra de direita da província produtora de petróleo do Canadá, Alberta, também disse que Trump tinha “preocupações válidas” sobre a fronteira terrestre EUA-Canadá, que se estende por 6.416 km (3.987 milhas).

“Como maior exportador de petróleo e gás para os EUA, esperamos trabalhar com a nova administração para fortalecer a segurança energética tanto para os EUA como para o Canadá”, escreveu ela no X.

Trudeau disse na terça-feira que conversou com Ford e com o primeiro-ministro de Quebec, François Legault, e planejava convocar uma reunião com líderes provinciais para discutir os EUA.

“Há trabalho a fazer, mas sabemos como fazê-lo”, acrescentou o primeiro-ministro.

Os EUA e o Canadá são os maiores parceiros comerciais um do outro, trocando quase 2,7 mil milhões de dólares (3,6 mil milhões de dólares canadianos) em bens e serviços através da sua fronteira partilhada diariamente em 2023, de acordo com a Canadian. números do governo.

Entretanto, os bens e serviços dos EUA comercializados com o México totalizaram cerca de 855 mil milhões de dólares em 2022, informou o Gabinete do Representante Comercial dos EUA. disse.

Os três países são signatários do Acordo Estados Unidos-México-Canadá (USMCA), que assinaram em 2020, quando Trump era presidente, para substituir o antigo Acordo de Livre Comércio da América do Norte (NAFTA).

O peso mexicano enfraqueceu 1,3 por cento no início do pregão de terça-feira, após os comentários do presidente eleito dos EUA.

Durante sua entrevista coletiva, Sheinbaum disse que seu governo sempre demonstrou a disposição do México em ajudar a combater a epidemia de fentanil nos EUA e que as apreensões de migrantes e requerentes de asilo na fronteira entre os EUA e o México diminuíram.

No entanto, Sheinbaum observou que os grupos criminosos no México ainda eram recebendo armas dos EUA. Ela disse que os desafios comuns da região exigem cooperação, diálogo e compreensão recíproca.

“Não produzimos armas. Não consumimos drogas sintéticas”, disse ela. “Infelizmente, temos pessoas que estão a ser mortas pelo crime que está a responder à procura no seu país.”

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Ufac realiza 3ª Jornada das Profissões para alunos do ensino médio — Universidade Federal do Acre

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Ufac realiza 3ª Jornada das Profissões para alunos do ensino médio — Universidade Federal do Acre

A Pró-Reitoria de Graduação da Ufac realizou a solenidade de abertura da 3ª Jornada das Profissões. O evento ocorreu nesta sexta-feira, 26, no Teatro Universitário, campus-sede, e reuniu estudantes do ensino médio de escolas públicas e privadas do Estado, com o objetivo de aproximá-los da universidade e auxiliá-los na escolha de uma carreira. A abertura contou com apresentação cultural do palhaço Microbinho e exibição do vídeo institucional da Ufac.

A programação prevê a participação de cerca de 3 mil alunos durante todo o dia, vindos de 20 escolas, entre elas o Ifac e o Colégio de Aplicação da Ufac. Ao longo da jornada, os jovens conhecem os 53 cursos de graduação da instituição, além de laboratórios, espaços culturais e de pesquisa, como o Museu de Paleontologia, o Parque Zoobotânico e o Complexo da Medicina Veterinária.


Na abertura, a reitora Guida Aquino destacou a importância do encontro para os estudantes e para a instituição. Segundo ela, a energia da juventude renova o compromisso da universidade com sua missão. “Vocês são a razão de existir dessa universidade”, disse. “Tenho certeza de que muitos dos que estão aqui hoje ingressarão em 2026 na Ufac. Aproveitem este momento, conheçam os cursos e escolham aquilo que os fará felizes.”

A reitora também ressaltou a trajetória do evento, que chega à 3ª edição consolidado, e agradeceu as parcerias institucionais que possibilitam sua realização, como a Secretaria de Estado de Educação e Cultura (SEE) e a Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM). “Sozinho ninguém faz nada, mas juntos somos mais fortes; é assim que a Ufac tem crescido, firmando-se como referência no ensino superior da Amazônia”, afirmou.
A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, explicou a proposta da jornada e o esforço coletivo envolvido na organização. “Nosso objetivo é mostrar os cursos de graduação da Ufac e ajudar esses jovens a identificarem áreas de afinidade que possam orientar suas escolhas profissionais. Muitos acreditam que a universidade é paga, então esse é também um momento de reforçar que se trata de uma instituição pública e gratuita.”

Entre os estudantes presentes estava Ana Luiza Souza de Oliveira, do 3º ano da Escola Boa União, que participou pela primeira vez da jornada. Ela contou estar animada com a experiência. “Quero ver de perto como funcionam as profissões, entender melhor cada uma. Tenho vontade de fazer Psicologia, mas também penso em Enfermagem. É uma oportunidade para tirar dúvidas.”


Também compuseram o dispositivo de honra o pró-reitor de Planejamento, Alexandre Hid; o pró-reitor de Administração, Tone Eli da Silva Roca; o presidente da FEM, Minoru Kinpara; além de diretores da universidade e representantes da SEE.



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Enanpoll — Universidade Federal do Acre

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publicado:
26/09/2025 14h57,


última modificação:
26/09/2025 14h58

1 a 3 de outubro de 2025



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Ufac inicia 34º Seminário de Iniciação Científica no campus-sede — Universidade Federal do Acre

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Ufac inicia 34º Seminário de Iniciação Científica no campus-sede — Universidade Federal do Acre

A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propeg) da Ufac iniciou, nessa segunda-feira, 22, no Teatro Universitário, campus-sede, o 34º Seminário de Iniciação Científica, com o tema “Pesquisa Científica e Inovação na Promoção da Sustentabilidade Socioambiental da Amazônia”. O evento continua até quarta-feira, 24, reunindo acadêmicos, pesquisadores e a comunidade externa.

“Estamos muito felizes em anunciar o aumento de 130 bolsas de pesquisa. É importante destacar que esse avanço não vem da renda do orçamento da universidade, mas sim de emendas parlamentares”, disse a reitora Guida Aquino. “Os trabalhos apresentados pelos nossos acadêmicos estão magníficos e refletem o potencial científico da Ufac.”

A pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Margarida Lima de Carvalho, ressaltou a importância da iniciação científica na formação acadêmica. “Quando o aluno participa da pesquisa desde a graduação, ele terá mais facilidade em chegar ao mestrado, ao doutorado e em compreender os processos que levam ao desenvolvimento de uma região.”

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, comentou a integração entre ensino, pesquisa, extensão e o compromisso da universidade com a sociedade. “A universidade faz ensino e pesquisa de qualidade e não é de graça; ela custa muito, custa os impostos daqueles que talvez nunca entrem dentro de uma universidade. Por isso, o nosso compromisso é devolver a essa sociedade nossa contribuição.”

Os participantes assistiram à palestra do professor Leandro Dênis Battirola, que abordou o tema “Ciência e Tecnologia na Amazônia: O Papel Estratégico da Iniciação Científica”, e logo após participaram de uma oficina técnica com o professor Danilo Scramin Alves, proporcionando aos acadêmicos um momento de aprendizado prático e aprofundamento nas discussões propostas pelo evento.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 



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