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O entusiasmo de Craig Bellamy oferece esperança de um futuro brilhante para o País de Gales | Liga das Nações

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8 meses atrásem
Ben Fisher
EUÉ domingo à tarde no Cowbridge Suite do Vale Resort, nos arredores de Cardiff, acampamento base do País de Gales, e a conferência de imprensa pré-Montenegro completa 23 minutos quando a última pergunta, sobre jogos longos, é colocada para Craig Bellamy. A maioria dos gerentes estaria preocupada em encerrar as coisas. Então, novamente, Bellamy não é o tipo de personagem da maioria dos gerentes. “Gosto de oferecer uma luta justa com você”, diz ele, suas palavras perdurando por um ou dois segundos. Ele está apenas começando, pois um solilóquio de cinco minutos fornece uma visão absorvente de sua psique profunda e complexa.
“Não quero que as pessoas se sintam como eu, e essa é a verdade”, diz o homem de 45 anos. “Quero que você ame isso (jogar pelo País de Gales), quero que você saia pensando: ‘Mal posso esperar para jogar de novo. Pode não ter sido o nosso dia, mas senti que tinha uma chance de marcar, pois tinha muita bola. Muitas vezes, quando eu saí, foi muito difícil. Contra a República da Irlanda (em 2007), chorei. Toquei na bola três vezes. Estou em Croke Park. Ninguém veio falar comigo e disse: ‘Desculpe por deixar você sozinho aí (no ataque).’ Eu nunca quero que ninguém se sinta assim. Acredito que devemos dar a todos a oportunidade de mostrar o seu verdadeiro talento.”
A essa altura, Bellamy já havia abordado o fascínio do retorno de Joe Allen ao time do País de Gales. “Todos nós amamos romance, não? Espero que ele chute a bola para mim (contra Montenegro). Em seguida, ele passou para as expectativas, não querendo moderar a excitação entre os torcedores e sua crença inabalável em seu plano baseado na posse de bola. “Deveríamos aproveitar isso. Este país nos últimos anos deu-nos motivos para estarmos optimistas. Eu nos observei em grandes torneios. Chegamos às semifinais com Cookie (Chris Coleman na Euro 2016), depois à Euro com Pagey (Rob Page em 2021), a uma Copa do Mundo (em 2022), tem sido incrível para nós. Agora queremos continuar com isso. E acredito que há uma boa chance de conseguirmos fazer isso.”
Bellamy se desculpou por ter parado e falado “bobagens por mais de 20 minutos”, mas fez uma série de comentários sérios, nenhum deles mais importante do que quando discutiu a falta de opções na base do meio-campo. Aaron Ramsey e Ethan Ampadu estão lesionados, Jordan James está suspenso e Allen, o jogador de 34 anos que voltou à seleção este mês depois de se aposentar no ano passado, ainda não foi titular em nenhum jogo nesta temporada. Bellamy admitiu que titular Allen contra Montenegro seria uma aposta. Josh Sheehan, da League One Bolton, poderia fazer parceria com o companheiro de Allen no Swansea, Oli Cooper, no meio-campo.
“Somos leves na área número 6, e isso se aplica a todas as faixas etárias”, disse Bellamy.
“Somos uma nação que às vezes precisa ser criativo no que faz e às vezes isso aumenta seus pontos fortes. Vimos nações maiores que a nossa realmente lutarem nessa área. É uma área muito importante para a forma como jogamos. Nós apenas temos que seguir em frente. Estou ansioso para ver como um ou dois outros se sairão.”
Afinal, hoje em dia as ausências de jogadores importantes – o excelente Brennan Johnson também está suspenso – não são suficientes para diminuir as expectativas. Ben Davies, que será novamente capitão do País de Gales com a ausência de Ramsey, admite que eles foram “ao alto” depois de impressionar contra a Turquia na primeira partida de Bellamy. “As expectativas são criadas com base no que fizemos no passado”, diz Davies.
“Houve um tempo em que o País de Gales não se classificou para nenhum torneio importante e provavelmente estávamos iniciando campanhas com a expectativa de não chegar nem perto disso. Queremos essa expectativa. Não queremos um pouco de sorte para chegar às competições. Queremos forçar e jogar ao mais alto nível. Tivemos experiências na Copa do Mundo e na Euro e queremos mais.”
O desafio para o País de Gales, reconheceu Bellamy, é encontrar essa consistência muitas vezes evasiva. O País de Gales brilhou em todas as três partidas no comando, mas em cada jogo as exibições brilhantes no primeiro tempo fracassaram no segundo. O País de Gales venceu por 2 a 0 na Islândia na sexta-feira, no intervalo, mas teve a sorte de sai de Reykjavik com um ponto.
após a promoção do boletim informativo
“Desde então, realizamos diversas reuniões mostrando que a disciplina permitirá que você tenha bons hábitos”, diz Bellamy. “Bons hábitos permitem que você seja consistente. E se você for consistente, poderá crescer. Estamos apenas nesse período no momento.”
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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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2 semanas atrásem
26 de maio de 2025
Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.
Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.
Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.
Amor e semente
Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.
Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.
E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.
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Cantos de agradecimento
E a recompensa vem em forma de asas e cantos.
Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.
O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.
Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?
Liberdade e confiança
O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.
Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.
“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.
Internautas apaixonados
O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.
Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.
“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.
“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.
Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:
Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok
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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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2 semanas atrásem
26 de maio de 2025
O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.
No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.
“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.
Ideia improvável
Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.
“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.
O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.
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A ideia
Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.
Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.
E o melhor aconteceu.
A recuperação
Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.
Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.
À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.
Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.
“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.
Cavalos que curam
Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.
Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.
Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.
“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”
A gente aqui ama cavalos. E você?
A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News
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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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2 semanas atrásem
26 de maio de 2025
Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.
O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.
O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.
Da tranquilidade ao pesadelo
Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.
Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.
A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.
Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.
Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.
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Caminho errado
Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.
“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.
Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.
Caiu na neve
Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.
Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.
Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.
“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”
Luz no fim do túnel
Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.
De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.
“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.
A gentileza dos policiais
Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.
“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.
Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!
Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:
Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni
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