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OpenAI diz que teve modelos copiados pela DeepSeek – 29/01/2025 – Tec

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A OpenAI diz ter encontrado evidências de que a startup chinesa de inteligência artificial DeepSeek usou os modelos de propriedade da empresa dos EUA para treinar seu próprio concorrente de código aberto.
A declaração foi dada à medida em que crescem as preocupações sobre uma potencial violação de propriedade intelectual.
O anúncio do avanço de uma forma mais barata de um modelo de IA feito pela chinesa provocou uma queda em série das ações de empresas de tecnologia nos EUA e na Europa.
Cálculos feitos pelo jornal Financial Times e pela agência de notícias Bloomberg apontam que a perda superou US$ 1 trilhão (R$ 5,9 trilhões) em valor de mercado apenas nesta segunda-feira (27).
O fabricante do ChatGPT, sediado em São Francisco, disse ao Financial Times que viu algumas evidências de destilação, uma técnica usada por desenvolvedores para obter melhor desempenho em modelos menores usando saídas de modelos maiores e mais capazes.
Isso permite que eles alcancem resultados semelhantes em tarefas específicas a um custo muito menor.
A OpenAI se recusou a dar mais detalhes de suas supostas evidências. Seus termos de serviço afirmam que os usuários não podem copiar nenhum de seus serviços ou usar a saída para desenvolver modelos que competem com a OpenAI.
O lançamento do modelo de raciocínio R1 da DeepSeek surpreendeu os mercados, bem como investidores e empresas de tecnologia no Vale do Silício, devido ao seu desempenho impressionante em tarefas cognitivas. Seus modelos alcançaram altas classificações e resultados comparáveis aos principais modelos dos EUA.
Uma fonte próxima à OpenAI disse que a destilação era uma prática comum na indústria e destacou que a empresa oferece aos desenvolvedores uma maneira de fazer isso usando sua própria plataforma, e destacou: “O problema é quando você está fazendo isso para criar seu próprio modelo para seus próprios propósitos”.
Procurada, a DeepSeek não atendeu ao Financial Times.
Anteriormente, o chefe da IA e criptografia do presidente Donald Trump, David Sacks, havia dito que é possível que o roubo de IP tenha ocorrido.
“Há uma técnica na IA chamada destilação, quando um modelo aprende com outro modelo [e] meio que suga o conhecimento do modelo pai”, disse Sacks à Fox News nesta terça (28).
“E há evidências substanciais de que o que a DeepSeek fez aqui foi destilar o conhecimento dos modelos OpenAI, e não acho que a OpenAI esteja muito feliz com isso”, acrescentou Sacks, sem fornecer evidências.
A DeepSeek disse que usou apenas 2.048 placas de vídeo Nvidia H800 e US$ 5,6 milhões para treinar seu modelo V3 com 671 bilhões de parâmetros, uma fração do que a OpenAI e o Google gastaram para treinar modelos de tamanho comparável.
Alguns especialistas apontaram que o modelo gerou respostas que indicavam que ele havia sido treinado em saídas do GPT –4 delas da OpenAI, o que violaria seus termos de serviço.
Informantes do setor dizem que, na realidade, é prática comum para laboratórios de IA, tanto na China quanto nos EUA, usar saídas de empresas líderes como a OpenAI.
Líderes do setor como a OpenAI investiram na contratação de pessoas para ensinar seus modelos a produzir respostas que soem mais humanas. Isso é caro e exige muito trabalho, e informantes do setor dizem que é comum que players menores aproveitem seu trabalho.
“É uma prática muito comum para startups e acadêmicos usar saídas de LLMs comerciais alinhados a humanos, como ChatGPT, para treinar outro modelo”, disse Ritwik Gupta, postulante a PhD em IA na Universidade da Califórnia.
“Isso significa que você obtém essa etapa de feedback humano de graça. Não é surpreendente para mim que a DeepSeek supostamente estaria fazendo o mesmo. Se estivessem, interromper essa prática precisamente pode ser difícil”, ele acrescentou.
A prática também aponta para um enigma financeiro emergente para empresas de fronteira que estão fazendo pesquisas de ponta em IA sobre como elas defendem sua vantagem técnica quando outros grupos podem pegar carona em seus modelos.
As empresas chinesas absorveram rapidamente as lições de suas contrapartes americanas ao mesmo tempo em que inovaram abordagens para maximizar seu número limitado de chips, tornando mais barato treinar e executar os modelos.
“Sabemos que as empresas sediadas na[China — e outras — estão constantemente tentando destilar os modelos das principais empresas de IA dos EUA”, acrescentou a OpenAI em uma declaração.
“Nós nos envolvemos em contramedidas para proteger nossa PI, incluindo um processo cuidadoso para quais capacidades de fronteira incluir em modelos lançados, e acreditamos que, à medida que avançamos, é extremamente importante que trabalhemos em estreita colaboração com o governo dos EUA para proteger melhor os modelos mais capazes dos esforços de adversários e concorrentes para tomar a tecnologia dos EUA.”
A OpenAI está atualmente lutando contra alegações de violação de direitos autorais, publicadas por jornais e criadores de conteúdo, incluindo ações judiciais do The New York Times e autores proeminentes, que acusam a empresa de treinar seus modelos em seus artigos e livros sem permissão.
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Ufac inicia 34º Seminário de Iniciação Científica no campus-sede — Universidade Federal do Acre

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2 dias atrásem
24 de setembro de 2025
A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propeg) da Ufac iniciou, nessa segunda-feira, 22, no Teatro Universitário, campus-sede, o 34º Seminário de Iniciação Científica, com o tema “Pesquisa Científica e Inovação na Promoção da Sustentabilidade Socioambiental da Amazônia”. O evento continua até quarta-feira, 24, reunindo acadêmicos, pesquisadores e a comunidade externa.
“Estamos muito felizes em anunciar o aumento de 130 bolsas de pesquisa. É importante destacar que esse avanço não vem da renda do orçamento da universidade, mas sim de emendas parlamentares”, disse a reitora Guida Aquino. “Os trabalhos apresentados pelos nossos acadêmicos estão magníficos e refletem o potencial científico da Ufac.”
A pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Margarida Lima de Carvalho, ressaltou a importância da iniciação científica na formação acadêmica. “Quando o aluno participa da pesquisa desde a graduação, ele terá mais facilidade em chegar ao mestrado, ao doutorado e em compreender os processos que levam ao desenvolvimento de uma região.”
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, comentou a integração entre ensino, pesquisa, extensão e o compromisso da universidade com a sociedade. “A universidade faz ensino e pesquisa de qualidade e não é de graça; ela custa muito, custa os impostos daqueles que talvez nunca entrem dentro de uma universidade. Por isso, o nosso compromisso é devolver a essa sociedade nossa contribuição.”
Os participantes assistiram à palestra do professor Leandro Dênis Battirola, que abordou o tema “Ciência e Tecnologia na Amazônia: O Papel Estratégico da Iniciação Científica”, e logo após participaram de uma oficina técnica com o professor Danilo Scramin Alves, proporcionando aos acadêmicos um momento de aprendizado prático e aprofundamento nas discussões propostas pelo evento.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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Representantes da UNE apresentam agenda à reitora da Ufac — Universidade Federal do Acre

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2 dias atrásem
24 de setembro de 2025
A reitora da Ufac, Guida Aquino, recebeu, nessa segunda-feira, 22, no gabinete da Reitoria, integrantes da União Nacional dos Estudantes (UNE). Representando a liderança da entidade, esteve presente Letícia Holanda, responsável pelas relações institucionais. O encontro teve como foco a apresentação da agenda da UNE, que reúne propostas para o Congresso Nacional com a meta de ampliar os recursos destinados à educação na Lei Orçamentária Anual de 2026.
Entre as prioridades estão a recomposição orçamentária, o fortalecimento de políticas de permanência estudantil e o incentivo a novos investimentos. A iniciativa também busca articular essas demandas a pautas nacionais, como a efetivação do Plano Nacional de Educação, a destinação de 10% do PIB para a área e o uso de royalties do petróleo em medidas de justiça social.
“Estamos vivenciando um momento árduo, que pede coragem e compatibilidade. Viemos mostrar o que a UNE propõe para este novo ciclo, com foco em avançar cada vez mais nas políticas de permanência e assistência estudantil”, disse Letícia Holanda. Ela também destacou a importância da regulamentação da Política Nacional de Assistência Estudantil, entre outras medidas, que, segundo a dirigente, precisam sair do papel e se traduzir em melhorias concretas no cotidiano das universidades.
Para o vice-presidente da UNE-AC, Rubisclei Júnior, a prioridade local é garantir a recomposição orçamentária das universidades. “Aqui no Acre, a universidade hoje só sobrevive graças às emendas. Isso é uma realidade”, afirmou, defendendo que o Ministério da Educação e o governo federal retomem o financiamento direto para assegurar mais bolsas e melhor infraestrutura.
Também participaram da reunião a pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno; o pró-reitor de Assuntos Estudantis, Isaac Dayan Bastos da Silva; a pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Margarina Lima de Carvalho; o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes; representantes dos centros acadêmicos: Adsson Fernando da Silva Sousa (CA de Geografia); Raissa Brasil Tojal (CA de História); e Thais Gabriela Lebre de Souza (CA de Letras/Português).
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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Multa para ciclistas? Entenda o que diz a lei e o que vale na prática

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2 dias atrásem
24 de setembro de 2025
CT
Tomaz Silva / Agência Brasil
Pode não parecer, mas as infrações previstas no Código de Trânsito Brasileiro não se limitam só aos motoristas de carros e motos — na verdade, as normas incluem também a conduta dos ciclistas. Mesmo assim, a aplicação das penalidades ainda gera dúvidas.
Nem todos sabem, mas o Código de Trânsito Brasileiro (CBT) descreve situações específicas em que ciclistas podem ser autuados, como pedalar em locais proibidos — o artigo 255 do CTB, por exemplo, diz que conduzir bicicleta em passeios sem permissão ou de forma agressiva configura infração média, com multa de R$ 130,16 e possibilidade de remoção da bicicleta.
Já o artigo 244 amplia as situações de infração para “ciclos”, nome dado à categoria que inclui bicicletas. Entre os exemplos estão transportar crianças sem segurança adequada, circular em vias de trânsito rápido e carregar passageiros fora do assento correto. Em casos mais graves, como manobras arriscadas ou malabarismos, a penalidade prevista é multa de R$ 293,47.
De fato, o CTB prevê punições para estas condutas, mas o mais curioso é que a aplicação dessas regras não está em vigor. Isso porque a Resolução 706/17, que estabelecia os procedimentos de autuação de ciclistas e pedestres, foi revogada pela norma 772/19.
Em outras palavras, estas infrações existem e, mesmo que um ciclista cometa alguma delas, não há hoje um mecanismo legal que permita a cobrança da multa.
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