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Orquestra de Dresden conduzida por robô de 3 braços – DW – 11/10/2024

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Em colaboração com a Universidade Técnica de Dresden, um robô foi treinado para marcar o tempo e indicar a dinâmica. O modo Playback permite que os movimentos do robô sejam enviados diretamente para os três braços da máquina.

O concerto com três estreias mundiais terá lugar no Festspielhaus Hellerau – Centro Europeu de Artes perto de Dresden. Será transmitido ao vivo no canal de música clássica da DW no YouTube no dia 13 de outubro às 15h CEST (horário de verão da Europa Central).

O toque tecnológico

Qual será a reação de uma orquestra tão acostumada a ler os movimentos e gestos mais sutis de seu maestro e traduzi-los em música? E quanto à autoridade e carisma do maestro? Irá surgir uma nova forma de expressão musical desta colaboração? E será que os compositores do futuro abrirão novos caminhos ao trabalhar com um maestro robô sofisticado?

O projeto “Robot Symphony” explora a complexa relação entre arte e tecnologia.

Um programa variado

Na primeira parte da noite, 16 metais e 4 percussionistas da Dresdner Sinfoniker interpretarão obras de Markus Lehmann-Horn, Konstantia Gourzi e Wieland Reissmann sob a batuta de Magnus Loddgard.

Após o intervalo, o maestro entregará a batuta ao seu colega mecânico, que assumirá o difícil desafio de reger a estreia mundial de “#kreuzknoten” de Wieland Reissmann. Dois de seus três braços conduzirão a orquestra com segurança através dos tempos sobrepostos. Uma parte dos músicos começa devagar e acelera, enquanto a outra metade desacelera. Devido à sua delicadeza rítmica, “#kreuzknoten” não poderia ser conduzido por um ser humano.

um braço robótico segurando a batuta de um maestro.
O robô segura o bastão deste projetoImagem: David Sinnerhauf

Segue-se uma obra do compositor e pianista Andreas Gundlach encomendada pela Dresdner Sinfoniker. Em “Semiconductor’s Masterpiece”, Gundlach baseia-se na capacidade do robô de usar seus três braços para guiar as três seções da orquestra separadamente através de passagens rítmicas complexas. Tal teste de domínio do robô não aconteceria na vida cotidiana.

Na parte final do concerto, o maestro e o robô aparecerão lado a lado para “Musica Celestis” de Aaron J. Kernis.

Combinando inovação e educação

A “Robot Symphony” também inclui o projeto educacional “Spot.Me” com alunos do 8º e 9º ano da escola secundária Dresden-Johannstadt. Em cooperação com a Universidade Técnica de Dresden, o coreógrafo de Dresden, Norbert Kegel, desenvolveu uma coreografia com os alunos que os envolve interagindo com um cão-robô. A coreografia é a peça central da curta-metragem “Spot.Me” que será apresentada no concerto.

Nos últimos 25 anos, o Dresdner Sinfoniker tem sido um dos principais conjuntos de música contemporânea. As suas extraordinárias produções – que reúnem músicos de muitas das principais orquestras da Europa para projectos específicos – receberam numerosos prémios (Prémio Especial da UNESCO “Welthorizont”, ECHO Klassik). Com uma educação musical inovadora e formatos de concerto alternativos, a Dresdner Sinfoniker está a liderar o caminho para o futuro.



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Ufac inicia 34º Seminário de Iniciação Científica no campus-sede — Universidade Federal do Acre

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Ufac inicia 34º Seminário de Iniciação Científica no campus-sede — Universidade Federal do Acre

A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propeg) da Ufac iniciou, nessa segunda-feira, 22, no Teatro Universitário, campus-sede, o 34º Seminário de Iniciação Científica, com o tema “Pesquisa Científica e Inovação na Promoção da Sustentabilidade Socioambiental da Amazônia”. O evento continua até quarta-feira, 24, reunindo acadêmicos, pesquisadores e a comunidade externa.

“Estamos muito felizes em anunciar o aumento de 130 bolsas de pesquisa. É importante destacar que esse avanço não vem da renda do orçamento da universidade, mas sim de emendas parlamentares”, disse a reitora Guida Aquino. “Os trabalhos apresentados pelos nossos acadêmicos estão magníficos e refletem o potencial científico da Ufac.”

A pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Margarida Lima de Carvalho, ressaltou a importância da iniciação científica na formação acadêmica. “Quando o aluno participa da pesquisa desde a graduação, ele terá mais facilidade em chegar ao mestrado, ao doutorado e em compreender os processos que levam ao desenvolvimento de uma região.”

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, comentou a integração entre ensino, pesquisa, extensão e o compromisso da universidade com a sociedade. “A universidade faz ensino e pesquisa de qualidade e não é de graça; ela custa muito, custa os impostos daqueles que talvez nunca entrem dentro de uma universidade. Por isso, o nosso compromisso é devolver a essa sociedade nossa contribuição.”

Os participantes assistiram à palestra do professor Leandro Dênis Battirola, que abordou o tema “Ciência e Tecnologia na Amazônia: O Papel Estratégico da Iniciação Científica”, e logo após participaram de uma oficina técnica com o professor Danilo Scramin Alves, proporcionando aos acadêmicos um momento de aprendizado prático e aprofundamento nas discussões propostas pelo evento.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 



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Representantes da UNE apresentam agenda à reitora da Ufac — Universidade Federal do Acre

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Representantes da UNE apresentam agenda à reitora da Ufac — Universidade Federal do Acre

A reitora da Ufac, Guida Aquino, recebeu, nessa segunda-feira, 22, no gabinete da Reitoria, integrantes da União Nacional dos Estudantes (UNE). Representando a liderança da entidade, esteve presente Letícia Holanda, responsável pelas relações institucionais. O encontro teve como foco a apresentação da agenda da UNE, que reúne propostas para o Congresso Nacional com a meta de ampliar os recursos destinados à educação na Lei Orçamentária Anual de 2026.

Entre as prioridades estão a recomposição orçamentária, o fortalecimento de políticas de permanência estudantil e o incentivo a novos investimentos. A iniciativa também busca articular essas demandas a pautas nacionais, como a efetivação do Plano Nacional de Educação, a destinação de 10% do PIB para a área e o uso de royalties do petróleo em medidas de justiça social.

“Estamos vivenciando um momento árduo, que pede coragem e compatibilidade. Viemos mostrar o que a UNE propõe para este novo ciclo, com foco em avançar cada vez mais nas políticas de permanência e assistência estudantil”, disse Letícia Holanda. Ela também destacou a importância da regulamentação da Política Nacional de Assistência Estudantil, entre outras medidas, que, segundo a dirigente, precisam sair do papel e se traduzir em melhorias concretas no cotidiano das universidades.

Para o vice-presidente da UNE-AC, Rubisclei Júnior, a prioridade local é garantir a recomposição orçamentária das universidades. “Aqui no Acre, a universidade hoje só sobrevive graças às emendas. Isso é uma realidade”, afirmou, defendendo que o Ministério da Educação e o governo federal retomem o financiamento direto para assegurar mais bolsas e melhor infraestrutura.

Também participaram da reunião a pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno; o pró-reitor de Assuntos Estudantis, Isaac Dayan Bastos da Silva; a pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Margarina Lima de Carvalho; o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes; representantes dos centros acadêmicos: Adsson Fernando da Silva Sousa (CA de Geografia); Raissa Brasil Tojal (CA de História); e Thais Gabriela Lebre de Souza (CA de Letras/Português).

 

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 



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Multa para ciclistas? Entenda o que diz a lei e o que vale na prática

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Multa para ciclistas? Entenda o que diz a lei e o que vale na prática

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Tomaz Silva / Agência Brasil

Pode não parecer, mas as infrações previstas no Código de Trânsito Brasileiro não se limitam só aos motoristas de carros e motos — na verdade, as normas incluem também a conduta dos ciclistas. Mesmo assim, a aplicação das penalidades ainda gera dúvidas.

Nem todos sabem, mas o Código de Trânsito Brasileiro (CBT) descreve situações específicas em que ciclistas podem ser autuados, como pedalar em locais proibidos — o artigo 255 do CTB, por exemplo, diz que conduzir bicicleta em passeios sem permissão ou de forma agressiva configura infração média, com multa de R$ 130,16 e possibilidade de remoção da bicicleta.

Já o artigo 244 amplia as situações de infração para “ciclos”, nome dado à categoria que inclui bicicletas. Entre os exemplos estão transportar crianças sem segurança adequada, circular em vias de trânsito rápido e carregar passageiros fora do assento correto. Em casos mais graves, como manobras arriscadas ou malabarismos, a penalidade prevista é multa de R$ 293,47.

De fato, o CTB prevê punições para estas condutas, mas o mais curioso é que a aplicação dessas regras não está em vigor. Isso porque a Resolução 706/17, que estabelecia os procedimentos de autuação de ciclistas e pedestres, foi revogada pela norma 772/19.

Em outras palavras, estas infrações existem e, mesmo que um ciclista cometa alguma delas, não há hoje um mecanismo legal que permita a cobrança da multa.




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