NOSSAS REDES

BRASIL

Presidenciáveis preveem gastar 45% do declarado por Dilma há quatro anos

PUBLICADO

em

Sem doação empresarial, 8 principais candidatos estimam, juntos, R$ 200 mi para campanhas.

Na foto, Dilma Rousseff comemora reeleição em 2014, em hotel próximo ao Palácio da Alvorada, em Brasília – Pedro Ladeira/Folhapress.

Com a proibição de receberem doações de empresas nas eleições deste ano, os candidatos à sucessão de Michel Temer estimam despesas mais modestas na disputa.

A previsão inicial das principais campanhas é de gastarem, juntas, cerca de R$ 200 milhões. O valor, que costuma ser ajustado ao longo do processo eleitoral, é 45% do que foi desembolsado somente para reeleger Dilma Rousseff (PT) em 2014, em valores atualizados pela inflação.

A petista diz ter gasto R$ 351 milhões há quatro anos (R$ 438 milhões em valores de hoje). Na eleição passada, os três primeiros colocados —Dilma, Aécio Neves (PSDB) e Marina Silva (PSB)— gastaram juntos em torno de R$ 800 milhões, em valores corrigidos pela inflação do período, segundo dados informados pelas candidaturas à Justiça Eleitoral.

Sem recursos de empresas, as formas de custeio permitidas neste ano são por repasses do fundo eleitoral, doações de pessoas físicas e autofinanciamento.

A redução da estimativa também se deve à aprovação pelo Congresso de um teto de gastos por candidatura. Para o posto de presidente, por exemplo, foi determinado um valor máximo de R$ 70 milhões para o primeiro turno. No segundo turno, o limite passa para R$ 35 milhões.

No ano passado, o ministro da Justiça, Torquato Jardim, afirmou que, com o valor de R$ 70 milhões, o candidato “não compra nem picolé” para ter criança em seu comício.

Para este ano, a previsão do PT é gastar, no mínimo, R$ 50 milhões com a campanha presidencial. O valor é a fatia do fundo eleitoral à qual a sigla vai ter acesso. Segundo dirigentes, porém, a cifra pode aumentar com a arrecadação e compartilhamento de recursos de campanhas estaduais, possibilitando que o valor chegue ao teto permitido pela Justiça Eleitoral.

Para tentar eleger Geraldo Alckmin, o PSDB estima um valor total de R$ 43 milhões. Em 2014, a campanha de Aécio desembolsou R$ 223,4 milhões (R$ 279 milhões em valores atualizados), de acordo com informações repassadas ao TSE.

Segundo o tesoureiro nacional do partido, Sílvio Torres, a previsão é gastar o valor nos dois turnos, mas a projeção pode ser alterada. “Se conseguirmos arrecadar recursos, podemos direcionar também para outras candidaturas, como para governadores que irão ao segundo turno”, disse.

Com o acordo de abrir mão do fundo eleitoral, Henrique Meirelles, do MDB, está disposto a gastar pelo menos R$ 35 milhões do próprio bolso para financiar sua campanha. Segundo aliados, os gastos com a pré-campanha até agora chegam a cerca de R$ 250 mil por mês.

A campanha de Ciro Gomes, do PDT, estima uma quantia de R$ 40 milhões para tentar elegê-lo. “O PDT deverá destinar um terço do fundo, que se somará a recursos de doações de pessoas físicas”, informou o coordenador da campanha, Cid Gomes, ex-governador do Ceará e irmão do candidato.

Já a candidatura de Marina, que na última eleição declarou ter desembolsado R$ 61 milhões (R$ 76 milhões em valores atualizados), estima uma despesa mínima neste ano de R$ 15 milhões, podendo chegar ao teto de gastos no final do processo eleitoral.

Contra a utilização do fundo eleitoral, João Amoêdo, do Partido Novo, estima uma campanha presidencial de R$ 8 milhões, montante que, segundo a legenda, não será arrecadado com recursos públicos.

Para a primeira campanha presidencial da vida de Guilherme Boulos, o presidente nacional do PSOL, Juliano Medeiros, reservou R$ 6,2 milhões do fundo eleitoral. “Além desse valor, teremos ainda recursos oriundos da campanha de arrecadação por meio da internet”, disse.

Procurada pela Folha, a assessoria de imprensa de Jair Bolsonaro, do PSL, não respondeu à reportagem. Durante a pré-campanha, ele informou que pretende gastar cerca de R$ 1 milhão.

O PC do B ainda não tem uma estimativa para a campanha de Manuela D’Ávila. “O partido ainda não definiu a divisão do fundo, mas a campanha será modesta”, explicou a coordenadora da candidatura, Nádia Campeão, segundo a qual, na pré-campanha, foi gasto cerca de R$ 1 milhão. Por Gustavo Uribe e Marina Dias. Folha SP.

BRASIL

teste

PUBLICADO

em

teste

Continue lendo

BRASIL

Presidente do STF e CNJ cumpre agenda no Acre nesta quarta-feira, 24

PUBLICADO

em

Nesta quarta-feira, 24, ministro Luís Roberto Barroso visita o Acre, onde realizará diálogo com estudantes da rede pública e será homenageado com a Ordem do Mérito do Poder Judiciário do Acre

O presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, cumpre agenda nesta quarta-feira (24/7), em Rio Branco (AC).

A programação inicia com uma palestra na Escola Armando Nogueira, que será proferida por ele, com o tema “Como fazer diferença para si próprio, para o Brasil e para o mundo”, onde terá a oportunidade de interagir e compartilhar conhecimentos com os jovens estudantes, incentivando a importância da educação e cidadania.

Além disso, Luís Roberto Barroso participará de um diálogo com magistradas e magistrados acreanos, promovendo a troca de experiências e conhecimentos, e fortalecendo os laços entre a mais alta Corte do país e a magistratura acreana.

Em seguida, o ministro Barroso será agraciado com a maior honraria da Justiça do Acre, a insígnia da Ordem do Mérito Judiciário, durante a sessão solene no Pleno, no Tribunal de Justiça do Acre (TJAC). Instituída pela Resolução nº. 283/2022, essa distinção é concedida por decisão unânime dos membros do Conselho da Ordem do Mérito Judiciário acreano em diferentes graus, reconhecendo assim a excelência e relevância do trabalho do ministro para o Judiciário brasileiro.

Agenda Ministro

  • 9h30 – Palestra na escola Armando Nogueira
  • 11h – Sessão Solene de Outorga da Ordem do Mérito Judiciário do Poder Judiciário do Acre, no TJAC

Continue lendo

BRASIL

Inscrições para o Prouni começam nesta terça-feira

PUBLICADO

em

As inscrições para o processo seletivo do Programa Universidade para Todos (Prouni) do segundo semestre de 2024 começam nesta terça-feira. Os interessados terão até sexta-feira (26) para participar do processo seletivo. Para isso, basta acessar o Portal Único de Acesso ao Ensino Superior e concorrer a uma das 243.850 bolsas oferecidas nesta edição.

As inscrições são gratuitas, e a previsão é que os resultados da 1ª e 2ª chamadas sejam anunciados nos dias 31 de julho e 20 de agosto, respectivamente. O prazo para manifestação de interesse na lista de espera vai do dia 9 ao dia 10 de setembro; e o resultado da lista de espera sairá em 13 de setembro.

“Para participar do processo seletivo, é necessário que o candidato tenha participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) nas edições de 2022 ou 2023, obtendo nota mínima de 450 pontos na média das cinco provas e nota acima de zero na redação”, informa o Ministério da Educação (MEC).

É também necessário que o candidato se enquadre nos critérios socioeconômicos – incluindo renda familiar per capita que não exceda um salário-mínimo e meio para bolsas integrais e três salários-mínimos para bolsas parciais – e esteja cadastrado no login Único do governo federal que pode ser feito no portal gov.br.

“No momento da inscrição, é preciso: informar endereço de e-mail e número de telefone válidos; preencher dados cadastrais próprios e referentes ao grupo familiar; e selecionar, por ordem de preferência, até duas opções de instituição, local de oferta, curso, turno, tipo de bolsa e modalidade de concorrência dentre as disponíveis, conforme a renda familiar bruta mensal per capita do candidato e a adequação aos critérios da Portaria Normativa MEC nº 1, de 2015”, explicou MEC.  

Segundo o ministério, a escolha pelos cursos e instituições pode ser feita por ordem de preferência. Informações mais detalhadas sobre oferta de bolsas (curso, turno, instituição e local de oferta) podem ser acessadas na página do Prouni. 

Edição: Aécio Amado/EBC

Continue lendo

MAIS LIDAS