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UE quer Kamala Harris na Casa Branca – DW – 30/10/2024

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Se os europeus elegessem o próximo Presidente dos EUA em 5 de novembroo resultado seria cristalino.
Na Europa Ocidental, 69% votariam no candidato democrata Kamala Harrisna Europa Oriental, 46% o fariam.
Candidato republicano Donald Trump receberia apenas o apoio de 16% dos eleitores na Europa Ocidental e de 36% na Europa Oriental, de acordo com uma pesquisa realizada pelos institutos de pesquisa Novus e Gallup International realizada em outubro.
Harris tem as classificações mais altas na Dinamarca (85%) e na Finlândia (82%), enquanto Donald Trump tem o maior número de fãs na Europa na Sérvia (59%) e na Hungria (49%). Ambos os últimos países estão a tornar-se cada vez mais autocráticos.
Trump torce por uma minoria
“Seria o melhor coisa se Trump vencer as eleições”, disse Andras Lazlo, membro do Parlamento Europeu pela Hungria, à DW.
Lazlo é membro do Fidesz, o partido do primeiro-ministro húngaro, amigo da Rússia, Viktor Orban.
“Os americanos procuram uma mudança na política dos EUA, estão fartos do status quo e só Trump pode conseguir isso”, disse ele.
Essa mudança também é necessária em Bruxelas, acrescenta o político nacionalista de direita. “Podemos parar de aumentar os conflitos não apenas em Ucrânia e no Médio Oriente, mas também no Sudeste Ásia?”, pergunta ele. Em sua opinião, apenas Trump pode liderar a comunidade global nisso.
A Hungria ocupa actualmente a presidência do Conselho da União Europeia e o líder húngaro Orbán causou indignação na UE quando partiu numa “missão de paz“para Kiev, Moscou, Pequim e a residência de Trump em Palm Beach neste verão. Orban acredita que Donald Trump poderia acabar com a guerra russa na Ucrânia dentro de alguns dias. Em outubro, Orban, um apoiador leal de Trump, disse que uma vitória de Trump seria ser um ótimo motivo para abrir várias garrafas de champanhe.
Orbán é o único dos chefes de governo da UE e da OTAN a mantenha esta opinião.
“Mas muitos políticos de extrema-direita e nacionalistas – dos Países Baixos à Alemanha e Itália – certamente concordam com Orban”, disse à DW Steven Blockmans, investigador sénior do Centro de Estudos de Política Europeia, com sede em Bruxelas. E “eles podiam sentir encorajado pela vitória eleitoral de Donald Trump”, acrescenta.
Políticas Harris mais previsíveis
A grande maioria dos chefes de governo da UE apoia Harris.
“Eu a conheço bem, ela certamente seria uma boa presidente”, disse o chanceler alemão, Olaf Scholz, em entrevista à televisão. Harris quer “manter o que é importante para nós”, acrescentou Scholz, referindo-se à cooperação transatlântica.
Qual seria a reação da Europa a uma vitória de Harris? “Um suspiro coletivo de alívio, com certeza”, disse Blockmans à DW.
A política de Harris é mais previsível. Afinal, ela é vice-presidente do governo do presidente dos EUA, Joe Biden, há quatro anos, disse ele. “Apesar de toda a conversa na Europa sobre a criação de mais autonomia estratégica, na verdade, a dependência dos EUA aumentou, tanto em termos de segurança como de energia.”
Os EUA também têm sido fundamentais no apoio à Ucrânia no seu esforço de guerra contra a Rússia. E com a dissociação dos laços energéticos entre a Europa e a Rússia, tornou-se mais dependente das exportações de gás dos EUA para a Europa, observou Blockmans.
“Ela dá esperança às pessoas. Seria uma grande vitória ingressar no forças democráticas nos EUA e na Europa”, disse Tineke Strik, membro do Parlamento Europeu com os Verdes holandeses, à DW. Em contraste, Trump está mais inclinado a flertar com os autocratas do mundo e os encoraja, acrescentou ela.
“Eles seriam empoderados por ele e isso é uma péssima notícia para a democracia, os direitos fundamentais e o mundo em que gostaríamos de viver”, argumentou Strik.
Preparado para todas as eventualidades
O chefe da Comissão dos Negócios Estrangeiros do Parlamento EuropeuDavid McAllister, um conservador alemão, alerta contra esperar demais.
Tanto o Presidente Trump como o Presidente Harris fariam mais exigências à UE.
“Precisamos nos preparar para ambos os resultados possíveis desta eleição. É do nosso próprio interesse que tenhamos as relações mais próximas possíveis com os Estados Unidos, independentemente de quem esteja na Casa Branca”, disse ele à DW. “O tom seria diferente, mas tenho certeza de que um governo Harris também o faria. apelamos aos europeus para que façam mais pela nossa própria segurança e defesa.”
Diplomatas da UE dos 27 Estados-Membros e da Comissão Europeia em Bruxelas já estão em grupos de trabalho confidenciais há semanas, discutindo como lidar com os resultados das eleições nos EUA, sejam eles quais forem. O principal objectivo é tornar a política económica e de segurança tão “à prova de Trump” quanto possível, relata um diplomata da UE que não quis ser identificado.
Por exemplo, se Trump impor tarifas punitivas sobre produtos provenientes da Europa depois de tomar posse, o objectivo é ser capaz de retaliar imediatamente.
‘Precisamos fazer mais’
“Não estamos preparados para desistir dos nossos interesses sem lutar. Expandimos significativamente a nossa caixa de ferramentas”, disse Bernd Lange, político alemão e presidente da Comissão de Comércio Internacional do Parlamento Europeu, à DW. “Tenho certeza de que depois das eleições usaremos esta caixa de ferramentas para combater coisas que já estão erradas, como tarifas ilegais sobre o aço ou subsídios da Lei de Ajuste à Inflação”.
Lange diz esperar que a política comercial dos EUA se torne mais desafiadora para a UE, independentemente de quem ganhe estas eleições.
“Eu diria que os EUA estão a mudar de uma abordagem multilateral para uma abordagem doméstica nas políticas económicas, eu chamo-lhe ‘pátria‘economia. Não há grande diferença entre republicanos e democratas (nisso)”, disse Lange.
O Ministro da Defesa alemão, Norbert Pistorius, tem uma previsão semelhante para a política externa e de segurança.
Numa conferência de imprensa durante uma visita a Londres no final de Outubro, Pistorius disse que, “de uma forma ou de outra, no futuro, é muito provável que os EUA façam menos na Europa. E para nós isso significa que devemos fazer mais”.
Pesquisas mostram que liderança de Harris diminui antes da ‘discussão final’
Este artigo foi traduzido do alemão.
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Ufac apresenta delegação que vai para os Jubs 2025 — Universidade Federal do Acre

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27 de setembro de 2025
A Ufac, por meio da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão (Proex) e em parceria com a Federação do Desporto Universitário Acreano (FDUA), apresentou oficialmente a delegação que representará a instituição nos Jogos Universitários Brasileiros (Jubs) de 2025. O grupo, formado por cerca de 70 estudantes-atletas e técnicos voluntários, foi apresentado em cerimônia realizada na quadra do Sesi neste sábado, 27.
A equipe, que competirá no maior evento de desporto universitário da América Latina, levará as cores da Ufac e do Acre em diversas modalidades: handebol, voleibol, xadrez, taekwondo, basquete, cheerleading, futsal e a modalidade eletrônica Free Fire. A edição deste ano dos jogos ocorrerá em Natal, no Rio Grande do Norte, entre 5 e 19 de outubro, e deve reunir mais de 6.500 atletas de todo o país.
A abertura do evento ficou por conta da apresentação da bateria Kamboteria, da Associação Atlética Acadêmica de Medicina da Ufac, a Sinistra. Sob o comando da mestra Alexia de Albuquerque, o grupo animou os presentes com o som de tamborins, chocalhos, agogôs, repiques e caixas.
Em um dos momentos mais simbólicos da solenidade, a reitora da Ufac, Guida Aquino, entregou as bandeiras do Acre e da universidade aos atletas. Em sua fala, ela destacou o orgulho e a confiança depositada na delegação.
“Este é um momento de grande alegria para a nossa universidade. Ver a dedicação e o talento de nossos estudantes-atletas nos enche de orgulho. Vocês não estão apenas indo competir; estão levando o nome da Ufac e a força do nosso estado para todo o Brasil”, disse a reitora, que complementou: “O esporte universitário é uma ferramenta poderosa de formação, que ensina sobre disciplina, trabalho em equipe e superação”.
A cerimônia contou ainda com a apresentação do time de cheerleading, que empolgou os presentes com suas acrobacias, e foi encerrada com um jogo amistoso de vôlei.
Compuseram o dispositivo de honra do evento o deputado federal e representante da Federação das Indústrias do Estado do Acre (Fieac), José Adriano Ribeiro; o deputado estadual Eduardo Ribeiro; o vereador de Rio Branco Samir Bestene; o vice-presidente da Federação do Desporto Universitário do Acre, Sandro Melo; o pró-reitor de Extensão, Carlos Paula de Moraes; a diretora de Arte, Cultura e Integração Comunitária, Lya Beiruth; o coordenador do Centro de Referência Paralímpico e Dirigente Oficial da Delegação da Ufac nos Jubs 2025, Jader de Andrade Bezerra; e o presidente da Liga das Atléticas da Ufac, Max William da Silva Pedrosa.
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Ufac realiza 3ª Jornada das Profissões para alunos do ensino médio — Universidade Federal do Acre

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26 de setembro de 2025
A Pró-Reitoria de Graduação da Ufac realizou a solenidade de abertura da 3ª Jornada das Profissões. O evento ocorreu nesta sexta-feira, 26, no Teatro Universitário, campus-sede, e reuniu estudantes do ensino médio de escolas públicas e privadas do Estado, com o objetivo de aproximá-los da universidade e auxiliá-los na escolha de uma carreira. A abertura contou com apresentação cultural do palhaço Microbinho e exibição do vídeo institucional da Ufac.
A programação prevê a participação de cerca de 3 mil alunos durante todo o dia, vindos de 20 escolas, entre elas o Ifac e o Colégio de Aplicação da Ufac. Ao longo da jornada, os jovens conhecem os 53 cursos de graduação da instituição, além de laboratórios, espaços culturais e de pesquisa, como o Museu de Paleontologia, o Parque Zoobotânico e o Complexo da Medicina Veterinária.
Na abertura, a reitora Guida Aquino destacou a importância do encontro para os estudantes e para a instituição. Segundo ela, a energia da juventude renova o compromisso da universidade com sua missão. “Vocês são a razão de existir dessa universidade”, disse. “Tenho certeza de que muitos dos que estão aqui hoje ingressarão em 2026 na Ufac. Aproveitem este momento, conheçam os cursos e escolham aquilo que os fará felizes.”
A reitora também ressaltou a trajetória do evento, que chega à 3ª edição consolidado, e agradeceu as parcerias institucionais que possibilitam sua realização, como a Secretaria de Estado de Educação e Cultura (SEE) e a Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM). “Sozinho ninguém faz nada, mas juntos somos mais fortes; é assim que a Ufac tem crescido, firmando-se como referência no ensino superior da Amazônia”, afirmou.A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, explicou a proposta da jornada e o esforço coletivo envolvido na organização. “Nosso objetivo é mostrar os cursos de graduação da Ufac e ajudar esses jovens a identificarem áreas de afinidade que possam orientar suas escolhas profissionais. Muitos acreditam que a universidade é paga, então esse é também um momento de reforçar que se trata de uma instituição pública e gratuita.”
Entre os estudantes presentes estava Ana Luiza Souza de Oliveira, do 3º ano da Escola Boa União, que participou pela primeira vez da jornada. Ela contou estar animada com a experiência. “Quero ver de perto como funcionam as profissões, entender melhor cada uma. Tenho vontade de fazer Psicologia, mas também penso em Enfermagem. É uma oportunidade para tirar dúvidas.”
Também compuseram o dispositivo de honra o pró-reitor de Planejamento, Alexandre Hid; o pró-reitor de Administração, Tone Eli da Silva Roca; o presidente da FEM, Minoru Kinpara; além de diretores da universidade e representantes da SEE.
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publicado:
26/09/2025 14h57,
última modificação:
26/09/2025 14h58
1 a 3 de outubro de 2025
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