POLÍTICA
Deputado Roberto Duarte dialoga com vendedores de açaí
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6 anos atrásem
Deputados formam comissão para receber vendedores de açaí
Após a sessão desta quinta-feira (7) uma comissão parlamentar foi formada para receber os vendedores de açaí de Rio Branco que compareceram à Assembleia Legislativa para pedir socorro aos deputados. Eles alegam que a venda do produto sofreu sérios prejuízos por conta da divulgação por parte da Vigilância Sanitária da contaminação pela doença de Chagas. “A lata de açaí caiu de 40 reais para apenas 20 e ninguém quer comprar”, desabafou um deles.
Os vendedores foram recebidos pelos deputados Edvaldo Magalhães (PCdoB), José Bestene (PP), Sargento Cadmiel Bonfim (PSDB), Antônio Pedro (DEM), Roberto Duarte (MDB), Antonia Sales (MDB), Wagner Felipe (PR) e Jenilson Leite (PCdoB).
Durante a reunião, a Vigilância Sanitária foi duramente criticada pelos produtores por ter feito a divulgação sem critério algum. “É como se todo o açaí do Acre estivesse contaminado. “Foi uma irresponsabilidade com as nossas famílias, esse prejuízo que estamos tento é irreparável”, disse outro comerciante.
Para o deputado Roberto Duarte, a Vigilância Sanitária agiu de maneira equivocada. “Uma informação dessa generaliza tudo, coloca o produto de todo o Estado em risco. Nós precisamos saber como realmente foi feito o procedimento de coleta para a realização dos exames, porque se as coisas aconteceram da maneira que os produtores expuseram aqui é o caso de solicitarmos uma nota explicativa da Vigilância”, disse.
Já o deputado Sargento Cadmiel Bonfim relembrou o caso isolado que aconteceu em Feijó ano passado envolvendo o açaí, e que acabou prejudicando a comercialização do produto em todo o Estado. “São casos isolados que acabam prejudicando todos os produtores. Outra coisa, os vendedores questionam a maneira como a fiscalização da Vigilância Sanitária é feita. A forma arbitrária com que eles agem acaba colocando em cheque a procedência do produto”, enfatizou.
Edvaldo Magalhães falou da necessidade de envolver a Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar do Estado do Acre (Seaprof) no debate. “Não se pode fazer uma fiscalização dessa de forma irresponsável, envolvendo todo mundo, aí não dá. Esse tipo de prejuízo que esses produtores estão tendo não vai ser reparado nunca, por isso precisamos ter cautela ao divulgar uma situação como essa. Nós temos que envolver a Seaprof nessa discussão, sabemos o quanto é importante oferecer todas as condições para que o pequeno produtor possa investir no açaí”, frisou.
Ao final da reunião o deputado Jenilson Leite, que presidiu a comissão, disse que solicitará uma reunião para a próxima terça-feira (12) com a presença dos produtores e de representantes da Vigilância Sanitária e da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa). “Essa divulgação da Vigilância Sanitária colocou a açaí num buraco que se nós não tomarmos nenhuma providência agora a situação vai ser difícil de reverter. Temos que chamar a Vigilância e a Semsa para um debate, para saber como todo esse processo de fiscalização foi realizado. Se o procedimento foi feito de maneira errada nós precisamos adverti-los, e eles precisam se retratar”, afirmou. Por Mircléia Magalhães. Agência Aleac.
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O presidente Lula nomeou nesta quinta-feira a advogada carioca Claudia Corrêa para uma vaga de juíza do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2).
Como mostrou o Radar, a jurista teve o apoio de petistas influentes como o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e a deputada Benedita da Silva, além da simpatia da primeira-dama, Janja.
Os concorrentes de Cláudia Corrêa na lista tríplice entregue a Lula pelos próprios integrantes do tribunal eram Alexandre Nogueira, do Espírito Santo, e Bruno Barata, também do Rio de Janeiro.
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O Ministério Público Federal instaurou recentemente um inquérito para discutir a reparação do governo da Suíça por participação na escravidão e em violações contra a comunidade de negros escravizados no Brasil nos séculos passados. De acordo com o órgão, o Instituto de Advocacia Racial e Ambiental (Iara) entrou com uma representação no MPF alegando a existência de indícios de eventual consentimento do governo suíço aos cidadãos do país que residiam e mantinham pessoas em condições de escravas em suas terras no território brasileiro, se beneficiando do contrabando de africanos e financiando negócios escravistas ao longo do XIX.
Segundo o MPF, para respaldar suas alegações que associam suíços à escravidão no Brasil, o Iara apontou possíveis elementos da pesquisa do historiador Hans Fässler, fundador do Comitê Suíço de Reparação da Escravidão, e também se referiu a estudos desenvolvidos pela historiadora Renata Azevedo Lima.
O inquérito foi instaurado a pedido do Procurador Julio José Araujo Junior.
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Um discurso inesperado sobre a jornada de trabalho 6×1 chamou atenção nas redes. Em pronunciamento no Senado nesta semana, Cleiton Gontijo de Azevedo, conhecido como Cleitinho (Republicanos-MG), foi efusivo ao criticar o modelo atual. O senador compartilhou uma experiência pessoal com a penosa escala. “eu vi meu pai, que morreu agora neste ano, com 70 anos de idade, fazendo a escala sete por zero (…) O meu pai, sempre que chegava em casa, já se deitava para dormir, para acordar no outro dia para trabalhar. O meu pai não ia aos jogos de futebol quando eu jogava bola”, desabafou.
O parlamentar aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ainda criticou as recentes reformas previdenciária e trabalhista. “Já passou todas as reformas que precisava passar para ferrar com o povo (…) Por que não pode ter algo que beneficia o povo? (…) Fonte de riqueza é o trabalhador, é o empreendedor, é o empresário. Fonte de despesa somos nós”, disse.
Nas redes, internautas brincam com o “chá revelação ideológico” de Cleitinho, que fez um discurso aliado ao dos colegas de esquerda. A PEC que limita a escala de trabalho a 36 horas semanais é, inclusive, de autoria da deputada Erika Hilton (PSOL-SP).
https://x.com/caio_1946/status/1856667219406577919
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