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Evacuação da ONU no Haiti, polícia ataca reduto do líder de gangue ‘Barbecue’ | Notícias das Nações Unidas

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7 meses atrásem
As Nações Unidas ordenaram a evacuação do seu pessoal da capital do Haiti, Porto Príncipe, à medida que os confrontos entre gangues armadas, a polícia e civis armados com facões se intensificaram nos últimos dias.
Um helicóptero da ONU transportou na segunda-feira evacuados – 14 de cada vez – da capital para a cidade de Cap-Haitien, no norte, com alguns programados para voar para fora do país. Isto ocorre depois dos principais aeroporto em Porto Príncipe foi fechado devido a voos comerciais atingidos por tiros durante pousos e decolagens no início deste mês.
A ponte aérea também inclui embaixadas estrangeiras e outras agências de ajuda humanitária, disseram fontes diplomáticas e de segurança à Al Jazeera.
Uma aeronave C-130 da Força Aérea dos Estados Unidos pousou no aeroporto da capital Porto Príncipe no domingo para transportar diplomatas americanos que receberam ordem de deixar a embaixada dos EUA, disse o Comando Sul dos EUA.
A maioria das embaixadas estrangeiras está agora efectivamente fechada, com o pessoal limitado a um punhado de altos funcionários e elementos de segurança.
Num comunicado, a ONU disse que estava “adaptando as suas operações”, com alguns funcionários a mudarem-se para partes mais seguras do país e outros a deixarem o Haiti, mas continuando a trabalhar remotamente.
“As Nações Unidas não vão sair do Haiti. Nosso compromisso com o povo haitiano permanece inabalável”, disse Stephane Dujarric, porta-voz do secretário-geral da ONU, em comunicado.
“Estamos reduzindo temporariamente nossa presença na capital”, acrescentou. “Os programas humanitários críticos em Porto Príncipe, bem como o apoio ao povo e às autoridades haitianas continuam.”
Os Médicos Sem Fronteiras, conhecidos pelas suas iniciais francesas MSF, também anunciaram no final da semana passada que estavam suspendendo cuidados intensivos em Porto Príncipe, ao acusar a polícia de atacar seus funcionários e pacientes, incluindo ameaças de estupro e morte.
“Cada dia que não conseguimos retomar as atividades é uma tragédia, pois somos um dos poucos prestadores de uma ampla gama de serviços médicos que permaneceram abertos durante este ano extremamente difícil”, disse Christophe Garnier, diretor da missão de MSF no Haiti.
A Food for the Poor (FFTP), que administra programas de alimentação no Haiti, disse que não era mais capaz de fazer entregas regulares de alimentos devido a perturbações de gangues, observando o fechamento do aeroporto e os bloqueios de estradas de gangues que tornam o acesso aos principais portos marítimos “extremamente perigosos”. ”.
Embora a polícia tenha feito “bons esforços para responder aos avanços das gangues”, o diretor da FFTP Haiti, Mario Nicoleau, disse estar preocupado com o acesso ao combustível para os food trucks. “Ainda há filas para combustível nos postos, mas isso parece estar melhorando. Ainda há muitos tiroteios em diversas áreas todos os dias e as pessoas continuam a ser expulsas dos bairros”, acrescentou.
‘Grandes operações’ contra gangues
Uma missão de segurança de 430 homens apoiada pela ONU, composta maioritariamente por polícias quenianos, que foi enviada em Junho para apoiar o departamento de polícia do Haiti, com falta de pessoal, defendeu o seu papel face às críticas públicas à sua “gestão da actual situação de segurança no meio de um aparente aumento na violência”. atividades de gangue”.
Em mensagem no domingo no X, a Missão Multinacional de Apoio à Segurança no Haiti (MSS) disse “grandes operações” estavam em andamento num reduto de gangues na área de Delmas, na capital, controlado por um notório líder de gangue e ex-policial, Jimmy “Barbecue” Cherizier. O líder da gangue apareceu mais tarde nas redes sociais para dizer que havia “esmagado” o ataque policial e permanecia foragido.
Os recentes desenvolvimentos no Haiti deixaram muitos haitianos a questionar o papel do MSS e a forma como lida com a actual situação de segurança, no meio de um aparente aumento nas actividades dos gangues.
MSS permanece inabalável em sua missão de apoiar a Polícia Nacional do Haiti (HNP) no combate a gangues,… pic.twitter.com/NuL3qWJkpf
— Missão Multinacional de Apoio à Segurança no Haiti (@MSSMHaiti) 24 de novembro de 2024
Lionel Lazarre, porta-voz adjunto da Polícia Nacional do Haiti, não retornou mensagens para comentar.
A ONU estima que pelo menos 220 pessoas, incluindo 115 membros de gangues, foram mortas em mais de uma dúzia de ataques coordenados entre 11 e 19 de novembro, que tinham como objetivo forçar o governo a renunciar, de acordo com um relatório confidencial da situação da ONU obtido pela Al Jazeera.
Estima-se que 20 mil pessoas foram forçadas a fugir das suas casas só na segunda semana de Novembro, segundo a Organização Internacional para as Migrações. No geral, mais de 4.500 pessoas foram mortas no Haiti até agora este ano, afirma a ONU. Outras 700 mil pessoas foram deslocadas pela violência no ano passado.
Crianças recrutadas
Um número sem precedentes de crianças foram recrutadas por gangues no Haiti, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) disse na segunda-feirasublinhando o agravamento da crise de proteção na ilha caribenha assolada pela violência.
Em um relatórioa UNICEF disse que o recrutamento de menores aumentou 70 por cento no ano passado.
Futuro incerto
O governo haitiano, apoiado pelos EUA e por outras nações caribenhas, apela ao Conselho de Segurança da ONU para autorizar o envio de uma operação de manutenção da paz em grande escala ao Haiti. Argumentam que o MSS liderado pelo Quénia carece de equipamento e de números para fazer a diferença e permanece muito abaixo dos 2.500 efetivos originalmente previstos para a missão.
“Esta não é apenas mais uma onda de insegurança; é uma escalada dramática que não dá sinais de diminuir”, disse Miroslav Jenca, secretário-geral adjunto da ONU para a Europa, Ásia Central e Américas, na semana passada, numa reunião do Conselho de Segurança da ONU para discutir a proposta de manutenção da paz.
Mas a Rússia e a China opõem-se a uma missão de manutenção da paz da ONU, acusando os EUA de não ouvirem a sociedade civil haitiana e dizendo que os esforços deveriam concentrar-se no fortalecimento da polícia haitiana.
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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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4 semanas atrásem
26 de maio de 2025
Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.
Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.
Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.
Amor e semente
Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.
Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.
E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.
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Cantos de agradecimento
E a recompensa vem em forma de asas e cantos.
Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.
O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.
Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?
Liberdade e confiança
O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.
Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.
“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.
Internautas apaixonados
O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.
Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.
“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.
“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.
Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:
Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok
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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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26 de maio de 2025
O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.
No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.
“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.
Ideia improvável
Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.
“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.
O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.
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A ideia
Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.
Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.
E o melhor aconteceu.
A recuperação
Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.
Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.
À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.
Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.
“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.
Cavalos que curam
Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.
Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.
Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.
“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”
A gente aqui ama cavalos. E você?
A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News
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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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4 semanas atrásem
26 de maio de 2025
Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.
O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.
O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.
Da tranquilidade ao pesadelo
Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.
Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.
A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.
Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.
Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.
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Caminho errado
Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.
“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.
Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.
Caiu na neve
Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.
Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.
Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.
“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”
Luz no fim do túnel
Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.
De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.
“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.
A gentileza dos policiais
Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.
“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.
Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!
Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:
Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni
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