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Merkel relembra infância, Putin e Trump em novo livro de memórias – DW – 21/11/2024

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Angela Merkel foi o chanceler mais antigo de um pós-guerra, unido Alemanhaganhando uma reputação de liderança calma e pragmática. Na quinta-feira, A hora publicou passagens de seu tão aguardado livro Liberdade. Memórias 1954-2021.
Aqui estão algumas das principais conclusões.
Sobre crescer na Alemanha Oriental
Nascida em Hamburgo, na então Alemanha Ocidental, em 1954, o trabalho de seu pai levou a família para Brandemburgo, na antiga Alemanha Oriental, quando ela era bebê.
Em seu livro, ela descreve a infância sob o Alemanha Oriental (RDA) ditadura como “uma vida constantemente no limite. Por mais despreocupado que o dia começasse, tudo poderia mudar em questão de segundos” se alguém ao seu redor saísse da linha.
“O Estado não teve piedade”, escreve ela, acrescentando que perceber quais limites não podiam ser ultrapassados era uma habilidade importante, mesmo para uma criança. “Minha abordagem pragmática me ajudou” nesse aspecto, diz ela.
O ex-chanceler escreve que apesar das tentativas da RDA de controlar totalmente seus cidadãosela manteve sua atitude despreocupada e passou a desdenhar a “mesquinharia, estreiteza de espírito, mau gosto e… falta de humor” do regime da Alemanha Oriental.
Ao se tornar a primeira mulher chanceler da Alemanha
Nas eleições federais alemãs de 2005, Merkel foi escolhida para representar o bloco de centro-direita CDU/CSU, entre outros, atual líder da CDU, Friedrich Merz.
Ela diz que encontrou “uma diferença entre teoria e prática” na aceitação de uma candidata feminina para chefe de governo. “Havia dúvidas sobre isso”, escreve ela, mesmo “entre as fileiras das mulheres” do seu partido.
Merkel explica então o desafio de enfrentar o então chanceler Gerhard Schröder e a sua reputação de ser “enérgico e inteligente”.
“Qualquer homem que desafiasse o chanceler… teria sentido o mesmo. Mas ser mulher, eu senti, definitivamente não era uma vantagem.”
Angela Merkel conversa com a DW
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Sobre Putin e Trump
Em um trecho da reunião Presidente russo Vladimir Putin na Conferência de Segurança de Munique de 2007, Merkel disse que Putin se apresentou como “alguém que estava sempre em guarda, com quem não se brinca e sempre pronto para revelar”.
Ela confirma uma história famosa de que Putin levou seu grande labrador para uma reunião privada com ela. É bem sabido que um incidente anterior deixou Merkel com fobia de cães, mas Putin negou ter feito isso de propósito para intimidá-la.
Ela também diz que ele costumava chegar atrasado com o objetivo de fazer as pessoas esperarem.
“Você poderia achar tudo isso infantil, repreensível, você poderia balançar a cabeça diante disso”, mas isso não tornou a Rússia menos importante no cenário mundial, diz o ex-chanceler. Ela continua descrevendo-o como singularmente preocupado com os Estados Unidos, como se ansiasse pelos dias da Guerra Fria.
Merkel também lança alguma luz sobre seu infame primeiro encontro com Presidente dos EUA, Donald Trump em 2017. Um incidente se tornou viral nas redes sociais em que Merkel pareceu pedir a Trump que apertasse a mão para tirar uma foto, e ele a ignorou.
Momento estranho de aperto de mão entre Merkel e Trump
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Ela escreve que ele parecia não entender seu pedido e então a bombardeou com perguntas sobre como crescer sob uma ditadura.
Ele ficou fascinado pela “minha formação na Alemanha Oriental e pelo meu relacionamento com Putin. Ele estava claramente muito fascinado pelo presidente russo”, diz Merkel, acrescentando: “Nos anos que se seguiram, tive a impressão de que fui cativado por políticos com personalidades autocráticas”. e tendências ditatoriais.”
Ela afirma que Trump passou o resto da primeira reunião criticando-a.
“Ele alegou que eu tinha arruinado a Alemanha ao acolher tantos refugiados em 2015 e 2016, acusou-nos de gastar muito pouco em defesa e criticou-nos por práticas comerciais injustas”, segundo Merkel.
Merkel sugere que Trump viu tudo através dos olhos de um magnata imobiliário e não pareceu entender a economia global interligadareclamando dos carros alemães nas ruas de Nova York.
“Estávamos conversando em dois níveis diferentes, Trump no nível emocional, eu no nível factual. Quando ele prestou atenção aos meus argumentos, foi principalmente para transformá-los em novas acusações”, diz ela. “Resolver as questões levantadas não parecia ser o seu objetivo.”
Sobre a oferta da Ucrânia à OTAN
No livro, Merkel admite estar hesitante em acelerar a candidatura de Kiev à adesão à NATO.
Ela descreve uma cimeira da NATO em 2008, em Bucareste, onde Ucrânia e as candidaturas da Geórgia para aderir à aliança estavam na agenda.
Merkel manifesta a sua preocupação com a relação de Kiev com a Rússia, embora o então presidente ucraniano, Viktor Yushchenko, tenha procurado laços mais estreitos com a Europa. Ela também afirma que, na altura, apenas uma minoria de ucranianos apoiava OTAN adesão, sublinhando a necessidade de os novos Estados da OTAN aumentarem a segurança geral de todos os membros.
Merkel tem enfrentado críticas dos ucranianos por ser demasiado indiferente na sua abordagem ao seu país. Ela escreve, no entanto, que permitir que a candidatura de adesão da Ucrânia fosse mantida foi um sinal claro para Putin sobre a posição do Ocidente.
Editado por: Sean M. Sinico
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Ufac apresenta delegação que vai para os Jubs 2025 — Universidade Federal do Acre

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27 de setembro de 2025
A Ufac, por meio da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão (Proex) e em parceria com a Federação do Desporto Universitário Acreano (FDUA), apresentou oficialmente a delegação que representará a instituição nos Jogos Universitários Brasileiros (Jubs) de 2025. O grupo, formado por cerca de 70 estudantes-atletas e técnicos voluntários, foi apresentado em cerimônia realizada na quadra do Sesi neste sábado, 27.
A equipe, que competirá no maior evento de desporto universitário da América Latina, levará as cores da Ufac e do Acre em diversas modalidades: handebol, voleibol, xadrez, taekwondo, basquete, cheerleading, futsal e a modalidade eletrônica Free Fire. A edição deste ano dos jogos ocorrerá em Natal, no Rio Grande do Norte, entre 5 e 19 de outubro, e deve reunir mais de 6.500 atletas de todo o país.
A abertura do evento ficou por conta da apresentação da bateria Kamboteria, da Associação Atlética Acadêmica de Medicina da Ufac, a Sinistra. Sob o comando da mestra Alexia de Albuquerque, o grupo animou os presentes com o som de tamborins, chocalhos, agogôs, repiques e caixas.
Em um dos momentos mais simbólicos da solenidade, a reitora da Ufac, Guida Aquino, entregou as bandeiras do Acre e da universidade aos atletas. Em sua fala, ela destacou o orgulho e a confiança depositada na delegação.
“Este é um momento de grande alegria para a nossa universidade. Ver a dedicação e o talento de nossos estudantes-atletas nos enche de orgulho. Vocês não estão apenas indo competir; estão levando o nome da Ufac e a força do nosso estado para todo o Brasil”, disse a reitora, que complementou: “O esporte universitário é uma ferramenta poderosa de formação, que ensina sobre disciplina, trabalho em equipe e superação”.
A cerimônia contou ainda com a apresentação do time de cheerleading, que empolgou os presentes com suas acrobacias, e foi encerrada com um jogo amistoso de vôlei.
Compuseram o dispositivo de honra do evento o deputado federal e representante da Federação das Indústrias do Estado do Acre (Fieac), José Adriano Ribeiro; o deputado estadual Eduardo Ribeiro; o vereador de Rio Branco Samir Bestene; o vice-presidente da Federação do Desporto Universitário do Acre, Sandro Melo; o pró-reitor de Extensão, Carlos Paula de Moraes; a diretora de Arte, Cultura e Integração Comunitária, Lya Beiruth; o coordenador do Centro de Referência Paralímpico e Dirigente Oficial da Delegação da Ufac nos Jubs 2025, Jader de Andrade Bezerra; e o presidente da Liga das Atléticas da Ufac, Max William da Silva Pedrosa.
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Ufac realiza 3ª Jornada das Profissões para alunos do ensino médio — Universidade Federal do Acre

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2 dias atrásem
26 de setembro de 2025
A Pró-Reitoria de Graduação da Ufac realizou a solenidade de abertura da 3ª Jornada das Profissões. O evento ocorreu nesta sexta-feira, 26, no Teatro Universitário, campus-sede, e reuniu estudantes do ensino médio de escolas públicas e privadas do Estado, com o objetivo de aproximá-los da universidade e auxiliá-los na escolha de uma carreira. A abertura contou com apresentação cultural do palhaço Microbinho e exibição do vídeo institucional da Ufac.
A programação prevê a participação de cerca de 3 mil alunos durante todo o dia, vindos de 20 escolas, entre elas o Ifac e o Colégio de Aplicação da Ufac. Ao longo da jornada, os jovens conhecem os 53 cursos de graduação da instituição, além de laboratórios, espaços culturais e de pesquisa, como o Museu de Paleontologia, o Parque Zoobotânico e o Complexo da Medicina Veterinária.
Na abertura, a reitora Guida Aquino destacou a importância do encontro para os estudantes e para a instituição. Segundo ela, a energia da juventude renova o compromisso da universidade com sua missão. “Vocês são a razão de existir dessa universidade”, disse. “Tenho certeza de que muitos dos que estão aqui hoje ingressarão em 2026 na Ufac. Aproveitem este momento, conheçam os cursos e escolham aquilo que os fará felizes.”
A reitora também ressaltou a trajetória do evento, que chega à 3ª edição consolidado, e agradeceu as parcerias institucionais que possibilitam sua realização, como a Secretaria de Estado de Educação e Cultura (SEE) e a Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM). “Sozinho ninguém faz nada, mas juntos somos mais fortes; é assim que a Ufac tem crescido, firmando-se como referência no ensino superior da Amazônia”, afirmou.A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, explicou a proposta da jornada e o esforço coletivo envolvido na organização. “Nosso objetivo é mostrar os cursos de graduação da Ufac e ajudar esses jovens a identificarem áreas de afinidade que possam orientar suas escolhas profissionais. Muitos acreditam que a universidade é paga, então esse é também um momento de reforçar que se trata de uma instituição pública e gratuita.”
Entre os estudantes presentes estava Ana Luiza Souza de Oliveira, do 3º ano da Escola Boa União, que participou pela primeira vez da jornada. Ela contou estar animada com a experiência. “Quero ver de perto como funcionam as profissões, entender melhor cada uma. Tenho vontade de fazer Psicologia, mas também penso em Enfermagem. É uma oportunidade para tirar dúvidas.”
Também compuseram o dispositivo de honra o pró-reitor de Planejamento, Alexandre Hid; o pró-reitor de Administração, Tone Eli da Silva Roca; o presidente da FEM, Minoru Kinpara; além de diretores da universidade e representantes da SEE.
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publicado:
26/09/2025 14h57,
última modificação:
26/09/2025 14h58
1 a 3 de outubro de 2025
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