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UNIFIL diz que militares israelenses forçaram entrada em base no sul do Líbano | Israel ataca o Líbano Notícias

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A missão de paz das Nações Unidas no sul do Líbano afirma que os tanques israelitas forçaram a entrada numa das suas posições, enquanto o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, disse à ONU para evacuar as suas tropas da área.
O incidente é o mais recente de uma série de violações e ataques das forças israelenses à Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL) nos últimos dias e ocorre no momento em que Israel expande seus bombardeios e ataques terrestres ao Líbano.
A UNIFIL disse num comunicado no domingo que dois tanques israelenses “destruíram o portão principal da posição e entraram à força na posição”.
Logo após a partida dos tanques, bombas explodiram a 100 metros (328 pés) de distância, liberando fumaça que se espalhou pela base e adoeceu o pessoal da ONU, fazendo com que 15 precisassem de tratamento apesar de usarem máscaras de gás, disse a UNIFIL. Não disse quem disparou os projéteis ou que tipo de substância tóxica suspeitava.
No seu relato dos acontecimentos, os militares israelitas afirmaram que combatentes do grupo armado libanês Hezbollah dispararam mísseis antitanque contra tropas israelitas, ferindo 25 deles. O ataque ocorreu muito perto de um posto da UNIFIL e de um tanque que ajudava a evacuar as vítimas sob fogo e depois recuou para o posto da UNIFIL.
“Não é invadir uma base. Não é tentar entrar numa base. Era um tanque sob fogo pesado, um evento com vítimas em massa, recuando para sair do perigo”, disse o porta-voz internacional dos militares, Nadav Shoshani, aos repórteres.
Num comunicado, os militares afirmaram que usaram uma cortina de fumo para dar cobertura à evacuação dos soldados feridos, mas que as suas acções não representavam perigo para a força de paz da ONU.
O incidente ocorreu horas antes do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, pedir à ONU que evacuasse a força de manutenção da paz das áreas de combate no Líbano.
“Chegou a hora de retirarem a UNIFIL dos redutos do Hezbollah e das zonas de combate”, disse Netanyahu numa declaração dirigida ao secretário-geral da ONU, Antonio Guterres.
O exército israelita “pediu isto repetidamente e encontrou repetidas recusas, o que tem o efeito de fornecer escudos humanos aos terroristas do Hezbollah”, acrescentou Netanyahu.
O primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, criticou a exigência de Netanyahu.
“O aviso que Netanyahu dirigiu a… Guterres exigindo a remoção da UNIFIL representa um novo capítulo na abordagem do inimigo de não cumprir as (normas) internacionais”, disse ele.
O Hezbollah nega a acusação de Israel de que utiliza a proximidade das forças de manutenção da paz para proteger os seus combatentes.
Ray Murphy, um antigo soldado da paz da UNIFIL, disse à Al Jazeera que “o uso de tanques, disparar contra e em torno dos postos da ONU e colocar de forma imprudente o pessoal da ONU em perigo é um acto deliberado e violento das forças israelitas”.
“De forma alguma isso pode ser atribuído ao Hezbollah. É uma decisão das forças israelenses de atacar as forças da ONU, os postos da ONU”, disse ele.
As forças de manutenção da paz da ONU são protegidas pelo direito humanitário internacional, observou Murphy.
“Eles não estão desempenhando um papel militar. Eles estão desempenhando um papel de paz. Estão a observar, estão a reportar, estão a tentar prestar assistência humanitária. Não há justificativa para este ataque às forças da ONU”, disse Murphy.
O enviado de Israel à ONU, Danny Danon, disse que “a insistência da ONU em manter os soldados da UNIFIL na linha de fogo é incompreensível”.
A UNIFIL foi criada em 1978 para monitorizar o sul do Líbano. Desde então, a área tem sido palco de conflitos persistentes, com a invasão de Israel em 1982, a ocupação do sul do Líbano até 2000 e a luta de cinco semanas contra o Hezbollah em 2006.
Israel e o Hezbollah começaram a trocar tiros quase diários em Outubro de 2023, depois de Israel ter lançado o seu ataque contínuo a Gaza. Mais de 2.100 pessoas foram mortas nos combates entre Israel e o Hezbollah, segundo as autoridades libanesas, principalmente nas últimas semanas, desde que Israel intensificou os seus ataques, e mais de 1,2 milhões de pessoas foram deslocadas.
Ataques às forças de paz da ONU
Até agora, cinco soldados da paz foram feridos numa série de ataques que atingiram posições e pessoal de manutenção da paz nos últimos dias, sendo a maioria dos ataques atribuídos pela UNIFIL às forças israelitas.
Na quinta-feira, a ONU manutenção da paz o chefe Jean-Pierre Lacroix disse ao Conselho de Segurança da ONU que “a segurança das forças de manutenção da paz está agora cada vez mais em perigo”. Ele disse que eles permaneceram em posição, mas as atividades operacionais foram praticamente interrompidas desde 23 de setembro e as forças de manutenção da paz ficaram confinadas na base. Trezentos também foram temporariamente realocados para bases maiores.
Os Estados Unidos e os países europeus exigiram que as forças israelitas parassem de disparar contra as forças de manutenção da paz. Na sexta-feira, o presidente dos EUA, Joe Biden, disse que estava “absoluta e positivamente” dizendo a Israel para parar.
No domingo, a primeira-ministra italiana Giorgia Meloni, normalmente um dos apoiantes mais veementes de Israel entre os líderes da Europa Ocidental, também reiterou a Netanyahu a “inaceitabilidade de a UNIFIL ser atacada pelas forças armadas israelitas”, de acordo com uma declaração do governo italiano.
Netanyahu disse no domingo no X que disse a Meloni que lamenta “qualquer dano causado ao pessoal da UNIFIL” no Líbano.
“Israel fará todos os esforços para evitar baixas da UNIFIL e fará o que for necessário para vencer a guerra”, disse Netanyahu.
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Ufac apresenta delegação que vai para os Jubs 2025 — Universidade Federal do Acre

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27 de setembro de 2025
A Ufac, por meio da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão (Proex) e em parceria com a Federação do Desporto Universitário Acreano (FDUA), apresentou oficialmente a delegação que representará a instituição nos Jogos Universitários Brasileiros (Jubs) de 2025. O grupo, formado por cerca de 70 estudantes-atletas e técnicos voluntários, foi apresentado em cerimônia realizada na quadra do Sesi neste sábado, 27.
A equipe, que competirá no maior evento de desporto universitário da América Latina, levará as cores da Ufac e do Acre em diversas modalidades: handebol, voleibol, xadrez, taekwondo, basquete, cheerleading, futsal e a modalidade eletrônica Free Fire. A edição deste ano dos jogos ocorrerá em Natal, no Rio Grande do Norte, entre 5 e 19 de outubro, e deve reunir mais de 6.500 atletas de todo o país.
A abertura do evento ficou por conta da apresentação da bateria Kamboteria, da Associação Atlética Acadêmica de Medicina da Ufac, a Sinistra. Sob o comando da mestra Alexia de Albuquerque, o grupo animou os presentes com o som de tamborins, chocalhos, agogôs, repiques e caixas.
Em um dos momentos mais simbólicos da solenidade, a reitora da Ufac, Guida Aquino, entregou as bandeiras do Acre e da universidade aos atletas. Em sua fala, ela destacou o orgulho e a confiança depositada na delegação.
“Este é um momento de grande alegria para a nossa universidade. Ver a dedicação e o talento de nossos estudantes-atletas nos enche de orgulho. Vocês não estão apenas indo competir; estão levando o nome da Ufac e a força do nosso estado para todo o Brasil”, disse a reitora, que complementou: “O esporte universitário é uma ferramenta poderosa de formação, que ensina sobre disciplina, trabalho em equipe e superação”.
A cerimônia contou ainda com a apresentação do time de cheerleading, que empolgou os presentes com suas acrobacias, e foi encerrada com um jogo amistoso de vôlei.
Compuseram o dispositivo de honra do evento o deputado federal e representante da Federação das Indústrias do Estado do Acre (Fieac), José Adriano Ribeiro; o deputado estadual Eduardo Ribeiro; o vereador de Rio Branco Samir Bestene; o vice-presidente da Federação do Desporto Universitário do Acre, Sandro Melo; o pró-reitor de Extensão, Carlos Paula de Moraes; a diretora de Arte, Cultura e Integração Comunitária, Lya Beiruth; o coordenador do Centro de Referência Paralímpico e Dirigente Oficial da Delegação da Ufac nos Jubs 2025, Jader de Andrade Bezerra; e o presidente da Liga das Atléticas da Ufac, Max William da Silva Pedrosa.
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Ufac realiza 3ª Jornada das Profissões para alunos do ensino médio — Universidade Federal do Acre

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2 dias atrásem
26 de setembro de 2025
A Pró-Reitoria de Graduação da Ufac realizou a solenidade de abertura da 3ª Jornada das Profissões. O evento ocorreu nesta sexta-feira, 26, no Teatro Universitário, campus-sede, e reuniu estudantes do ensino médio de escolas públicas e privadas do Estado, com o objetivo de aproximá-los da universidade e auxiliá-los na escolha de uma carreira. A abertura contou com apresentação cultural do palhaço Microbinho e exibição do vídeo institucional da Ufac.
A programação prevê a participação de cerca de 3 mil alunos durante todo o dia, vindos de 20 escolas, entre elas o Ifac e o Colégio de Aplicação da Ufac. Ao longo da jornada, os jovens conhecem os 53 cursos de graduação da instituição, além de laboratórios, espaços culturais e de pesquisa, como o Museu de Paleontologia, o Parque Zoobotânico e o Complexo da Medicina Veterinária.
Na abertura, a reitora Guida Aquino destacou a importância do encontro para os estudantes e para a instituição. Segundo ela, a energia da juventude renova o compromisso da universidade com sua missão. “Vocês são a razão de existir dessa universidade”, disse. “Tenho certeza de que muitos dos que estão aqui hoje ingressarão em 2026 na Ufac. Aproveitem este momento, conheçam os cursos e escolham aquilo que os fará felizes.”
A reitora também ressaltou a trajetória do evento, que chega à 3ª edição consolidado, e agradeceu as parcerias institucionais que possibilitam sua realização, como a Secretaria de Estado de Educação e Cultura (SEE) e a Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM). “Sozinho ninguém faz nada, mas juntos somos mais fortes; é assim que a Ufac tem crescido, firmando-se como referência no ensino superior da Amazônia”, afirmou.A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, explicou a proposta da jornada e o esforço coletivo envolvido na organização. “Nosso objetivo é mostrar os cursos de graduação da Ufac e ajudar esses jovens a identificarem áreas de afinidade que possam orientar suas escolhas profissionais. Muitos acreditam que a universidade é paga, então esse é também um momento de reforçar que se trata de uma instituição pública e gratuita.”
Entre os estudantes presentes estava Ana Luiza Souza de Oliveira, do 3º ano da Escola Boa União, que participou pela primeira vez da jornada. Ela contou estar animada com a experiência. “Quero ver de perto como funcionam as profissões, entender melhor cada uma. Tenho vontade de fazer Psicologia, mas também penso em Enfermagem. É uma oportunidade para tirar dúvidas.”
Também compuseram o dispositivo de honra o pró-reitor de Planejamento, Alexandre Hid; o pró-reitor de Administração, Tone Eli da Silva Roca; o presidente da FEM, Minoru Kinpara; além de diretores da universidade e representantes da SEE.
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publicado:
26/09/2025 14h57,
última modificação:
26/09/2025 14h58
1 a 3 de outubro de 2025
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