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Bitcoin vai subir mais? Veja o que esperar e saiba como investir na criptomoeda

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Pouco mais de um mês após bater pela primeira vez o valor de US$ 75 mil no dia da vitória de Donald Trump para seu segundo mandato, o bitcoin chegou a US$ 106 mil após o novo presidente dos EUA sinalizar que o país criará uma reserva estratégica nacional da criptomoeda.

+ Como investir em criptomoedas pela bolsa e qual o valor mínimo?

Especialistas procurados pelo site IstoÉ Dinheiro explicam, no entanto, que as razões para a valorização de mais de 50% vão além das falas de Trump. “O bitcoin está em tendência de alta desde sua criação. Já é um dos 10 ativos mais valiosos do mundo apenas 15 anos após a primeira transação”, diz o diretor de comunicação e especialista cripto do Bitybank, Israel Buzaym. “Para 2025, não seria surpresa se ele atingisse os 150 a 200 mil dólares.”

A valorização expressiva do bitcoin no longo prazo ocorre, segundo o especialista, por características como sua descentralização e escassez. Diferente das moedas nacionais, as criptomoedas não possuem um banco central capaz de interferir sobre sua cotação, que depende apenas da sua demanda. Ao mesmo tempo, o bitcoin é uma moeda digital programada para ser finita. Assim como o ouro, eventualmente ele estará totalmente “minerado”.

O crescimento do bitcoin ao longo de seus 15 anos não foi todavia ininterrupto. “Historicamente, o bitcoin segue um padrão de três anos positivos seguidos de um ano negativo. A manter-se esse ciclo, pode-se esperar que a alta perdure ao longo de 2025”, explica o diretor de gestão da Hashdex, João Marco Cunha.

Halving e ETFs também contribuíram

Outro evento a impulsionar uma valorização expressiva em 2024 foi o chamado “halving” do bitcoin, um fenômeno que ocorre, em média, a cada quatro anos, quando 210 mil blocos de bitcoin são minerados na blockchain. Historicamente, estes momentos são seguidos por uma alta do ativo.

“Mineração”, neste caso, é o nome dado ao processo de adição dos bitcoins à rede blockchain, feito por meio de computadores avançados que resolvem problemas matemáticos, com o consumo de grandes quantidades de eletricidade — segundo a Administração de Informação de Energia dos EUA (EIA, na sigla em inglês), cerca de 2,3% da energia do país em 2023.

Em 2024, o halving do bitcoin aconteceu em abril. Antes disso, o último havia ocorrido em 2020, ano em que o ativo valorizou mais de 300%.

Outro impulso para a valorização das criptos é o aumento da sua adesão por agentes do mercado financeiro e empresários. Esse crescimento é observado no surgimento de novos ETFs vinculados à criptomoeda e pela compra de criptomoedas por empresas como a MicroStrategy. Após abrir seu capital na bolsa de valores dos Estados Unidos, a empresa de software anunciou uma ampliação de suas reservas de bitcoin.

Bitcoin vai subir mais no longo prazo

Os especialistas consultados concordam que o bitcoin tende a apenas valorizar no longo prazo. No entanto, frisam que o crescimento não ocorrerá de forma contínua. “O bitcoin ainda guarda alguma correlação com ativos de risco tradicionais”, diz João Marco Cunha, da Hashdex. “Qualquer grande evento que impacte o apetite por risco dos investidores tende a impactar o bitcoin, juntamente com ações e outros ativos arriscados.”

Buzaym, do Bitybank, explica, no entanto, que o bitcoin hoje apenas é abalado por eventos de grande escala. “Notícias negativas de impacto global (guerras, pandemias) ou no mercado financeiro americano (que representa 70% do mercado financeiro mundial)”, exemplifica Buzaym. Como grande parte dos investidores já entendem que o bitcoin como desatrelado de ativos tradicionais, apenas estes grandes choques seriam capazes de provocar uma venda de suas posições.

É hora de investir em bitcoin?

“Costumo dizer que a melhor hora para comprar bitcoin era 5 anos atrás e isso deve continuar daqui a 5 anos”, diz Buzaym. “Ou seja, sempre é hora de acumular bitcoins e o investidor pode fazer isso usando a estratégia DCA, que consiste em fazer pequenos aportes semanais ou mensais independentemente do preço, para acumular frações”, completa.

“Para quem vai ficar um ciclo ou mais investido, a fase do ciclo na qual começou seu investimento é pouco relevante”, apoia Cunha. “Nesse sentido, é sim um bom momento para começar.”

No entanto, os especialistas destacam que a aplicação em bitcoin requer cuidados. Devido à forte volatilidade, é recomendável ter apenas uma fração pequena dos seus investimentos na criptomoeda. Com outras reservas, fica mais fácil evitar o risco de vendas em um momento de baixa.

Para investir em bitcoin, o caminho mais fácil e seguro é buscar veículos regulados, como fundos e ETFs. Alguns exemplos de ativos assim listados na bolsa de valores brasileira são o BITH11, o QBTC11 e o BTG Pactual Bitcoin 20 FIM. Por estarem listados em bolsa, é possível adquiri-los por meio de bancos e corretoras brasileiras.

Outra opção é investir diretamente na criptomoeda. Para isso, é necessário criar conta em uma corretora de criptoativos, as chamadas “exchanges”. Nesse caso, é importante pesquisar ainda sobre a reputação da exchange, para evitar cair em golpes.

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Ufac realiza 3ª Jornada das Profissões para alunos do ensino médio — Universidade Federal do Acre

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Ufac realiza 3ª Jornada das Profissões para alunos do ensino médio — Universidade Federal do Acre

A Pró-Reitoria de Graduação da Ufac realizou a solenidade de abertura da 3ª Jornada das Profissões. O evento ocorreu nesta sexta-feira, 26, no Teatro Universitário, campus-sede, e reuniu estudantes do ensino médio de escolas públicas e privadas do Estado, com o objetivo de aproximá-los da universidade e auxiliá-los na escolha de uma carreira. A abertura contou com apresentação cultural do palhaço Microbinho e exibição do vídeo institucional da Ufac.

A programação prevê a participação de cerca de 3 mil alunos durante todo o dia, vindos de 20 escolas, entre elas o Ifac e o Colégio de Aplicação da Ufac. Ao longo da jornada, os jovens conhecem os 53 cursos de graduação da instituição, além de laboratórios, espaços culturais e de pesquisa, como o Museu de Paleontologia, o Parque Zoobotânico e o Complexo da Medicina Veterinária.


Na abertura, a reitora Guida Aquino destacou a importância do encontro para os estudantes e para a instituição. Segundo ela, a energia da juventude renova o compromisso da universidade com sua missão. “Vocês são a razão de existir dessa universidade”, disse. “Tenho certeza de que muitos dos que estão aqui hoje ingressarão em 2026 na Ufac. Aproveitem este momento, conheçam os cursos e escolham aquilo que os fará felizes.”

A reitora também ressaltou a trajetória do evento, que chega à 3ª edição consolidado, e agradeceu as parcerias institucionais que possibilitam sua realização, como a Secretaria de Estado de Educação e Cultura (SEE) e a Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM). “Sozinho ninguém faz nada, mas juntos somos mais fortes; é assim que a Ufac tem crescido, firmando-se como referência no ensino superior da Amazônia”, afirmou.
A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, explicou a proposta da jornada e o esforço coletivo envolvido na organização. “Nosso objetivo é mostrar os cursos de graduação da Ufac e ajudar esses jovens a identificarem áreas de afinidade que possam orientar suas escolhas profissionais. Muitos acreditam que a universidade é paga, então esse é também um momento de reforçar que se trata de uma instituição pública e gratuita.”

Entre os estudantes presentes estava Ana Luiza Souza de Oliveira, do 3º ano da Escola Boa União, que participou pela primeira vez da jornada. Ela contou estar animada com a experiência. “Quero ver de perto como funcionam as profissões, entender melhor cada uma. Tenho vontade de fazer Psicologia, mas também penso em Enfermagem. É uma oportunidade para tirar dúvidas.”


Também compuseram o dispositivo de honra o pró-reitor de Planejamento, Alexandre Hid; o pró-reitor de Administração, Tone Eli da Silva Roca; o presidente da FEM, Minoru Kinpara; além de diretores da universidade e representantes da SEE.



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Enanpoll — Universidade Federal do Acre

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publicado:
26/09/2025 14h57,


última modificação:
26/09/2025 14h58

1 a 3 de outubro de 2025



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Ufac inicia 34º Seminário de Iniciação Científica no campus-sede — Universidade Federal do Acre

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Ufac inicia 34º Seminário de Iniciação Científica no campus-sede — Universidade Federal do Acre

A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propeg) da Ufac iniciou, nessa segunda-feira, 22, no Teatro Universitário, campus-sede, o 34º Seminário de Iniciação Científica, com o tema “Pesquisa Científica e Inovação na Promoção da Sustentabilidade Socioambiental da Amazônia”. O evento continua até quarta-feira, 24, reunindo acadêmicos, pesquisadores e a comunidade externa.

“Estamos muito felizes em anunciar o aumento de 130 bolsas de pesquisa. É importante destacar que esse avanço não vem da renda do orçamento da universidade, mas sim de emendas parlamentares”, disse a reitora Guida Aquino. “Os trabalhos apresentados pelos nossos acadêmicos estão magníficos e refletem o potencial científico da Ufac.”

A pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Margarida Lima de Carvalho, ressaltou a importância da iniciação científica na formação acadêmica. “Quando o aluno participa da pesquisa desde a graduação, ele terá mais facilidade em chegar ao mestrado, ao doutorado e em compreender os processos que levam ao desenvolvimento de uma região.”

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, comentou a integração entre ensino, pesquisa, extensão e o compromisso da universidade com a sociedade. “A universidade faz ensino e pesquisa de qualidade e não é de graça; ela custa muito, custa os impostos daqueles que talvez nunca entrem dentro de uma universidade. Por isso, o nosso compromisso é devolver a essa sociedade nossa contribuição.”

Os participantes assistiram à palestra do professor Leandro Dênis Battirola, que abordou o tema “Ciência e Tecnologia na Amazônia: O Papel Estratégico da Iniciação Científica”, e logo após participaram de uma oficina técnica com o professor Danilo Scramin Alves, proporcionando aos acadêmicos um momento de aprendizado prático e aprofundamento nas discussões propostas pelo evento.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 



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