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Tenho novidades para você: como se compara a versão dos EUA? | Televisão dos EUA

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8 meses atrásem
Callum Jones
“Bligue para Keir Starmer”, declarou um prisioneiro britânico libertado mais cedo da prisão mês passado. “Bem, ele disse mais do que isso”, brincou Charlie Brooker, apresentador convidado daquela semana no Have I Got News for You. “Mas sua sentença foi abreviada.”
Deixa risadas abafadas e gemidos. “Muito bom”, mentiu Ian Hislop, veterano capitão do time no antigo painel de comédia do Reino Unido. Quando uma mariposa foi vista voando pelo estúdio, Paul Merton, o outro capitão, brincou: “Acho que saiu do roteiro”.
Have I Got News for You, na metade de sua 68ª série, é uma instituição britânica. Na melhor das hipóteses, a franquia permanece cortante e sarcástica. Mas as instituições, por mais bem-sucedidas que sejam, atraem poeira. Mais de um punhado de seus mais de 600 episódios pareciam um pouco obsoletos, com a sátira afiada abrindo caminho para trocadilhos medianos e tomadas quentes.
Quando Have I Got News for You finalmente começou a ser exibido nos EUA em setembro, seus produtores tiveram uma oportunidade de ouro para assumir riscos, fazer algo diferente e se destacar na multidão.
No Reino Unido, a série vai ao ar nas noites de sexta-feira na BBC One – um elemento central do principal canal da emissora nacional, mas pouco propício para comédias inovadoras. Seu primo transatlântico tem saído nas noites de sábado na CNN: quase tão próximo do horário nobre quanto um show no meio da manhã em uma estação de metrô.
A sátira da TV americana está pronta para ser perturbada. O mais novo dos quatro apresentadores de chats noturnos da rede está no cargo há nove anos. Mesmo na TV a cabo, os executivos do Comedy Central passaram um ano escolhendo o “novo” apresentador do The Daily Show – e escolheu Jon Stewartsua âncora anterior por 16 anos, até 2015. Esses programas (particularmente The Daily Show sob Stewart) ainda são engraçados, mas raramente parecem novos.
Tenho novidades para você, fiz uma decisão astuta na contratação Roy Wood Jr.o ex-correspondente do Daily Show que foi a manchete do jantar dos correspondentes da Casa Branca do ano passadopara ser o anfitrião nos EUA, e contratando os comediantes Amber Ruffin e Michael Ian Black como capitães de equipe.
As pessoas por trás desta série dizem que ela “cai como uma luva” na CNN, lar de cobertura de notícias de última hora e discussões sérias em mesas redondas. Não tenho tanta certeza. Durante o primeiro episódio, um palestrante se perguntou em voz alta se um pinguim com mais de 200 descendentes conhecia Nick Cannon.
Uma isenção de responsabilidade pré-programa, que teria sido omitida erroneamente da transmissão do primeiro episódio, foi adicionada às pressas a tempo para o segundo. “Esta é a CNN”, começa. “Mas também NÃO é CNN.”
No início deste ano, a rede prometido uma “abordagem inteligente, boba, teimosa e ousada sobre as notícias da semana”: uma reencarnação americana de um programa britânico alimentado por um ciclo implacável de notícias ao longo da última década, desde a miríade de notícias do Brexit erros e erros e o extraordinário aumento Boris Johnson para um governo que desmoronou em menos de dois meses e um já confiável fluxo de gafes sob Keir Starmer.
Os EUA, tenho notícias para você, parecem menos apegados às notícias reais. Claro, ele cobre as últimas reviravoltas na campanha eleitoral presidencial – mas no fim de semana passado, 10 dias antes do dia da votação, os produtores encontraram tempo para uma rodada que analisou como Meryl Streep quase mudou seu nome e Greg Gutfeld. amor aparente da NWA.
Na semana em que Trump encurtou uma sessão de perguntas e respostas da campanha para dançar e balançar por 39 minutos no palco, Tenho novidades para você dedicou apenas 15 minutos à campanha. O resto do episódio atravessou Elton John usando uma velha rótula como colar, como o Papa Francisco já trabalhou como segurança e as complexidades da trama de Who’s Your Caddy?, um filme amplamente criticado de 2007 ambientado em um clube de campo estrelado por Big Boi e Lil. Wayne.
Aqueles que depois de morderem piadas políticas (o que não é um pedido irracional, já que milhões de pessoas vão às urnas) podem ficar desapontados. Os destaques desta série foram, em vez disso, um punhado de digressões, desde a zombaria justificável da afirmação do convidado e ex-congressista Adam Kinzinger de que ele se parece com Tom Cruise, até o painel contornando Wood para uma referência passageira à loção stripper.
As piadas de Dud escapam – lembrando como Kim Kardashian certa vez recebeu uma chave de vidro cerimonial para o inauguração de um banheiro na Times SquareWood apelidou-o de “chave para a merda” na semana passada – mas felizmente são poucos e raros.
Antes da estreia do show, Black expressou esperança teria espaço para evoluir para uma fera distinta. A química e a confiança raramente se materializam do nada; eles constroem ao longo de semanas e meses.
Enquanto o original Tenho novidades para você (que Wood será o apresentador convidado na próxima sexta-feira) foi desgastado pelo tempo, seu jovem primo americano ainda não teve tempo suficiente para se recompor. Questionado esta semana se o programa seria estendido além de sua exibição atual, um porta-voz da CNN “não tinha nada a compartilhar”.
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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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4 semanas atrásem
26 de maio de 2025
Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.
Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.
Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.
Amor e semente
Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.
Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.
E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.
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Cantos de agradecimento
E a recompensa vem em forma de asas e cantos.
Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.
O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.
Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?
Liberdade e confiança
O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.
Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.
“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.
Internautas apaixonados
O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.
Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.
“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.
“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.
Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:
Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok
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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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4 semanas atrásem
26 de maio de 2025
O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.
No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.
“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.
Ideia improvável
Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.
“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.
O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.
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A ideia
Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.
Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.
E o melhor aconteceu.
A recuperação
Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.
Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.
À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.
Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.
“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.
Cavalos que curam
Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.
Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.
Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.
“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”
A gente aqui ama cavalos. E você?
A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News
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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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4 semanas atrásem
26 de maio de 2025
Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.
O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.
O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.
Da tranquilidade ao pesadelo
Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.
Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.
A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.
Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.
Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.
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Caminho errado
Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.
“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.
Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.
Caiu na neve
Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.
Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.
Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.
“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”
Luz no fim do túnel
Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.
De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.
“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.
A gentileza dos policiais
Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.
“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.
Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!
Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:
Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni
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